Programação AGOSTO
"Cajazz & Umblues" com Jefferson Gonçalves e Bittencourt Duo unem jazz, blues e MPB com técnica impecável e muita inovação musical. Jefferson Gonçalves, consagrado gaitista brasileiro com reconhecimento internacional, se junta à percussão criativa e à revolucionária guitarra híbrida dos irmãos Júlio e Luciano Bittencourt. O trio apresenta um repertório sofisticado com releituras de clássicos como "Arrasta Pé Alagoano" de Hermeto Pascoal, "Come Home Baby" de Mel Tormé e "Nada Será Como Antes" de Milton Nascimento e Ronaldo Bastos, em performances que destacam a virtuosidade dos músicos e sua capacidade de diálogo entre diferentes linguagens musicais.
O
Governo Federal, Ministério da Cultura, Governo do Estado do Rio de Janeiro e
Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através
da Política Nacional Aldir Blanc, têm o prazer de apresentar o espetáculo
"Cajazz & Umblues" com Jefferson Gonçalves e Bittencourt Duo. O
projeto traz duas apresentações gratuitas que unem jazz, blues e MPB com
técnica impecável e muita inovação musical, promovendo acessibilidade cultural
e inclusão social nas cidades do Rio de Janeiro e Itatiaia. Jefferson
Gonçalves, consagrado gaitista brasileiro com reconhecimento internacional, se
junta à percussão criativa e à revolucionária guitarra híbrida dos irmãos Júlio
e Luciano Bittencourt. O trio apresenta um repertório sofisticado com
releituras de clássicos como "Arrasta Pé Alagoano" de Hermeto
Pascoal, "Come Home Baby" de Mel Tormé e "Nada Será Como
Antes" de Milton Nascimento e Ronaldo Bastos, em performances que destacam
a virtuosidade dos músicos e sua capacidade de diálogo entre diferentes
linguagens musicais. O projeto tem compromisso com a acessibilidade, oferecendo
equipe especializada e áreas reservadas para pessoas com deficiência.
Cartola, Nelson e Noel serão cantados e
contados pelos artistas Reizilan Neto, Rose Maia e Marília Trindade Barboza que
farão uma viagem nas músicas e nas histórias das vidas desses que são três dos
maiores compositores da Música Brasileira. Nesse projeto inédito teremos a voz
e violão de Reizilan, o canto singular e o carisma de Rose Maia e a escritora e
Jurista Marília Trindade Barbosa com seu conhecimento das histórias desses
grandes homenageados.
Black Trio BR iniciou
suas atividades em 2018 no programa de televisão Os Melhores Anos de Nossas
Vidas, na Rede Globo, onde o trio fazia parte da banda musical presente em
todos os episódios da temporada do programa. Em 2019 gravou um álbum com Baco
Exu do Blues e em 2022 participou do DVD Meu Nome é Thiago André, do cantor
Thiaguinho. Ainda em 2022 o Black Trio BR lançou seu primeiro clipe da música
Olhos Coloridos, do compositor Macau e iniciou suas apresentações para o público.
O trio busca trazer em seus shows repertório de cantores e compositores pretos
da Música Popular Brasileira que são inspiração para todas as gerações, do
Cartola a Liniker.
O show do Black Trio
BR é voltado para arranjos de músicas de artistas pretos que são referência
para o grupo, como samba, pagode, forró, MPB, como Drão (Gilberto Gil), Nem um
dia (Djavan), As rosas não falam (Cartola), Intimidade (Liniker). E também música
brasileira instrumental como Amphibious (Moacir Santos).
A menina e o livro -
É uma contação de história sobre a importância e o incentivo à leitura. Tudo
começa com a menina Maria que detesta ler e estudar. Ao encontrar dentro de uma
mala velha, um livro gigante, ela fica curiosa e acaba por imaginar uma
aventura com personagens de nosso folclore como a Emília, o Saci e até a Cuca.
Um show intimista. A
voz de Claudia Carvalho, soprano, se põe a serviço de clássicos da música
popular mundial, acompanhada pelo violão de origem solista de Luiz Paulo Otta.
