Programação da Semana

Programação Junho

 


apresenta


Sexteto do guitarrista Rogério Guimarães une diferentes estilos em projeto que resgata o clima da gafieira.

O repertório traz o que há de mais representativo da boa música brasileira. O roteiro mapeia compositores dos anos 1930, quando começa a chamada Era de Ouro do Rádio, aos anos 1970, década que nos brinda com o talento de Djavan (“Flor de lis” e “Avião”), que despontou, naquela mesma década, como crooner de bailes.


Quatro gênios do samba são reverenciados de cara: Noel Rosa (“Conversa de botequim”); Lupicínio Rodrigues (“Se acaso você chegasse”), Ary Barroso (“Na baixa do sapateiro”) e Geraldo Pereira, representado por “Sem compromisso”.
A bossa nova faz-se presente com dois de seus principais inventores: Jonnhy Alf e Tom Jobim, dos quais foram escolhidos “Rapaz de bem” e “Samba de uma nota só”, respectivamente. Outro mestre da época é Billy Blanco que, em 1954, criou o “Estatuto da Gafieira”, mui apropriadamente lembrado para o show. Três outros mestres não poderiam estar de fora: Jacob do Bandolim, Ataulfo Alves e Chico Buarque. O primeiro teve recriado seu “Assanhado”, o segundo faz-se presente com a clássica “Na cadência do samba” enquanto Chico é exaltado através do seu “Samba do grande amor”.

Houve um tempo, ali pelos anos 1940, em que a gafieira era um dos programas mais divertidos no Rio de Janeiro. Nos salões, dançava-se ao som de sambas, na sua maioria, difundidos pelo rádio, então o principal veículo de comunicação de massas no país. O tempo passou, surgiram as boates (nos anos 1950) e as discotecas (nos 1970), e muita coisa mudou no mundo – sobretudo no modo de ouvir música.

5º Encontro de Poetas Populares


O 5º Encontro de Poetas Populares oferece em sua programação: Duas oficinas (Xilogravura e Cordel); Dois bate-papos com poetas populares e dois shows (Trio Dona Fulô e Cátia de França) e uma Feira de Artesanato. Serão dois dias de evento (02/06 e 03/06), com uma programação inteiramente feminina, visto que a temática desta edição é a mulher no universo da literatura de cordel.



Feira de Artesanato

Data: 02/06 – Sexta-feira
Horário: 15h às 20h
Ingresso: gratuito
Classificação: livre

Local: Jardim

– Oficina de Xilogravura com Lucèlia Borges

Data: 02/06 – Sexta-feira
Horário: 15h
Ingresso: gratuito
Classificação: livre

Local: Sala de Aula


Bate Papo com Poetas Populares com Rosário Pinto e Maria Luísa

Data: 02/06 – Sexta-feira
Horário: 17h
Ingresso: gratuito
Classificação: livre

Local: Salão do Casarão


– Trio Dona Fulô

Data: 02/06 – Sexta-feira
Horário: 19h
Ingresso: gratuito
Classificação: livre

Local: Sala Paulo Moura



O Trio Dona Fulô nasceu de um encontro despretensioso entre três amigas musicistas no Rio de Janeiro.

Nos shows elas apresentam clássicos do repertório nordestino, tais como Luiz Gonzaga e Dominguinhos, e também músicas de artistas contemporâneos, como Forróçacana e Falamansa. O objetivo principal do trio é mostrar a essência da música nordestina com um toque especial do estilo carioca. Dessa forma, o repertório é trabalhado para que sejam apresentados diferentes ritmos como xotes, baiões, cocos, forrós, xaxados e arrastapés, imergindo o público no vasto universo da cultura nordestina.


