Programação da Semana

Programação Junho

 

                                         

                                                       Apresenta


Uma homenagem emocionada, com repertório que revisita grandes sucessos, como “Alvorada” (Hermínio Bello de Carvalho / Cartola / Carlos Cachaça), “Onde a Dor não Tem Razão”(Paulinho da Viola / Elton Medeiros) e “Pressentimento”. Canções menos executadas, (Elton Medeiros / Hermínio Bello de Carvalho) como "Amigo é Casa” (Hermínio Bello de Carvalho / Capiba) também estão no repertório. Nas instrumentais “Choro Negro” (Paulinho da Viola / Fernando Costa) e “Amarelinho” (Elton Medeiros / Teo de Oliveira), Nilze Carvalho traz seu cavaquinho inconfundível para deleite de todos. O instrumento é uma emoção à parte: construído pelo bombeiro-luthier Davi Lopes, as madeiras usadas em sua confecção foram sobras do incêndio que devastou o Museu Nacional em 2018. O documentário “Fênix: O Voo de Davi” (Globoplay) mostra o percurso das cinzas aos acordes, com idealização e direção de Vinícius Dônola / Roberta Salomone e direção musical de Paulinho Moska. Nilze Carvalho foi convidada para ser a madrinha do cavaquinho e Paulinho da Viola abençoou o violão. Um ciclo que se fecha em torno da música, da cultura e da resistência.


Intérprete de talento reconhecido por público e crítica do Brasil e do exterior, Clara Sverner teve sólida formação que se iniciou em São Paulo com o professor José Kliass. Aperfeiçoou-se mais tarde nos centros musicais mais avançados, como o Conservatório de Genebra, onde recebeu uma medalha de ouro, e o Mannes College of Music, de Nova Iorque. A discografia de Clara Sverner, que reflete sua estética apurada e seu espírito de vanguarda, consiste em mais de 27 títulos, distribuídos internacionalmente. Pelo selo Azul Music, Clara lançou seu novo álbum digital no dia 8 de março de 2024 - “Clara Sverner, Brahms e Fauré”.

Sobre este novo trabalho, a Revista Concerto (ed. abril/2024) publicou: "...Clara Sverner que, com toda sua experiência e conhecimento do piano, extrai dele uma leitura comovente, afirmativa, que evoca todo o espírito dramático da música sem abrir mão do caráter de cantiga que ela carrega. Em seguida, ela nos leva ao universo musical de Fauré, diferente do que de Brahms, mas em um diálogo que apenas a sensibilidade de uma grande intérprete sabe promover...”


O espetáculo musical Animal Pedra Semente estrelado pelo grupo Parampampam apresenta as aventuras da personagem Silvinha, uma criança que sai para desbravar o mundo. Vamos encontrando junto com ela os bichos, a terra, o mar, os perigos, o tempo, o afeto e a amizade. E, assim, descobrindo as grandezas e as miudezas que nos cercam.

Nessa trajetória musical e poética, ela se engrandece, se encanta e se transforma de uma forma brincante, leve, que conecta crianças grandes, pequenas e toda a família.

Um show para mexer com os sentidos, com o corpo e os imaginários.


Tenho Mais É Que Viver, é o projeto de Ananda Torres que partiu de uma pesquisa cuidadosa e contou durante seu processo com a participação de Cláudio Lins (filho de Ivan Lins). O show chegou aos palcos do Rio de Janeiro na forma de um show intimista e envolvente, em que Ananda toca e canta suas releituras para canções que vão muito além dos grandes hits e revelam ao público a imensidão artística, social e política da obra de Ivan e seus parceiros.


Jeff Gardner nasceu em Nova York e mora no Brasil há 20 anos. Estudou jazz com Jaki Byard, Charles Banacos, Don Friedman e John Lewis, piano cubano com Chucho Valdez, piano clássico com Ruth Schontal e Ivan Tcherepnin e harmonia com Nadia Boulanger. Ele se apresentou e gravou com Kenny Wheeler, Norma Winstone, Ndugu Chancler, Tony Dagradi, dentre tantos outros nomes expressivos da música instrumental.