Os arranjos são
cuidadosamente elaborados, fruto da sólida formação de ambos, que mescla o
popular e o erudito.
Apresentamos um
repertório eclético de músicas nacionais e internacionais, passando por MPB,
bossa nova, jazz, clássicos franceses, Beatles e solos de violão.
O baterista, compositor, arranjador e produtor
Helbe Machado, com um suingue carioca inconfundível, sobe ao palco ao lado de
seu pai, o também baterista e compositor Cesar Machado, para o aguardado show
de lançamento de dois discos inéditos: Batuque de Dois e Sinergia. O espetáculo
celebra a força da criação em família e o encontro de gerações por meio da
música instrumental brasileira. O álbum Batuque de Dois apresenta composições
inéditas criadas a quatro mãos, revelando a intimidade rítmica e a cumplicidade
artística entre pai e filho, em um repertório que pulsa com brasilidade, sofisticação
e liberdade criativa. Na mesma noite, Helbe Machado lança também seu primeiro
disco solo, Sinergia, que reúne composições autorais e parcerias especiais. O
álbum destaca uma sonoridade inventiva e pessoal, costurada com maestria por
sua bateria expressiva e plural. O show será uma celebração da criatividade
compartilhada, das conexões musicais e da emoção de apresentar ao público duas
obras frescas e potentes, que se completam e se alimentam mutuamente — como
tudo o que nasce do afeto e da música.
No show Grandes Compositores
Brasileiros, Rogério Guimarães apresenta canções que fundaram os alicerces da
nossa música, citando autores como Ary Barroso, Dorival Caymmi, Noel Rosa,
Garoto, Cartola, Tom Jobim, Edu Lobo, Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto
Gil e outros. O espetáculo propõe um passeio pelas diversas eras do nosso
cancioneiro, com suas diferentes nuances e características, mostrando a riqueza
harmônica e melódica dessas composições. A apresentação de voz e violão pelo
compositor e arranjador Rogério Guimarães, inclui algumas composições autorais
inspiradas nos grandes mestres e busca honrar a tradição desse formato que é a
alma da música brasileira.
Mario da Silva,
Doutor em Música UNIRIO/Unicamp, é reconhecido no meio musical pelo seu empenho
em divulgar a produção brasileira para violão.
Produziu os álbuns
“Nova Música Brasileira”, “Música contemporânea brasileira desconstruída sob
encomenda” “Tu Tausan Tu Elve” e “Violão Expandido”.
Apresentou-se em festivais com destaque
para o The New York Guitar Seminar em Nova York (2012), Argentina, Alemanha,
Inglaterra, Itália, Finlândia, México, Noruega e Portugal.
Seu repertório dialoga com a dança
contemporânea, junto com a bailarina e coreógrafa Rocio Infante resultando nos
espetáculos Resíduo dirigido por Lu Grimaldi - Hattiesburg, Boston (2015) e
Nova York (2016). Atualmente no espetáculo Coleções da Rocio Infante Cia de
Dança, onde atua como intérprete e produtor musical.
Lançou seu quarto CD solo Violão
Expandido em 2018, com apresentações no Brasil e no The New York Guitar Seminar
em 2019. Realizou o documentário “Desvendando Violão Expandido” (2022) com
exibições no Rio de Janeiro, Nova York e Los Angeles além de ter sido incluído
na seleção oficial do 6th MusicFilm Festival.
A cantora e
compositora Clariá apresenta uma série de shows, a partir de agosto, até o fim
do ano - "Cantoras da Rádio" e que são sucessos até hoje, fazendo
parte da herança histórico-cultural brasileira e das memórias afetivas de
todos. Quem não tem uma música especial que marcou um momento na vida?
Importante ressaltar
que a MPB carrega uma diversidade de estilos e ritmos, refletindo a riqueza
cultural do país e promovendo a valorização das tradições regionais. Clariá
carrega em si a força de todas essas mulheres e as expõe através de sua voz
única.
Elas ajudaram a
popularizar a MPB, e Clariá faz do show uma celebração de sua importância
histórica e artística, reconhecendo o papel fundamental que tiveram na
construção da nossa identidade cultural. Mais do que um tributo, o show é
também uma forma de divulgar a riqueza da MPB para novas gerações.