Ficha Técnica:

Trio Dona Fulo: Pam Marianno - cantora e instrumentista

Fanny Araujo - cantora e instrumentista

Bruna Amaral - cantora e instrumentista





Feira de Artesanato e Culinária

Data: 03/06 – Sábado
Horário: 13h às 19h
Ingresso: gratuito
Classificação: livre

Local: Jardim


Oficina de Cordel com Nireuda Longobardi

Data: 03/06 – Sábado
Horário: 13h
Ingresso: gratuito
Classificação: livre

Local: Casarão


Bate Papo com Poetas Populares com Dalinha Catunda e Paola Torres

Data: 03/06 – Sábado
Horário: 14h
Ingresso: gratuito
Classificação: livre

Local: Casarão


Lançamento do Livro “A Independência do Brasil em Cordel: 200 anos de fatos que marcaram a história”

Data: 03/06 – Sábado
Horário: 16h
Ingresso: gratuito
Classificação: livre

Local: Casarão


- Cátia de França
Data: 03/06 – Sábado
Horário: 17h

Ingresso: gratuito

Classificação livre

Local: Sala Paulo Moura




Nascida em João Pessoa (PB), Cátia de França é cantora, compositora e multi-instrumentista. Suas canções já foram gravadas por Elba Ramalho, Amelinha , Xangai, Socorro Lira. Começou tocando piano, sanfona e o violão. Chegou a ser professora de música e, em meados dos anos 70, se aventurou nas composições próprias. A poesia e a admiração por literatura seriam marcas de sua música a partir daí. Já no Rio de Janeiro, acompanhou Zé Ramalho na turnê “Avohai”, tocando sanfona. O primeiro LP foi produzido por ele, o clássico “20 palavras ao redor do sol”, lançado em 1979. Sua obra faz referências a João Cabral de Melo Neto, Guimarães Rosa, José Lins do Rego, Manoel de Barros, entre outros.


São frutos do gosto pela leitura cultivado desde a infância, algo que foi introduzido pela sua mãe, professora. Foi parceira de palco de Jackson do Pandeiro, no projeto Pixinguinha”, em 1980. Ano em que lançou o seu segundo trabalho, “Estilhaços”. Em 1985, lançou o “Feliz demais”. Já em 1998, foi lançado o álbum “Avatar”. Em 2012 lançou “No bagaço da cana: um Brasil Adormecido”. Em 2016, foi a vez do “Hóspede da Natureza” (2016), com patrocínio do Natura Musical. O disco é recheado de referências à ancestralidade africana, comunhão com a natureza e apresenta ritmos que gradam da bossa ao blues, do reggae às loas de caboclo.


Ficha Técnica:

Cátia de França: cantora
Cristiano Oliveira: músico

Dina Faria: Produtora da Cátia de França



O Quarteto Fiamma é composto por integrantes da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Sua formação autêntica, tendo a flauta como instrumento de destaque, é única nesta cidade. O concerto de estreia aconteceu em 2019 no belíssimo foyer do Theatro Municipal, dentro da programação das comemorações de aniversário de 110 anos da instituição. O quarteto explora o repertório original para a formação, estabilizado durante o período clássico da História da Música e também arranjos e adaptações de composições de todos os tempos.


Neste programa o Quarteto Fiamma faz um passeio desde a origem de sua formação instrumental, que remonta ao Classicismo, até os dias de hoje, passando por obras originais de Mozart e Ginastera e adaptações especiais de Chiquinha Gonzaga e Rita Lee.



Histórias Brincantes é um projeto itinerante de intervenção artístico-literária que se propõe a percorrer espaços das cidades, povoando-os e reavivando-os, por meio das histórias da tradição oral, das brincadeiras e da construção de brinquedos populares. As intervenções são direcionadas para o público em geral: crianças de todas as idades e tamanhos e traz em seu enredo a importância do “sentir-se” parte de um todo na emaranhada teia da vida.



