Programação NOVEMBRO
Bambas
de Saia é um projeto de ensino de instrumentos de percussão para todas as
idades onde os músicos são os próprios alunos. O projeto ensina a tocar:
pandeiro, tantã, tamborim, agogô, surdo, repique de mão, reco reco. No
repertório As Bambas de Saia apresentam clássicos do samba.
Criado em 2021, o
Leke é um grupo de músicos negros composto por instrumentos de cordas
friccionas, metais e madeiras. Nossa formação é incomum e os instrumentos
carregam a tradição da música de concerto. Assim, nosso objetivo é enegrecer
esses instrumentos e atuar por um viés decolonial democratizando o acesso a
arte, a conhecer e ouvir esses instrumentos havendo a identificação direta da
plateia com música negra brasileira. Dessa forma, nosso o repertório é voltado
para músicas afro-brasileiras, enaltecendo a ancestralidade com pontos de
umbanda, samba, pagode, axé, entre outros.
Histórias da Dana: em Lendas Africanas _ é uma apresentação teatral
envolvente que leva o público a uma jornada mágica pelo rico universo das
tradições africanas. Dana, nossa carismática protagonista, guia a plateia
através de três contos emblemáticos que celebram a astúcia, a bravura e a
sabedoria. A narrativa começa com a Lenda de Anansi, o astuto aracnídeo que,
com sua esperteza, engana o poderoso leão para garantir a segurança de sua
aldeia. Em seguida, a história da Rainha Nzinga destaca a coragem e a determinação
de uma líder que luta pela liberdade de seu povo, desafiando colonizadores e
unindo tribos em uma resistência poderosa. Por fim, a belíssima lenda africana
Ubuntu, que aborda valores sobre cooperação, igualdade e respeito. Com uma
mistura vibrante de música, dança e interatividade, a apresentação não só
entretém, mas também educa, promovendo uma rica compreensão da herança cultural
africana. "Histórias da Dana" é uma celebração da força, da união e
das histórias que moldam nossas vidas, convidando o público a refletir sobre
suas próprias jornadas e conexões.
Negadeza é uma percussionista e cantora nascida no Recife, criada em Olinda e radicada no Rio de Janeiro. Herdeira de um legado matriarcal do coco — patrimônio cultural nordestino —, é neta de Dona Selma do Coco e filha de Dona Aurinha do Coco. Iniciou sua carreira na infância, acompanhando a família em turnês pelo Brasil. Com mais de 30 anos de trajetória, tornou-se referência nacional no pandeiro e na percussão, atuando ao lado de artistas como Naná Vasconcelos, Gilberto Gil, Lenine e Lia de Itamaracá. Além de shows e oficinas no Brasil e no exterior, lançou em 2023 o single "Passareio" e o EP "Negadeza", com produção de Marcos Suzano. Recentemente, integrou a banda do relançamento do projeto "Olho de Peixe", apresentado no festival Queremos em 2024.
Dilma Oliveira é uma cantora
de voz grave aveludada, atua em palcos como no Beco das Garrafas em Copacabana,
Carioca da Gema na Lapa, Armazém São Joaquim em Santa Teresa, entre outros.
Está sempre em tournée na França cantando em casas de jazz e recentemente
participou de um projeto Urban Voice em Nantes e nos Istudio L'ermitege em
Paris levando o suingue Brasileiro. Semi-finalista do The Voice e participando
de outros programas de TV, Dilma é figura das mais (re) conhecidas, elogiadas,
prestigiadas e queridas de sua geração. Canta de tudo e muito, do samba da
Alcione e Benito di Paula à bossa nova do Beco, do forró da Feira dos Paraíbas
ao blues do Djavan, do jazz ao samba canção do Emilio Santiago aos clássicos de
Edith Piaf, como ‘La Vie Rose’ e até mesmo o clássico “El Tiempo Passa’ de
Mercedes Sosa.
Somando as suas
influências de música brasileira, a cantora e tecladista Analu Martins e o
violoncelista Líbano apresentam um show recheado de clássicos de compositores
negros brasileiros apresentados em arranjos surpreendentes. Um espetáculo que
promete emocionar a mostrar uma nova roupagem para músicas de artistas como
Djavan, Milton Nascimento e Gilberto Gil.