Jeff já tocou em clubes e festivais em cinco continentes com sua própria banda e em piano solo, apresentando suas composições - uma mistura de ritmos brasileiros e latinos com jazz e música clássica contemporânea.

No show Piano Solo, Jeff Gardner apresentará um repertório de Jazz, Blues e Bossa Nova.


"O meu som é seu de perto”, é a nova turnê da cantora, compositora e instrumentista Monique Kessous, que celebra 15 anos de carreira fonográfica autoral em apresentação que conjuga intimismo, doçura e vigor. Neste show, cujo título foi retirado de um dos versos de “Coração", uma de suas canções mais reverberadas, somos todos parte deste som que embala e comove. Sua obra chega ao público em formato acústico e renovado, acompanhada pelo multi instrumentista virtuose Pedro Franco que adiciona novas cores à canções autorais de Monique, como “Eu sem você” e “Calma aí” (que fizeram parte de trilhas sonoras de novelas da TV globo), "Meu papo é Reto" (parceria com Chico César), e inéditas como a recém lançada "Caminho de quem passa"(parceria com Denny Kessous). O repertório traz também releituras já marcadas na voz de Monique, como "Bloco do Prazer", de Moraes Moreira e Fausto Nilo (gravada em seu segundo disco com grande repercussão), e novas versões para músicas compostas/ interpretadas por artistas como Rita Lee, Rodrigo Amarante, Elza Soares e outros. Monique Kessous e Pedro Franco, em "O meu som é seu de perto" são artistas com o coração na boca em cada canção que trazem para perto de todos nós.


A Orquestra de Violões da AV Rio realiza mensalmente, a série “Sarau da AV Rio”, no qual o violão é a estrela principal e mostrando o instrumento em suas diversas formas: o clássico, o flamenco, o contemporâneo, o violão no choro e no jazz. Para esta edição a atração convidada é a Camerata da AV-RIO.

A direção musical da orquestra na sua criação em 2009 até 2015 contou com a excelente atuação do violonista Felipe Rodrigues. Em 2015 foi substituído pelo violonista Klaus Grunwald, que também teve um desempenho excelente até fevereiro de 2024. A partir desta data passa a se chamar Camerata de Violões da AV-Rio, com o violonista, arranjador e regente Otavio Grangeiro como diretor musical.


Claudio Nucci se apresentará em Trio ao lado de Dri Gonçalves nos vocais e Rafael Lorga, na percussão, violão e voz. Ele traz boas novidades, pois Acaba de lançar pelo seu Selo independente, um EP (“Três Apitos”), em homenagem a Noel Rosa. Claudio também está presente com outros artistas, num belo Álbum lançado pelo selo Kuarup, para celebrar 80 anos do nascimento de Cacaso, poeta e letrista parceiro de Nucci e outros autores da MPB, falecido em 1987 aos 43 anos. O Trio vai mostrar algumas composições novas e que adiantam os novos movimentos do cantor e compositor paulista, sendo três com letra e música próprias: “Fechado Pra Roubada” e “A Mando do Amor” e “Viva Esse Forró”, mais duas parcerias que fez há pouco tempo, uma com letra de Luiz Fernando Gonçalves (“Minha Cidade”), outra com letra de Osório Santos (“Coração, Coração”). Vai interpretar ainda, canções de Chico César, Lô Borges, Lenine, Milton Nascimento, Rita Lee, Chico Buarque e Edu Lobo. E, claro, não poderão faltar os sucessos da carreira “Sapato Velho”, “Amor Aventureiro”, “Acontecência” e “Quero Quero”, além das canções emblemáticas do repertório do Boca Livre “Diana”, “Toada” e “Quem Tem a Viola”, citando a volta à cena do quarteto vocal, do qual Claudio é um dos fundadores.