Fundada em Novembro de 2013, a Camerata Laranjeiras é engajada em promover apresentações em ruas, praças, escolas, asilos, hospitais, enfim, lugares que não costumam ver uma orquestra, e ao longo desses 9 anos, superou a marca de mais de 500 apresentações pelo Rio, ficando popularmente conhecida como uma orquestra do povo! A proposta de repertório do grupo é bem plural, combinando músicas tradicionais da Escandinávia com ritmos e canções brasileiras, unindo também Música Erudita com Popular, Rock Pop, entre outros gêneros, despertando com isso, encanto num público com gostos variados. Além de ser uma orquestra que apoia e acredita na juventude, a Camerata Laranjeiras realiza ações que visa fortalecer o acesso á cultura, a difusão da Cultura de Paz, bem como tem interesse em participar de projetos colaborativos com foco em economia criativa, empreendedorismo social e principalmente no desenvolvimento humano.



Uma Nana leva à outra e nos encontra na cidade. Nesses tempos em que o amor precisa amar e pelo capricho de “enfeitar a noite do seu bem”, seu maior bem: o público, a cantora Nana Kozak escolhe trazer para os palcos cariocas o repertório de Nana Caymmi. Nana, a Caymmi, é uma das melhores intérpretes da música nacional, dona de uma voz inigualável que passeia por graves e agudos; contundência e suavidade de maneira comovente. O canto de Nana, a Kozak, mergulhou em camadas dramáticas na mesma velocidade que jorra risonho e amplo nas esquinas das cidades por onde faz sua voz acontecer. Com um repertório que traz os maiores nomes da composição brasileira para a cena, nesse movimento em que uma traz a outra, irão multiplicar-se Nanas que, em comum, tem “encanto doce” e “o cheiro de um vendaval”.



Uma das mais importantes orquestras de violões em atividade no Rio de Janeiro, a Orquestra de Violões da AV-Rio foi criada no início de 2009, como resultado de uma ideia amadurecida por alguns anos e realizada pela iniciativa do saudoso músico Júlio de Cepêda. Com o propósito de abrir espaço para a prática de conjunto (música de câmara) aos violonistas membros da “Associação de Violão do Rio” (AV-Rio), a orquestra vem ampliando seu trabalho e atualmente é constituída por onze componentes, contando com atual direção musical do violonista Klaus Grunwald.


Seu repertório inclui obras de variados estilos e períodos históricos, desde os compositores da tradicional música de concerto, como J.S Bach, à produção contemporânea dos compositores Roland Dyens, José de Azpiazu, Edson Lopes e entre outros. Da música popular brasileira, fazem parte compositores como Edu Lobo, Ernesto Nazareth, Waldir Azevedo e arranjos e composições dos próprios integrantes da Orquestra, destacando Lula Perez, Klaus Grunwald e Celso Eduardo Cerbella. Em 2009, seu ano de criação, a Orquestra de Violões da AV-Rio realizou a gravação da obra “Prelúdio e Dança 2”, do violonista e compositor Luis Carlos Barbieri, e com esta faixa participou do CD “Violões da AV-Rio Volume III” ao lado de grandes nomes do violão brasileiro. Em 2013 lançou o primeiro EP com cinco faixas tendo obras dedicadas a Orquestra de Violões da AV-Rio e composições tradicionais.



VERTENTES é o show inédito do maestro, compositor, arranjador e multi-instrumentista, Rafael Barros Castro onde passeia pelas suas influências musicais e nos brinda com o bom gosto e a sofisticação dos seus arranjos para recriar temas inesquecíveis, onde canta e toca os seus instrumentos, juntamente com um ensemble formado por: sintetizador/piano, cordas, contrabaixo e bateria. No programa músicas autorais e também uma seleção de grandes compositores e intérpretes nacionais e internacionais como: Tom Jobim, Cartola, Burt Bacharach, Elvis Presley, Elton John, Ray Charles, Michel Legrand entre outros.


O maestro e pianista Cláudio Ávila, juntamente com o soprano Mariana Gomes e o tenor Jessé Bueno apresentam um espetáculo que irá percorrer grandes compositores do mundo lírico e de musical da Broadway. Nomes como C. Franck, H. Villa-Lobos, F. Mignone, F. Schubert, C. Gounod, G. Pucinni, G. Verdi, L. Bernstein, etc. O público irá se emocionar com as lindas canções como Panis Angelicus, Melodia Sentimental, Ave Maria, O mio babbino caro, o dueto Parigi o Cara, Core ‘ngrato entre outras. Mariana Gomes e Jessé Bueno possuem vozes de um timbre rico, cheio e aveludado, que se harmonizam com o belo acompanhamento do maestro Cláudio Ávila.