O Desdobrar das Histórias pretende
desenvolver, através das palavras e da dobradura de papéis, o encontro com o
universo mítico da criação do mundo das histórias e dos seres que o habitam. Ao
narrar e dobrar histórias, o que se almeja é alcançar o intrinsecamente humano:
a escuta, o acalanto, a acolhida, o ensinamento, a transmissão dos saberes e afetos,
patrimônios indeléveis da humanidade.
 Através da fruição dos contos
de tradição oral de matriz africana e afro-brasileira desejamos redesenhar a
marca identitária de nosso país múltiplo, vário, mágico, absolutamente rico em
sua diversidade. Assim, desdobramos veredas e papéis a fim de tornar palpável e
lúdico a magia do ato de escutar o outro para ser mais humano e inteiro. Unir
papel, voz, dobradura, sonho, beleza, olhos, magia, histórias e ouvidos é a
função d´O Desdobrar das Histórias.
Ana Neri é cantora, compositora, atriz e
educadora. Nascida e criada na Baixada Fluminense, iniciou sua trajetória
artística na infância, é multiartista que transita entre a música, a poesia e o
teatro. Sua arte reflete experiências pessoais e sociais, sempre trazendo reflexões
sobre a existência, o tempo e as emoções humanas, com uma trajetória marcada
pela profundidade e sensibilidade de suas composições, suas influências vão
desde a MPB e o pop até o lo-fi e a música cênica. Já fez da rua um palco, do
teatro uma casa, da voz um manifesto. 
A artista lança seu primeiro álbum autoral,
Recôndito, um trabalho intimista que transita entre a música popular brasileira
e a poesia contemporânea, explorando temas como lucidez, afetos e existência.
Sua produção se alimenta das experiências em ambiente periféricos, fazendo da
voz e da palavra caminhos de resistência, reflexão e esperança. Cada canção de
Recôndito é um fragmento de um diário secreto, escrito entre sombras e feixes
de sol. São relatos de um crescer, músicas escritas durante o sequestro da
vida.
Mundiá
é um termo popular da região amazônica que a banda carrega em seu nome que
significa encantar e/ou enfeitiçar. O Grupo tem sua origem em em 2016 na cidade
de Paraty/RJ e vem realizando shows e oficinas ao longo desses anos com a
intenção de difundir o legado da musicalidade amazônica no sudeste do Brasil e
no mundo viajando para Espanha e Portugal proporcionando um maior contato com a
cultura popular do norte brasileiro em sua diversidade.
O Grupo Resgate foi concebido em 15 de março de 2017, por
dois amigos clarinetistas, José Adriano e Robson Santos, com intuito de
divulgar e demonstrar a versatilidade do instrumento nas igrejas.   Logo após, em junho do mesmo ano, criaram o
Quarteto Resgate, formado por José Adriano, Robson Santos, Erick Braz e
Wonderlon Lima, quando realizaram a primeira apresentação oficial na Assembleia
de Deus em Nova Iguaçu.  
Posteriormente o Grupo passou a se apresentar com outras
formações camerísticas, como quinteto, sexteto e ensemble. Com essas
configurações participou de diversas apresentações das quais destacamos
Biblioteca Nacional de Música, Teatro do Clube Naval, Centro Cultural de Magé e
Escola Municipal Friendenreich.
Para além dos concertos o grupo tem como missão difundir a
clarineta no âmbito social, cultural, educacional e religioso, para levar ao
público a versatilidade da clarineta e a sua utilidade em bandas, orquestras,
trios, duos e outras formações.
Kekere Infâncias é um grupo de
artistas e educadores negros que atua desde 2018, promovendo ações de
valorização da cultura africana e afrobrasileira. O coletivo, que surgiu
durante o evento anual "21 Dias de Ativismo contra o Racismo", é uma
iniciativa do cineasta Sandro Lopes (em memória) e da produtora e educadora
Flávia Lopes. As principais linhas de atuação do Kekere são: Música, Contação
de Histórias e Teatro. Seus espetáculos já circularam por diversos museus,
centros culturais e teatros do Rio de Janeiro, como: as unidades Sesc, Museu de
Arte do Rio, MUHCAB, Teatro Ziembinski, Teatro Ruth de Souza, Centro de
Referência da Música Carioca, entre outros.
Passeando
por ritmos afrobrasileiros como jongo, coco, ciranda, ijexá e maracatu, Kekere
te convida a brincar, cantar e dançar neste show que celebra as músicas e
histórias pretas. Com composições autorais e outras da tradição, unimos nossas
vozes para dizer: "Somos gigantes miúdos brincando descalços no ilê."