A Camerata de Violões caracterizou-se, em sua trajetória, por interpretar majoritariamente compositores brasileiros; no DVD "Cordas Clássicas", seu novo projeto, a Camerata visita à obra de compositores europeus, como o francês Claude Debussy e o húngaro Béla Bartók, e latino-americanos, como o argentino Alberto Ginastera e o cubano Leo Brouwer, que se somam aos brasileiros Heitor Villa-Lobos e Lorenzo Fernandez. Cordas Clássicas traz ainda um inédito Quarteto de Cordas do também brasileiro Henrique Oswald. Finalmente, uma composição de Eduardo Gatto, ex-integrante da Camerata, mantém viva uma tradição que remonta aos primórdios da fundação do conjunto: a produção de material inédito, música do nosso tempo, fundamental para a existência desse tipo de formação.

Recriadas especialmente para a Camerata - atualmente um octeto de violões de 6, 7 e 8 cordas – estas oito obras, de escrita ousada e quase sempre atonal, compostas originalmente para orquestra sinfônica ou quarteto de cordas, ganham novas cores e possibilidades, que recompensam o imenso desafio técnico que sua adaptação e execução representam para o nosso instrumento.


Arraiá do Violúdico é um show interativo com brincadeiras originais embaladas por músicas regionais típicas e algumas autorais. No formato algumas crianças são chamadas no palco para pescar pedidos musicais como: Pula a Fogueira, Capelinha de Melão, Anunciação, o Balão Vai Subindo, Cai Cai Balão e outras. Através dessas canções, algumas danças e brincadeiras são propostas. Durante o show são cantadas também algumas canções do Violúdico bem “brincativas” para interagir bastante com o público.


Com 65 anos na música, a compositora, autora, cantora, arranjadora e violonista Irinéa Maria Ribeira apresenta o show especial do dia dos namorados, Cantando o Amor, onde cantará autorais e parcerias com amigos poetas. O repertório ainda conta com músicas de grandes compositores como Dolores Duran, Tom, Vinícius, Edu Lobo, Menescal, Carlos Lyra e Chico Buarque.


Bossa Nova Em homenagem aos 65 anos da Bossa Nova, comemorados em 2023, a cantora Áurea Martins e o cantor João Senise se reuniram em estúdio para celebrar uma das mais importantes parcerias da música: a união do cantor americano Francis Albert Sinatra com o compositor brasileiro Antônio Carlos Jobim, um dos fundadores do movimento. O resultado foi o álbum “Áurea Martins e João Senise celebram Sinatra & Jobim”, pela Mills Records, cujo show de lançamento será no Centro da Música Carioca, no dia 13 de junho, às 19h, dia em que Áurea completará 84 anos. 

Frank Sinatra e Tom Jobim gravaram, em 1967, o antológico álbum “Francis Albert Sinatra & Antonio Carlos Jobim”, um sucesso absoluto de crítica e de vendas, que ajudou a alavancar a carreira internacional do compositor brasileiro, tornando-o um dos artistas mais regravados no mundo, além de projetar internacionalmente a Bossa Nova, divulgando o Brasil de forma positiva no exterior.

Neste show inédito de lançamento do álbum,  os cantores apresentam novas versões das canções registradas por Sinatra e Jobim. Temas que marcaram gerações como “Garota de Ipanema”, “Dindi”, Água de Beber”, “Insensatez”, estão presentes no espetáculo.  Com direção musical e arranjos do premiado maestro Gilson Peranzzetta, cinco vezes vencedor do Prêmio da Música Brasileira, o show ainda conta com a participação de Alexandre Cavallo (baixo acústico) e Ricardo Costa (bateria).