Através de
interpretações sensíveis e cheias de alma, "Cantoras da Rádio" quer
manter viva e divulgar essa herança sonora. Cada canção é uma reverência à
força, à sensibilidade e ao talento dessas mulheres que cantaram e encantaram o
Brasil. O palco se transforma em um espaço de memória e renovação. Cantoras da
Rádio é, acima de tudo, um ato de amor à música brasileira e às mulheres que a
eternizaram.
O oboísta e compositor Harold Emert recebe de volta em sua cidade natal a
pianista brasileira Fernanda Canaud, que está lecionando em Portugal quando não
está se apresentando em toda a Europa como pianista solista.
O recital contará com a participação dos percussionistas brasileiros
Péricles Monteiro e Vania Santa Roza, e serão apresentadas obras de Alec
Wilder, Radames Gnattali, Eric Satie, Mario Lombardo e Harold Emert.
O espetáculo tem como
objetivo, além da contação da história, também o lançamento do livro “Somos
todos Responsáveis” que fala de uma cidade antes tranquila e organizada que foi
prejudicada pelo crescimento desordenado. Consequentemente passou a sofrer com
vários problemas: poluição do ar e sonora, lixos nas ruas e nos rios, entre
outros. Após uma noite de forte tempestade, que causou grandes prejuízos à
população, as pessoas se conscientizaram e começaram a mudar as suas atitudes.
Dircéa vai
apresentar, além de “Somos Todos Responsáveis” a história “Eu vou para Angola”,
onde um macaco muito sapeca, que vive na aldeia onde mora, apronta confusões
com o Barbeiro e com as pessoas do lugarejo, até encontrar um objeto que é seu
maior desejo e vai embora feliz da vida com o seu bem precioso.
Matí Lustman apresenta canções
de seu primeiro álbum solo, uma exploração sonora que funde gêneros folclóricos
argentinos com elementos do jazz e uma paleta instrumental diversa. Com mais de
10 anos de experiência musical, o JURUÁ oferece uma paisagem sonora que
percorre aires de zambas e chacareras até coplas, vidalas e milongas, com um
enfoque na riqueza tímbrica e rítmica. A instrumentação acústica e
eletroacústica é um elemento-chave neste álbum, com a presença de bateria,
contrabaixo, harpa celta e cavaquinho, que aportam texturas e cores sonoras
únicas.
Os
arranjos vocais, cuidadosamente desenhados, adicionam profundidade e
complexidade às composições. As métricas irregulares e as colorações tímbricas
diversas criam um entorno sonoro dinâmico e expressivo, enquanto as
polirritmias e deslocamentos adicionam um nível de complexidade e sofisticação.
A música do JURUÁ é um reflexo da riqueza cultural argentina, com imagens do
rio e paisagens litorâneas que se entrelaçam com a narrativa musical.
Este
álbum é uma viagem sonora pela essência da música argentina, com uma linguagem
musical que é ao mesmo tempo tradicional e contemporânea. A fusão de ritmos e
melodias tradicionais com elementos do jazz e a experimentação instrumental
cria um som fresco e autêntico, que convida a refletir sobre a identidade
cultural argentina e a beleza de suas paisagens naturais. Para esta
apresentação, será realizada uma versão acústica que responde aos começos do
projeto, de onde partiram as canções e como foram criadas inicialmente em um
encontro íntimo. Para complementar, serão compartilhadas outras canções que
inspiraram a obra e artistas da Argentina que marcaram o caminho deste
processo.
A banda surgiu no ano
de 2019 com Heitor Nascimento e Robson Riva com o intuito de misturar a música
brasileira (samba) com o funk dos anos 70, disco music, reggae e música
eletrônica. Com a formação de Heitor Nascimento (guitarra e voz), Robson Riva
(bateria e efeitos) e Chico Dutra na bateria, o trio promete uma viagem sonora
entre o analógico e o digital até os do atuais.