Tradição
Suburbana é um projeto musical que nasceu no coração do subúrbio, mais
precisamente em Irajá, em 2024. Desde então foram realizados o show na Casa de
Luzia - RJ e 4 músicas gravadas que estão em lançamento.
No
show, Pablo da Silva apresenta 11 músicas autorais que perpassam por diferentes
referências ao imaginário suburbano carioca. A black music através do charme,
hip hop e funk se faz presente de forma moderna e orgânica, sem o uso de música
mecânica. Os bailes de dança de salão, o convívio comunitário pelas ruas, o
amor suburbano, espiritualidade, heranças da cultura bantu e tupinambá são
retratadas abrindo um espaço de reflexão sobre o passado histórico do
território e sua importância para a cultura carioca, alertando sobre a
existência de amor e vida no território suburbano.
Composta por 13
músicos, a formação instrumental peculiar da orquestra inclui viola brasileira,
guitarra, trompa, trompete, saxofone, tuba, percussão e voz. Essa combinação
cria uma tapeçaria sonora rica e contemporânea, mas com as raízes fincadas nas
tradições de matriz africana. O repertório é um tributo aos grandes griôs da
música, como Carlos Negreiros, Messias dos Santos, Délcio Teobaldo e Humberto
Balogun – este último, mestre dos tambores e ritmos afro-brasileiros que dá
nome à orquestra e foi professor de Pedro Lima na Maracatu Brasil - RJ.
"Estrelas de
Ébano - Um tributo às damas pretas do Jazz à Bossa Nova” é um show em tributo
às cantoras pretas que, com suas composições e sonoridades, transformaram a
história da música. Com uma proposta intimista e inspiradora, Débora Ondina,
cantora niteroiense, apresenta um repertório que revisita clássicos do jazz, do
samba e da bossa nova, mostrando como essas vozes ecoam em nós até hoje. O show
nasce a partir de uma jornada pessoal de Débora Ondina, aliada ao desejo de
realizar um show que falasse sobre histórias de mulheres pretas. A pesquisa
sobre as cantoras, repertórios e movimentos musicais surge em um momento de
reflexão sobre sua própria identidade, sobre apagamentos, sonhos e busca pela
ancestralidade. O show reflete um desejo pelo encontro, como cantora preta, com
a sensibilidade, a estética e a sonoridade de cantoras como Aretha Franklin,
Nina Simone, Elizeth Cardoso, Dolores Duran, Elza Soares, Ella Fitzgerald, Leny
Andrade, Alaíde Costa e outras que marcaram gerações e expressaram sensivelmente
sua resistência através da arte. O legado e a influência dessas mulheres pretas
na sociedade, em contextos de exclusão e constante luta por igualdade de
direitos, é fonte de inspiração para que cada mulher se sinta fortalecida e
encorajada a ir ao encontro dos seus sonhos e ocupar o lugar que desejar.
A Orquestra de Rua se inicia no ano de 2017 com jovens, impulsionados
pela vontade de fazer a música erudita se tornar popular nos olhos e nos
ouvidos de todos: iniciaram sua jornada na ideia de música em vagões de
trem/metrô e praças populares e se encontram hoje nos maiores Teatros
Municipais do Mundo todo. Da América Latina à Europa, a Orquestra já esteve em
intercâmbio com a Sinfônica de Essência, na Alemanha. Faz aparições e
apresentações com a Globo, no Estrela da Casa, Caldeirão do Mion e outros. Sua
última apresentação foi no encerramento do prêmio Rio de Letras 2025, no Teatro
Municipal.  
Do erudito ao Funk
Brasileiro, a Orquestra de Rua apresentará neste concerto em 65 minutos
inesquecíveis clássicos, sejam composições eruditas aos mais populares funks,
forrós e mpbs brasileiros. 