Simone Mazzer em “Deixa ela falar” se constrói a partir da voz de corpos invisibilizados por serem fora do padrão. A figura de Simone — alta, gorda e poderosa — concentra em si o sentido do álbum e do espetáculo. Mas a cantora sempre soube que o show não poderia se limitar ao didatismo ativista antigordofobia. Seria redutor. Afinal, a arte atua na raiz e nas alturas, num lugar que transcende fins práticos imediatos — esse é o plano legítimo do ativismo, mas não da música ou do teatro. O próprio repertório — que conta com canções de artistas como Eduardo Dussek & Luiz Carlos Góes, Duda Brack & Iara Rennó, Ava Rocha, Capinan & Jards Macalé, Luisão Pereira, Edu Lobo & Vinicius de Moraes — dá sustentação necessária para que Simone alcance esse lugar. Mas há um momento fundamental do espetáculo no qual suas intenções se mostram de forma mais incisiva, quando ela declama um texto em primeira pessoa sobre uma menina que cresce oprimida pelas pressões do padrão.


Dhu Moraes, pela primeira vez em 54 anos de carreira, está protagonizando um show solo e inédito, com roteiro e a direção voltados para as músicas que fizeram parte da história e carreira. A adolescente que aos 16 anos integrou o grupo de meninas As Escarlates, nos anos 70, despontou no grupo vocal As Sublimes, também participou do musical Hair e integrou o grupo As Frenéticas. Na televisão, atuou em diversos programas, como Tenda dos Milagres, Sítio do Picapau Amarelo, Nada Suspeitos, Encantados, entre outros. Na música, seu mais recente trabalho é o DVD Duas Feras Perigosas.

O Canto da DHU tem vinte e três canções é dividido em três partes. A primeira, Sambas e Ancestralidade, Dhu Moraes canta O Morro Não tem Vez, Zé do Caroço, Opinião, Barracão, O Canto das Três Raças. A segunda parte, Romântico e Popular, estão Romântico, Onde Deus Possa me Ouvir, Catavento e lembranças de espetáculos musicais que a atriz e cantora participou no teatro. A terceira parte, Tempos Dançantes, relembra grandes sucessos da época disco das Frenéticas, prometendo levar o público de volta ao Dancing Days, no mesmo espaço, em pleno século XXI !

O Canto da Dhu representa o espaço, o lugar, o momento, a intimidade e ao mesmo tempo, a voz, o som, a música da cantora Dhu Moraes.


Formado por violoncelistas com larga experiência artística, Ji Yon Shim, Paulo Santoro e Ricardo Santoro se encontraram pela primeira vez em 1989, no Festival de Verão de São Paulo. Desde então, mantiveram contato em várias oportunidades nos palcos do Brasil e fora dele, mas nunca em forma de trio de violoncelos. No ano de 2019, trinta anos após o primeiro encontro, formaram o Trio Dauelsberg, em homenagem ao violoncelista Peter Dauelsberg, professor de relevante importância na carreira dos três músicos. Com um repertório que vai do clássico ao popular, o Trio Dauelsberg procura explorar toda versatilidade do violoncelo em composições originais e arranjos para a formação, já despertando o interesse de grandes compositores, tais como Dimitri Cervo (Brasil) e Anthony Patterson (Estados Unidos).

O concerto, com duração de 60 minutos, será comentado pelos músicos. Entre as músicas que serão tocadas, o Trio Dauelsberg apresentará cada obra, suas características e curiosidades, além de apresentar o autor que a compôs, bem como fatos importantes de sua carreira.





Canta Piá e Coloridos dividem o palco no dia 16 de junho em comemoração aos 17 anos do Centro da Música Carioca.

Canta Piá é um projeto de canto coral infantojuvenil formado por crianças e jovens entre 6 e 16 anos, que apresenta um repertório variado, buscando a relação com a ancestralidade e a natureza, através de canções que valorizam a cultura indígena e afro-brasileira. O coro é acompanhado por uma banda composta por piano, percussão e violão, em arranjos que buscam a brasilidade em suas mais diversas apresentações.