O pianista Luis Felipe Gama e a cantora Taís
Guerino se unem para apresentar um show intimista que conta com composições
autorais e releituras de icônicas canções da música brasileira. Além renomado
pianista da cena musical paulista, Luis Felipe é compositor, arranjador e
letrista. Parceiro de autores como Pablo Milanés, Guinga, Arrigo Barnabé,
Márcio Borges, Mauricio Carrilho, Chico César, Zeca Baleiro, entre vários
outros. Como instrumentista, tocou com músicos como Robertinho Silva, Chico
Batera e Natan Marques. Suas obras vêm sendo reconhecidas como pertencentes à
linhagem de compositores-orquestradores, remontando a Villa-Lobos, com
expoentes como Tom Jobim, Edu Lobo e Francis Hime. Taís Guerino, além de
experiente cantora é também compositora e letrista com importante atuação na
cena artística de Brasília, Goiás e Rio de Janeiro. Recentemente, compuseram
juntos a valsa “Não tem fim”, que integrará o repertório da apresentação.
O Duo Raquel - Villardi e Nascimento surgiu
durante a pandemia. Trabalhando juntas por vários anos, com a banda de MPB
Espelho D'água, de repente, a impossibilidade do encontro, aliada ao surgimento
dos primeiros convites para a realização de lives e de vídeos para shows
virtuais, deram origem a uma estreita parceria e a um volumoso trabalho, no
âmbito dos projetos "80 Homenagens Áureas" e "Homenagens
Áureas", ambos em homenagem a Áurea Martins, e, em seguida, no do projeto
"Tributos", que perdura até hoje.
O MPB em Piano e Voz, apresentado pelo
DUO RAQUEL -- Villardi e Nascimento, faz um recorte que abrange de clássicos a
outras maravilhas menos conhecidas da nossa MPB, num belo e diversificado
conjunto de canções que vão de Ari Barroso e D. Ivone Lara até Sueli Costa, Tom
Jobim e Chico Buarque, passando por Guinga, Fátima Guedes e Gonzaguinha, entre
tanto outros nomes importantes, em cuidadosos arranjos para voz e piano
acústico.
O apARTE Festival é um festival internacional de música de
câmara que reúne jovens talentos brasileiros e artistas europeus. Criado por
músicos que se conheceram em Salzburg, cidade natal de Mozart, o festival
promove concertos acessíveis ao público e oferece bolsas integrais a todos os
participantes, garantindo um espaço de excelência artística, troca cultural e
inclusão social.
O concerto de abertura do apARTE Festival celebra suas origens e
a conexão entre Brasil e Europa por meio da música de câmara: a obra de
Villa-Lobos representa o lugar do festival no Brasil, a "Sinfonia
Salzburg" de Mozart remete à cidade onde os idealizadores do projeto se
conheceram, e o Quinteto de Boccherini, primeira peça tocada juntos, evoca o
ponto de partida da iniciativa. O festival reúne jovens músicos brasileiros e
artistas internacionais, o evento oferece uma experiência cultural única,
promovendo a música clássica de forma acessível e contextualizada.
O apARTE Festival é um festival
internacional de música de câmara que reúne jovens talentos brasileiros e
artistas europeus. Criado por músicos que se conheceram em Salzburg, cidade
natal de Mozart, o festival promove concertos acessíveis ao público e oferece
bolsas integrais a todos os participantes, garantindo um espaço de excelência
artística, troca cultural e inclusão social.
O concerto
"Jovens Artistas do Festival" marca o primeiro momento do apARTE
Festival com jovens músicos selecionados de todo o Brasil por um júri
internacional. Surpreendendo pela qualidade técnica e artística, esses talentos
se apresentam lado a lado com artistas internacionais, compartilhando o mesmo
palco sem hierarquia entre professores e alunos, onde o aprendizado acontece
junto aos outros no palco, e não isoladamente na sala de aula. O festival reúne
jovens músicos brasileiros e artistas internacionais, oferecendo uma
experiência cultural única, promovendo a música clássica de forma acessível e
contextualizada.