Cláudio Ávila é maestro do Coro Lírico Feminino da Associação de Canto Coral do Rio de Janeiro. Realiza concertos com cantores líricos, em vários Teatros e é preparador vocal. Mariana Gomes e Jessé Buenos são integrantes do Coro do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Já se apresentaram em vários Teatros pelo Brasil, com performances muito marcantes.


Da borboleta ao elefante, do caracol ao cavalo, o boizinho e o gato, o espetáculo “Olá, de novo” propõe um enredo que viaja pelo universo dos bichos misturando teatro, cultura popular e muita, mas muita música! 

O espetáculo é fundamentado em uma releitura do disco “Olá”, lançado na década de 1980, que traz canções com imagens tão vivas, que seria impossível não envolvê-las com movimento, histórias, e muita brincadeira. 

No espetáculo, a borboleta encontra o samba de roda, o gato é apresentado ao maculelê, e o elefante, quem diria, se mostra um exímio capoeirista.  

Mesclando movimentos de bichos e de capoeira, as crianças participam diretamente do espetáculo, construindo um repertório corporal e, literalmente entrando dentro da história.




O espetáculo é um passeio com Ritinha e Bernardo, crianças que compartilham sonhos, dúvidas e a vontade de construir um mundo em que a diferença não nos separe. Pedalando suas bicicletas, uma brincadeira hoje permitida para meninos ou meninas, os personagens tentam decifrar a realidade e nos fazem refletir sobre questões como equidade de salários entre mulheres e homens ou as expectativas em relação aos papéis de gêneros.





O Coro LGBTQIA+ da Escola de Música da Rocinha chega à cena musical como pioneirismos. Com o tema é o primeiro coro da maior favela da América Latina e o primeiro coro considerado adulto da EMR, espaço que já tem tradição musical com aulas para crianças e jovens. O coro integrado por nomes entre 20 a 40 anos teve início em julho de 2022 sob a regência de Anderson Vieira e a preparação vocal é assinada por Valéria Correia


Segundo o regente, “o grupo foi formado por antigos alunos do projeto da Escola de Música da Rocinha e agora conta com aquelas e aqueles que defendem a bandeira da comunidade LGBTQIA+. Todos que respeitam à diversidade dos corpos e suas vontades, independente da cor, regionalidade ou religião”. Mesmo dentro de uma sociedade que não abraça totalmente as diferenças, o Coral LGBTQIA+ da Rocinha assume a inclusão, a resistência, o respeito e a liberdade de sermos quem somos, como quisermos, por meio do canto coral - acrescenta Anderson.



É uma performance poética dos artistas Anderson Barreto e Kika Farias que, numa relação direta com o público, apresentam histórias, canções, adivinhas e brincadeiras. A sonoridade de percussões e pequenos instrumentos de sopro costuram um repertório que inclui narrativas de diferentes povos originários do mundo. As referências literárias são os pesquisadores e escritores Eduardo Galeano, Câmara Cascudo, Kaka Werá, Tolstoi, Reginaldo Prandi, entre outros. 







No show “DOIS FRANCISCOS”, o casal Francis Hime e Olivia Hime, percorre o repertório do próprio Francis e de Chico Buarque, compositores- pilares da música popular brasileira, seja com números da consagrada parceria entre os dois ou com outras canções de seus repertórios. O nome do espetáculo se refere ao fato de que, na intimidade, Francis também é chamado de Francisco. Este ano Francis e Chico completaram 50 anos de sua primeira parceria - “Atrás da Porta”. Para esta circulação do show foi preparado um repertório especial, acrescentando-se outras canções da parceria, ausentes do roteiro original. Entram clássicos como "A Noiva da Cidade", "Amor Barato" e "Meu Caro Amigo".