Nuang é uma menina que nasce no Reino de
Uthando, conectada aos valores do seu povo. A coragem e conexão com as suas
origens ajudam a ela e toda a sua comunidade a encontrar o caminho de volta,
quando enfrentam um terrível acontecimento. A jornada de Nuang nos leva a
fabular sobre a criação dos primeiros quilombos no Brasil, com o encontro com
os povos indígenas. "Nuang, caminhos da liberdade" é um espetáculo
para crianças, adolescentes e seus familiares, baseado no livro homônimo de
Janine Rodrigues. Toda a encenação é pensada com a integração da intérprete de
LIBRAS como 5a atriz, quebrando a separação costumeira entre estas
profissionais em demais espetáculos. Nuang é uma menina que nasce no Reino de
Uthando, conectada aos valores do seu povo, e é sequestrada e trazida para o
Brasil. A narrativa, entremeada por canções originais cantadas e tocadas ao
vivo com instrumentos brasileiro e africanos. A linguagem das máscaras no leva
ao encontro das personagens Bibi Ngawa, a avó professora de Nuang, o vilão
Mzungu, o colonizador, e Aruanã, o guardião da floresta. Em sua jornada para
encontrar o "caminho de volta" para si e para seu povo, Nuang vai se
reencontrar com a força da memória do seus ancestrais para reencantar a vida!
"Nuang" nos leva a fabular sobre a criação dos primeiros quilombos no
Brasil, com o encontro com os povos indígenas.
O
cantor e compositor Lucas Pedro convida o público para uma experiência sonora e
sensorial única com o projeto: "Quatro Estações". Este show especial,
que conta com a participação de convidados de destaque da cena musical, é uma
celebração poética dos ciclos da natureza e da vida humana, traduzidos em
melodias e letras emocionantes. No palco, Lucas Pedro apresenta um repertório
que costura obras autorais inéditas e releituras de canções consagradas, todas
cuidadosamente escolhidas para evocar o apelo temático de cada estação do ano:
Primavera, Verão, Outono e Inverno. O Espetáculo O show "Quatro
Estações" é estruturado como uma verdadeira viagem. Cada bloco musical é
dedicado a uma estação, explorando suas nuances emocionais e simbólicas.
Afrotelúricos nasceu em 2016. É um grupo de
pesquisa musical criado pela cantora, contadora de histórias e pesquisadora da
cultura afro-diaspórica Ana Rosa, que busca resgatar a essência de nossa
Ancestralidade por meio do canto, tradição oral, dança e percussão.
A proposta deste show será, apresentar um
resumo de toda a pesquisa que o grupo vem realizando ao longo de sua
trajetória, trazendo os cantos ancestrais, as histórias dos Vissungos (cantos
de escravizados de Minas Gerais que culminou no EP Cantos de Força), músicas
autorais, jongo, samba de roda fazendo uma homenagem especial aos grandes nomes
da música brasileira que são nossas referências como Clementina, Tincoãs,
Pixinguinha, Baden Powell e Juçara Marçal e outros.
Priscila G o u v ê a  i n i c i o u 
s u a j o r n a d a n a música ainda criança, explorando d i v e r s o s
estilos a t é s e e n c o n t r a r n o s a m b a - gênero que traduz sua e s s
ê n c i a artística e s u a i d e n t i d a d e m u s i c a l . 
Ao longo de sua trajetória, se apresentou e
m diversas c a s a s d e show, m a s c a n t a r n o b e r ç o d o s a m b a ,
o lendário Cacique de Ramos, e receber o diploma d e sambista d a s m ã o s d o
presidente da instituição foi um marco e m s u a c a r r e i r a . E m 2020,
Priscila viveu u m a experiência inesquecível no Samba-Enredo, c a n t a n d o
n o c a r r o d e s o m d a e s c o l a Inocentes de Belford Roxo, na Marquês d
e Sapucaí. Reconhecida pelo seu talento, foi contemplada c o m o Prêmio Funari
d e M ú s i c a a o Vivo e a Lei Aldir Blanc e m 2021. No ano seguinte, brilhou
na TV Record ao conquistar 100 jurados e ser finalista do programa "Canta
Comigo", o n d e recebeu o título d e "A Diva do Samba", além de
repetir o feito n o Prêmio Funarj de Música ao Vivo 2022. Em 2023, gravou seu
primeiro feat de s a m b a c o m o icônico Xande d e Pilares, e logo depois
realizou u m a parceria histórica a o gravar c o m o mestre Neguinho da
Beija-Flor, reforçando sua força e representatividade no gênero. Em 2024,
lançou seu primeiro audiovisual, "Um Pandeiro no Peito, Um Samba n a
Voz", celebrando s u a paixão pelo ritmo. Atualmente, Priscila Gouvêa
percorre d i v e r s a s c a s a s d e s h o w n o Rio d e Janeiro, levando a o
público presentações marcantes e cheias de energia, a c o m p a n h a d a d e u
m a equipe que garante uma experiência inesquecível
 


