O Coloridos Coral é formado por adolescentes e jovens de várias regiões do Rio de Janeiro, com foco central na música vocal, na socialização saudável entre jovens e na diversidade. O projeto foi criado em 2018 e vem crescendo, se consolidando e expandindo horizontes, a partir do trabalho da equipe e do envolvimento dos jovens cantores, músicos e compositores. Neste show, traz em seu repertório, arranjos a duas, três e quatro vozes de músicas como Roda Viva de Chico Buarque, O Cantador, de Dori Caymmi e um medley de funks com arranjo dos coralistas João Cunha, Paulo Freitas e Luan Bento.


Em "Mãe de Tudo vol.Y", o artista Pablo Meijueiro, manifesta um mergulho intimista nas águas do inconsciente. Aproximando seu fazer de um minimalismo poético-musical-visual, dos elementos sugeridos em sonhos com seres encantados presentes na cultura popular brasileira. O trabalho, tem como principal característica, o diálogo entre gêneros e estilos musicais que transbordam do terreiro; como a cantoria, o samba, a ciranda, as doutrinas de tambor de mina, torés, e toadas de bumba meu boi. Exaltando o Brasil da cultura popular, das folias e folguedos, a arte e os rituais de cura, o acolhimento e a imaginação capaz de desenhar mundos onde é possível brilhar e criar em comunhão. Apresentando composições autorais que testemunham a palavra de grandes mestres, que conseguiram driblar a condição de exclusão imposta pela violência estrutural do estado, para criar outros sentidos e conexões entre o ser e o mundo, ancestralidade e futuro. Ressignificando as músicas gravadas no álbum, em conjunto com os músicos, João Werneck, no violão de aço, e Victor Hugo, na percussão.


Artista internacional nascido no Rio de Janeiro e atualmente residente na Espanha, Daniel Marques apresenta um espetáculo inédito com composições autorais para violão 7 cordas e quarteto de cordas. Estreando esse repertório no seu quarto álbum como solista, o violonista vem ao Brasil também para divulgar o primeiro violão flamenco brasileiro de 7 cordas. Construído através de uma modificação do modelo original criado por Paco de Lucía e seu luthier Antonio Morales Nogués, Daniel colaborou com Antonio nessa adaptação ao 7 cordas brasileiro. O álbum novo foi todo gravado com esse instrumento híbrido simbolizando o casamento da guitarra flamenca com a tradição brasileira. O projeto com o quarteto de cordas feminino liderado por Janaína Salles presta homenagem a mitologia feminina no mundo antigo. Ao contrário da referência comum enaltecendo a beleza da mulher, a Medusa expressa a força que petrifica, o mistério e o assombro. A sua força se impõe à distância, sua reputação afasta os que querem desafia-la. Só a astúcia de um herói pode estar a altura de desvendar seu enigma. A Medusa pode ser considerada um tipo de Esfinge.


No show, "Minhas Mulheres Tristes", Sara e Nina apresentam o sofisticado repertório do álbum gravado em 2021, e lançado nos formatos digital e LP em novembro de 2023. As canções são uma releitura de sucessos do samba-canção eternizados nas vozes de cantoras como Dalva de Oliveira, Maysa, Elza Soares, Linda e Dircinha Batista. Minhas Mulheres Tristes, celebra e revisita o repertório do samba-canção em homenagem à vozes femininas da época, trazendo uma perspectiva musical modernas para clássicos da música brasileira das décadas de 40 à 70, possibilitando que gerações diversas se engajem, seja através do resgate à memória ou pelo fresco dos arranjos no repertório. Sara e Nina atualizaram as canções ao incorporar suas vivências pessoais e artísticas na roupagem musical e dramática do repertório, aliando a importância do protagonismo LGBTQIA+ por duas draguen. Sara e Nina atualizaram as canções ao incorporar suas vivências pessoais e artísticas na roupagem musical e dramática do repertório. Acompanhadas por um power trio (baixo, teclados, bateria), o show conta com uma estética avermelhada pela paixão das letras das canções e com a reinvenção do glamour característico da época.