O espetáculo encanta tanto pela dimensão monumental da obra dos compositores prestigiados, podendo aqui ser apreciada em conjunto, quanto pela interpretação maturada do casal Francis e Olivia. Suas vozes e piano valorizam as nuances e a sensibilidade das canções. Francis e Olívia completam 85 e 80 anos em 2023, cheios de vigor e em plena atividade. O show ilumina este lugar do artista como guardião dos saberes deste país diverso e estimula a formação, sempre em andamento, de nossa identidade ao promover a imprescindível troca de saberes entre estes e os jovens, em um movimento de renovação para ambas as partes.




Para este Concerto de  Comemorativo de Aniversário do Centro da Música, a Maestrina e Coordenadora Maria Alice Sena juntamente com os professores e alunos, apresenta o repertório desenvolvido nesse rpimeiro semestre de 2023. 

O projeto acontece aos sábados e atende uma média de 230 alunos de vários bairros da cidade do Rio de Janeiro, oferecendo cursos de Iniciação Instrumental em canto, cavaquinho, percussão, ukulelê e violão, além de percepção musical e flauta doce. O curso é totalmente gratuito e as únicas exigências são a assiduidade e empenho dos alunos participantes. O Toque e se toque é uma parceria entre O CAP da UFRJ e o Centro da Música Carioca desde março de 2016.








Gabi Buarque apresenta o lançamento do álbum "Mar de Gente", considerado um dos melhores do ano pela Revista da Música Brasileira, num espetáculo de voz e violão, diverso nos ritmos: samba, xote, coco, maxixe, e generoso nas palavras. A poesia dá o tom: poemas de Conceição Evaristo, Maria Rezende, Fernando Pessoa e da própria cantautora, conduzem o público com potência, humor e delicadeza. O mar transborda com uma mulheragem à Rita Lee e Gal Costa. 




Intérprete de talento reconhecido por público e crítica do Brasil e do exterior, Clara Sverner teve sólida formação que se iniciou em São Paulo com o professor José Kliass.

Aperfeiçoou-se mais tarde nos centros musicais mais avançados, como o Conservatório de Genebra, onde recebeu uma medalha de ouro, e o Mannes College of Music, de Nova Iorque. Premiada no Concurso Internacional Wilhelm Backhaus, ainda adolescente iniciou a vitoriosa carreira que a tornou uma das mais prestigiadas virtuoses brasileiras.


Apresentou-se em recitais e concertos por todos os quadrantes do Brasil e em turnês para plateias da Europa, dos Estados Unidos, do Japão e de Israel.

Em seus programas exibe um repertório que escolhe meticulosamente e onde inclui desde antigos virginalistas ingleses do século XVI até os principais representantes do século XX.



Nas apresentações musicais do SHOW OFICINA PÁTUMDUM RELUZ -  MUSICALIZAÇÃO POPULAR NA INFÂNCIA buscamos entrelaçar o conhecimento de áreas diversas ao entretenimento e à aprendizagem musical, contribuindo com a formação da criança. Ampliando o repertório a respeito da cultura popular, misturando muitos sentimentos, como a imaginação e a curiosidade antes de descobrir o que terá de SURPRESA na apresentação, ao se perceber no fazer musical, ao respeitar os/as colegas, e com a alegria em compartilhar divertidos momentos musicais, as crianças participam ativamente das apresentações e com muita empolgação!


Assim, a apresentação Show Oficina PáTumDum Reluz, por meio da interação entre os artistas e a plateia, oportuniza a ampliação do repertório popular, promove a participação ativa do público infantil em todas as atividades propostas na apresentação, proporciona momentos de entretenimento, diversão, além de estimular e potencializar a capacidade de expressão, improvisação e de criação artística das crianças!