Arariboia criado em 2023 é um grupo niteroense
dedicado à música instrumental. Formado por Anderson Maia (bateria), Archima
Monea (guitarra), Maurício Durão (teclado), Paulo Coutinho (contrabaixo) e
Roberto Stepheson (saxofone) o grupo se propõe a tocar músicas brasileiras e
estrangeiras com interpretações e arranjos próprios. Tem se apresentado em
diversos espaços de Niterói e do Rio de Janeiro, promovendo vibrantes encontros
musicais (jam sessions). Em 2024 teve como convidado especial, em apresentações,
o renomado gaitista e compositor Maurício Einhorn.
Em cabeças musicais
abertas, não há conflito geracional. Paulo Padilha e Kim Cortada são pai e
filho.
Neste show, dividem o
palco cantando e contando canções que remetem à memória afetiva da dupla, com
composições próprias e clássicos da música popular brasileira, que remetem à
relação de pai e filho.
A troca geracional
vem sendo cozinhada há tempos nesse caldeirão que une canções de ninar a batidas
de rap, passando pela MPB, samba e forró sem preconceitos e com sutileza.
Paulo Padilha,
compositor paulistano, ex baixista do grupo instrumental Aquilo Del Nisso, tem
30 anos de carreira, quatro álbuns solo lançados e canções gravadas por
artistas como Simone, Juçara Marçal, Daúde, Suzana Salles, Palavra Cantada,
Marcos Sacramento, entre outros,
Seu repertório
mistura tradição e contemporaneidade, com foco na crônica urbana.
Realiza turnês anuais
aos EUA desde 2014.
Kim Cortada faz parte
da dupla Kim e Dramma, apresentando hip hop experimental com influências de
música instrumental e eletrônica. A jovem dupla acaba de lançar o Álbum NODO
(No Ombro dos Outros) em todas as plataformas de streaming. Fazem parte da novíssima
safra autoral alternativa paulistana, aberta a misturas mil, sem fronteiras de
estilo.
Pai e filho não
forçam a barra para achar um território comum. Há pontos de contato naturais
entre os trabalhos, como a força da palavra e o cuidado com os arranjos.
O grupo PENA QUE VOA foi criado em
2024 para pesquisar e homenagear a obra e a história da cantora e compositora
Anastácia. Nomeado em homenagem ao álbum da artista lançado em 1977, “É Só Pena
Que Voa”, o projeto nasce do encontro entre 9 músicos/arranjadores da
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio).Movidos pela
contradição que reside no fato de Anastácia ser autora de centenas de
composições, porém não possuir a mesma projeção e reconhecimento que seus
parceiros compositores homens, o projeto deseja contribuir para a reparação
dessa história, resgatando sua obra e buscando visibilizar e fortalecer sua
importância. O grupo reúne as diferentes experiências e trajetórias
profissionais de cada participante em uma formação original e propícia às
releituras propostas. Os arranjos passeiam do forró ao rock, do baião ao
maracatu, buscando uma sonoridade contemporânea ao mesmo tempo em que reafirmam
a importância histórica e cultural desta vasta obra musical.
Este
repertório celebra a música para violão no século XX feita por mulheres
compositoras. O programa conta com obras de Violeta Parra (Chile), Maria Luisa
Anido (Argentina), Lina Pires de Campos (Brasil), Vera de Andrade (Brasil), Ida
Presti (França) e Jana Obrovská (República Tcheca).
As composições
possuem características da música popular latino-americana, além de influências
da música de concerto europeia. As obras selecionadas exploram a diversidade
musical e técnica do repertório feito para violão. Com este programa,
pretendemos dar visibilidade à obra de mulheres compositoras que merecem maior
reconhecimento por sua autenticidade e qualidade artística.
Lídia Quadros é
cantora, compositora, instrumentista, atriz e contadora de histórias.
Licenciada em Música/UFMG é Mestre em Educação e Cultura nas Organizações
Sociais e em Música e Cultura Popular pela/UFRJ.
A artista apresenta Batuquinho, um show musical infantil com Contação de Histórias e brincadeiras musicais que ressaltam o folclore e ritmos brasileiros. No repertório canções autorais e de domínio público interligadas pelas lendas brasileiras e ritmos regionais assim como boi bumbá e suas variações que são contextualizados com a narrativa da lenda do boi. As crianças interagem com o espetáculo através de brincadeiras musicais. Batuquinho reúne manifestações populares genuinamente brasileira.
