A cantora Dorina e Bia Aparecida estreiam o projeto ‘Mãe e filha’ em que cantam juntas sambas que contam suas histórias e celebram essa vivência privilegiada na cadência do dois por quatro que arrebata o Brasil. Em toda família, mãe e filha dividem um laço único. Isso não é novidade. Entretanto, com Dorina e Bia, esse laço se faz mais com mais texturas costuradas com o amor ao samba e à música brasileira. Se ao ninar a filha, a cantora Dorina cantava Clementina e Pixinguinha, hoje ao falar da mãe, Bia cita Luiz Carlos da Vila e Dominguinhos. Enquanto a mãe estudava novo repertório para os discos, a filha de 8 anos se apaixonava por Monarco, Aldir Blanc, Moacyr Luz, Dona Ivone Lara, Nei Lopes e Chico Buarque. Logo depois, as paixões por Beth Carvalho e por toda a geração do Cacique, incluindo Luiz Carlos da Vila e Almir Guineto são mais uma vez passadas de mãe para filha. Os momentos inesquecíveis são indissociáveis ao som que permeiam os afetos da vida. Como a primeira vez que Bia cantou em público e escolheu o quintal de Dona Neném, viúva de Manacéa, um dos fundadores da Portela. E, convenhamos, grande herança essa que Dorina constrói. Com sua carreira de quase trinta anos muito respeitada e celebrada no mundo do samba, apresentou à filha, muito nova, baluartes e menestréis da nossa cultura. Bia conheceu de perto Dona Ivone, Luiz Carlos da Vila, Aldir Blanc, Tia Maria do Jongo, Wilson das Neves, Wilson Moreira e Beth Carvalho. E, assim como a mãe, se encantou e continua se encantando e bebendo na fonte de tudo o que eles nos legaram. Tem gente que tem o samba como amigo, outros como professor, outros como reza. Estas Mãe e Filha têm o samba como família. Elas o abraçam e o celebram, como abraçam e celebram a vida
Dia 02/12
Quinta - 16h no teatro
Ingresso: R$ 40,00 / R$ 20,00
- não temos venda online e vendas a partir de Quinta 14h até 16h -
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