Era ainda o primeiro semestre de 2020, início da pandemia, quando um planeta inteiro se resguardava em casa, perplexo, sem entender muito do que acontecia. Neste momento, artistas de todo o mundo ocupavam janelas e terraços com sua arte, cantando, dançando e tocando instrumentos na busca de trazer alento e diminuir a solidão de cada um isolado em seu quadrado. Assim fez Soraya Ravenle, ao cantar para os moradores do seu edifício, o Edifício Ubirajara - nome que deu origem ao show que começou a ser gestado em plena incerteza, e que chega aos palcos com direção de Inez Vianna.


Esse show nasce da cantoria na janela, que passou para a quadra do prédio e agora vai para os palcos, todos os possíveis… que nem sabemos quais serão…”, conta a artista. Neste trabalho, que a própria Soraya reconhece como diferente de todos os que já fez, são difusos os limites entre corpo, voz e atuação – as três as expressões existem absolutamente interligadas. Numa fluidez cênica contínua, não vemos onde começa uma e termina a outra. “Para mim, UBIRAJARA é um show libertador, onde as fronteiras do canto, da dança e da poesia, estão borradas, dialogando com esse nosso tempo atípico. São vários os estilos musicais que compõem o show, sobressaindo a canção brasileira, em toda sua potência e originalidade, agregando aos arranjos uma sonoridade peculiar.”, explica a artista. Soraya Ravenle está fisicamente só no palco, mas em boa companhia, como ela mesma define.


Em cena, dialoga com artistas e amigues que contribuíram com as bases sonoras, formando uma costura colorida de sons. Suas presenças são ouvidas ao longo de todo o show: Edu Krieger no violão; Maria Clara Valle no violoncelo; Joana Queiroz no clarone; Pc Castilho e sua flauta; Diego Zangado no batuque; Julia Bernat e Stella Rabello no violão e vozes; Pedro Luis na faixa dançante tirada do Arco do Tempo (CD de Soraya com músicas de Paulo Cesar Pinheiro), além de cantos à capela. 


O espetáculo Canções Praieiras apresenta uma leitura inédita da obra de Dorival Caymmi com interpretação magistral da cantora Grazie Wirtti junto com o pianista e arranjador Leandro Braga. Mais que um show, trata-se de uma experiência sensorial com muito improviso, capaz de cercar tudo de mar, bela e sutil como a obra de Caymmi. Do encontro desses dois artistas gigantes surgiu a ideia de criar uma leitura nova, e absolutamente íntegra, da obra desse grande artista brasileiro, visitando desde os clássicos até canções desconhecidas do público. Mesmo o apreciador mais contumaz de Dorival Caymmi poderá se surpreender pela profundidade e delicadeza do espetáculo.


Grazie Wirtti é uma intérprete gaúcha que consolidou sua trajetória na música popular brasileira com repertórios célebres, sobretudo visitando compositores clássicos e contemporâneos de toda a América do Sul. Com profundidade e precisão técnica raras, sem perder a elegância, a cantora é uma das principais vozes ativas do país. Leandro Braga é pianista e arranjador conhecido por sua sensibilidade e aptidão únicas. Dedicado ao piano desde os quatro anos de idade, tem como sua marca um certo sotaque de cinema mudo. Impossível não se emocionar com um solo de piano deste mestre que tem parcerias com tantos monstros sagrados da nossa música popular.


O Duo Vieira é formado pela cantora Rebeca Vieira e pelo violonista sete cordas Ricardo Vieira e integra a nova safra de artistas que se entregam à liberdade de criação para trazer um repertório diversificado, fundindo elementos da música camerística à linguagem da música popular brasileira. O formato de concerto do projeto SERESTA com a concepção dos arranjos inéditos para Violão de Sete Cordas e Canto e o modo criativo e particular de interpretação do Duo tem um caráter intimista. Com intervenções a respeito do contexto histórico de algumas pérolas do repertório o Duo dialoga sobre o processo de criação dos arranjos e interpretação das canções.


No início de 2020, o Duo Vieira começou suas investigações pelo cancioneiro seresteiro brasileiro. O novo projeto, SERESTA estreou em 2022. As serestas compreendem uma multiplicidade de gêneros e estilos musicais que marcaram a Era do Rádio no Brasil, uma linguagem artística que influenciou toda uma geração de compositores e apreciadores da nossa música.