O grupo Bebadafonte nasceu em 2019, na cidade do Rio de Janeiro. Fundado
por Hugo Penido (voz e cavaquinho) e Steveson Andrade (percussão), o grupo
surgiu com o intuito de evocar os belos sambas de outrora, muitas vezes caídos
no esquecimento. Valdir Ribeiro (percussão) e Gabriel Veras (violão),
compartilhando o mesmo desejo, chegaram para completar o time. O repertório do
grupo passeia pelas décadas de 20 até o fim dos anos 70, revivendo sambas de
mestres como Cartola, Nelson Cavaquinho, Noel Rosa e tantos outros, além de
composições próprias, naturalmente inspiradas na estética da velha guarda. O
projeto se concretizou e desde então o Bebadafonte tem se apresentado
constantemente e sempre com ótima aceitação do público, muitas vezes saudosos e
até mesmo carentes desta música tão genuína.
O
espetáculo homenageia Aniceto, Manacéia, Monarco e Candeia, quatro grandes
baluartes da Portela, trazendo um repertório único e pouco executado nos dias
de hoje.
Raphael dos Santos é um
multi-instrumentista que vem de uma família de músicos, começou a tocar violão
aos nove anos de idade, mostrando logo uma grande musicalidade. Ainda
adolescente já tocava em rodas de samba e desfile de Escola de Samba (GRES
União da Ilha do Governador).
Cursou Bacharelado em Violão (UFRJ),
tendo como professores, Marcello Gonçalves e
Graça Alan, ao mesmo tempo em que se
aprimorava em outros instrumentos como,
guitarra, piano e saxofone.
O virtuose violonista
Raphael dos Santos pretende levar o público carioca para um mergulho profundo
no mar da música instrumental brasileira, mar este formado por águas
tradicionais e também inovadoras.
Contando com
participações especiais, o show, “Do Regional ao Universal: Raphael dos Santos”
passeará pelo repertório tradicional para violão solo, até chegar a um
repertório inovador (com arranjos próprios) para a chamada Música Universal,
oceano onde Hermeto Pascoal é rei.
A trajetória da banda
Oyáladê tem início no Complexo da Maré, como desdobramento da parceria
construída com o projeto Mulheres ao Vento, ativo desde 2016. Desde os
primeiros espetáculos, a presença de uma banda feminina tocando ao vivo foi um
dos pilares da proposta artística, criando um ambiente potente de conexão entre
música, ancestralidade afro-brasileira e expressão coletiva.
"Força
Feminina" é um espetáculo musical da banda Oyáladê, um grupo feminino
afro-referenciado que celebra a força e a ancestralidade das mulheres por meio
da música. Com um repertório que mescla composições autorais e clássicos da
música popular brasileira, o show transita entre ritmos afro-latino-americanos.
O espetáculo conta com a participação especial de Lazir Sinval (Jongo da
Serrinha), e do coletivo Mulheres ao Vento (Complexo da Maré), trazendo à cena
a força da dança e da percussão como expressões de resistência e identidade.
As cantoras Mila Costa e Susana Dal Poz apresentam seus shows
“Canto do Uirapuru” e “Me Leva pro Ilê”
No premiado show “Canto do Uirapuru”, a cantora paraense Mila
Costa traz releituras inéditas de grandes clássicos da música Nortista. Ritmos
como marabaixo, carimbó e lundu Amazônico levam um momento de encantaria,
transportando o público para a Amazônia brasileira. Dentre as músicas do repertório, estão “Olhos
de Boto”, de Nilson Chaves, “Ao Pôr do Sol”, de Teddy Max e “Foi Boto Sinhá”,
do maestro Waldemar Henrique.
Já no show “Me leva pro Ilê” Susana Dal Poz presta uma homenagem
a compositores da Bahia, com releituras de músicas conhecidas do público, como
“Reconvexo”, de Caetano Veloso e “Baianidade Nagô”, de Evandro Rodrigues, e
traz novidades, como seu single “Me leva pro Ilê”. Tudo com a interpretação
delicada e característica da cantora, nesse espetáculo que já passou por Rio,
São Paulo e Portugal.