"O Fado no Brasil" é um espetáculo cativante que celebra a fusão da tradição emocional do fado português com a rica cultura musical brasileira. Sua estética oscila entre o nostálgico e o contemporâneo, oferecendo uma viagem sonora que evoca saudade, paixão e a ligação entre ambas as nações por meio da música. A performance explora a profunda influência do fado na música brasileira, mergulhando nas emoções intensas e na narrativa melancólica compartilhada. O espetáculo incorpora elementos que evocam tanto o fado tradicional quanto a riqueza da cultura brasileira.

Abrindo com performances de fados clássicos e canções tradicionais brasileiras, compartilhando temas de amor, saudade e esperança, a jornada continua com uma exploração mais profunda das semelhanças entre os dois estilos, enfatizando escalas melódicas e emotividade compartilhada. Uma celebração da herança lusitana ocorre com homenagens a artistas icônicos que moldaram a interseção do fado e da música brasileira. Inspirado pelas obras de Amália Rodrigues, Francisco José, Manoel Monteiro e artistas brasileiros que enriqueceram suas composições com drama, como Chico Buarque, o espetáculo oferece uma experiência única e emocionante para o público. "O Fado no Brasil" é uma celebração da conexão cultural entre Portugal e Brasil, ressaltando a capacidade da música de unir nações e criar um espaço onde emoções e histórias compartilhadas florescem.


O Quartessência vem desenvolvendo um árduo trabalho de pesquisa sobre a música instrumental brasileira produzindo novos arranjos e composições originais para quarteto de saxofones. O projeto chama-se “Música Brasileira para Quarteto de Saxofones”.

O repertório escolhido faz uma homenagem a compositores considerados pilares da música brasileira, tais como Anacleto de Medeiros e Ernesto Nazareth chegando a contemporâneos como Maurício Carrilho, Nailor Azevedo (Proveta), Lucas Porto e Vinicius Lugon. Destacam-se, ainda, os arranjos inéditos produzidos pelos integrantes do grupo: Vinicius Macedo e Denize Rodrigues.

O projeto Música Brasileira para Quarteto de Saxofones contribui para a preservação e manutenção da cultura musical brasileira realizando um amplo trabalho de resgate, divulgação e valorização desse repertório ao público.


Narrativas Indígenas: cantar e contar para acordar pretende reverberar contos que permeiam a memória dos povos originários. São contos de sabedoria, astúcia e coragem plenas de musicalidades. Ao som da voz falada e cantada percussões indígenas e de sucatas, a narrativa em tom performático conta com Chay Torres em duo com Yago Dullens, filho da narradora e compositor do projeto. A música autoral em samba, coco, ciranda dentre outros ritmos brasileiros, inspirada nos dois contos apresentados, um guarani: O roubo do fogo e um kamaiurá: A mulher que se casou com Iauaretê compartilhados por Daniel Munduruku e Kaka Werá. A partir de uma memória ancestral música com história e história com música convida a plateia a escutar, percutir, cantar e conhecer a riqueza da literatura indígena brasileira.


No Show "Segredo de Passarinho", que leva o nome do seu primeiro álbum recém lançado, Déborah Cecília revisita suas origens no interior da Bahia, inspirada pelo Movimento Armorial e tendo consigo também o registro de influências originárias, música caipira e nordestina.

Após apresentação com sucesso de público com banda completa em Maio, Déborah apresenta a versão mais intimista do show, onde o público poderá estar mais perto, ouvindo voz e violão com participações especiais, como se estivesse recebendo na sala de sua casa. 


O percussionista, multiinstrumentista, cantador, compositor, produtor musical, escritor, pesquisador e arranjador pernambucano Reppolho comemora seus 50 anos de carreira apresentando o seu show instrumental “Tribal Jazz” acompanhado por um power trio formado por: Carlito Gepe no baixo, Roberto Stepheson no Sax tenor/flauta e Leandro Freixo nos teclados.

O show reúne várias nuances da percussão de maneira visceral e cênica, resgatando e traduzindo influências do afro-jazz, jass-fusion e ritmos latinos caribenhos, misturados a ritmos afros e regionais brasileiros, incorporando novas batidas.

O repertório será baseado em músicas do cd instrumental “Dialetos”, e de álbuns anteriores, como “Tribal Tecnológico”, “Em Perfeita Vibração” e “Batukantu”. O destaque fica por conta das novas versões para os clássicos “Nanã” (Moacir Santos), “Caravan” (Dizzi Guillespe) entre outras.  


VIVA MELODIA”,  é o show que o cantor e compositor Humberto Effe, acompanhado do violonista e guitarrista Rafael Oliveira e o percussionista Gui Rodrigues, celebra a obra do poeta do Estácio, Luiz Melodia. Luiz Melodia é um dos mais completos, originais e icônicos artistas brasileiros. Desde seu falecimento em 2017, poucos lançamentos ou relançamentos fonográficos foram dedicados a sua obra, assim como esporádicos eventos, shows, Lives, etc., homenagearam esse grande artista.  Em 2023 quando o primeiro álbum de Melodia, “Pérola Negra”, fez 50 anos de lançamento, Humberto Effe e o guitarrista Gustavo Corsi retomaram o show VIVA MELODIA que estreou em 2019 e foi interrompido no ano seguinte com a pandemia.


O Quarteto do Rio é um grupo vocal e instrumental criado em 2016 pelos ex-integrantes do tradicional grupo Os Cariocas que fez história no Brasil, com o seu jeito marcante de harmonizar e interpretar. Formado por Eloi Vicente durante 22 anos, Neil Teixeira durante 21 anos e Fabio Luna durante 6 anos, Os Cariocas, foi idealizado por Ismael Netto, iniciando sua carreira na Rádio Nacional em 1946 e atingindo grande sucesso nos programas de auditório na era dourada do rádio.

Com a morte do maestro Severino em março de 2016, o grupo decidiu dar continuidade ao trabalho que vinha sendo feito. Sendo assim, resolveram seguir em frente agora com o novo nome: Quarteto do Rio. No repertório, o estilo Bossa Nova é revisitado apresentando belos arranjos vocais a quatro vozes. 




Alexandros Jusakos é Doutor em Artes Musicais pela Universidade Federico Chopin em Varsóvia, 
Polônia. Yvanka Milosevic, mestre em Performance Musical pela Universidade Chopin de Varsóvia. 
Realizaram mais de 300 concertos em diferentes salas musicais da América Latina, Europa e Ásia, 
incluindo o Teatro Nacional da Guatemala, Costa Rica e El Salavador, o Teatro Municipal de Santiago 
do Chile, o Odeon de Atenas, o Castelo Real de Varsóvia, o Centro Nacional de Artes de Pequim, China, 
etc.

O Quintal Mágico é um grupo formado por Bethi Albano, Lars Hokerberg, Dudu Godói com participação especial de Maria Clara, neta da Bethi e a brincante Gaia Sanvicente. O Quintal Mágico oferece uma apresentação musical que reúne três músicos em torno de um repertório da cultura popular brasileira, compartilhando toda sua diversidade de canções, danças e brincadeiras. Essa riqueza encontrada em cada canto do nosso imenso país, em suas festas, folguedos e tradições, é matéria prima na confecção de uma colcha de retalhos musicais. Durante a atuação, o grupo convida as crianças e suas famílias para brincar, dançar e cantar baião, coco, cacuriá, carimbó, bumba meu boi e cantigas infantis. À medida que o show acontece, brincadeiras e interações com o público são propostas, criando um espetáculo único a cada edição. Vivenciar essa riqueza musical é um presente sublime, contando sempre com a participação tão alegre e amorosa da plateia, com o brilho dos olhares que nos alimenta de esperança e com o carinho que recebemos em cada Quintal, ampliando e semeando cada vez mais música e a cultura popular brasileira!


































































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