SERESTA é o resultado de uma profunda pesquisa de repertório dentro da estética plural da música popular brasileira. Assim, o Duo Vieira convida o público a cantar o amor e a reviver memórias, através de uma viagem pelo repertório do cancioneiro seresteiro brasileiro. 



Grupo que nasceu como resultado do trabalho desenvolvido no Quinteto Experimental de Sopros da Escola de Música da UFRJ, sob orientação do Prof. Dr. Aloysio Fagerlande, no ano de 2022, o Quinteto de Sopros Guanabara veio para ir além das salas de aula. Formado em meados de 2022, tem como principal objetivo explorar os principais repertórios de compositores nacionais e internacionais, além de executar e pesquisar peças brasileiras para essa formação.


Eruditas: Serenata a Cinco - Edino Krieger Variações sobre um tema de Anacleto de Medeiros - Ronaldo Miranda Divertimento - Haydn Populares: Manhã de Carnaval - Luiz Bonfá, Arranjo Xandão Viana Naquele tempo - Pixinguinha e Benedito Lacerda, Arranjo Isaías Ferreira Odeon - Enersto Nazareth, Arranjo Isaías Ferreira André do sapato novo - André Filho, Arranjo Duda


O espetáculo narrativo “Olha pro céu, meu amor” reúne três contos de tradição oral que recordam motivos fundamentais da vida humana: o amor e a relação com o céu, seus mistérios e constelações. Entremeado por músicas e sonoridades, três contadoras de histórias apresentam uma história do povo Iny (Karajá) e duas histórias de origem africana. Awa e Sidiki, conto da tradição oral de Burkina Faso, na África, narra um acontecimento extraordinário envolvendo uma mulher, seu marido e o bebê que vai nascer.

A história, surpreendente e divertida, aborda a temática da violência contra a mulher. Taynã Ekã, A Estrela Amante, é um conto do povo indígena Karajá. Um conto de amor que une o céu e a terra, uma mulher e uma estrela, e conta a origem do conhecimento ancestral sobre cultivo de alimentos dos Karajá. O Mestre da Música, também da tradição oral africana, é um conto sobre o caminho de aprendizagem, prática e desenvolvimento de um artista em sua conexão consigo mesmo. Todas as histórias são, de alguma forma, histórias de amor, e todas nos remetem àquilo que nos une a todos, como o firmamento carregado de estrelas. 


Lançamento do álbum do violionista intitulado: "O violão profundo de Marcílio Figueiró" que teve a participação especial de Toninho Horta na gravação de uma das nove faixas compostas por Marcílio, em homenagem ao seu grande mestre. O ineditismo da proposta está contido na revelação de composições deste artista negro que, hoje com 50 anos de idade, se dedica desde os 14 anos ao instrumento que moldou sua vida e que precisam ser mostradas para o mundo.


O baixista Berval Moraes e o baterista André Boxexa foram escolhas cirúrgicas dada a maturidade artística e musical que possuem para a consolidação de um álbum tão delicado e sofisticado. O projeto terá direção musical do próprio Marcílio Figueiró e contará com a produção executiva de Diego Rebello e produção cultural de Martha Myrrha. Fotografia de Aloízio Jordão, assessoria de imprensa Fábio Cezanne e proponência do projeto da empresa Pinho Brasil. As faixas serão lançadas em serviços de streaming para garantir o acesso do público às músicas autorais inéditas. As gravações serão registradas para servirem de conteúdo em redes sociais visando a divulgação da música instrumental jazzística brasileira. O projeto visa o público que é amante do violão, seja ele erudito ou popular, do violão do choro de Garoto, Dilermando Reis e João Pernambuco. Visa o amante do jazz e da música instrumental contemporânea brasileira, com forte influências de Toninho Horta e Baden Powell. Visa também atingir estudantes de música uma vez que o trabalho de Marcílio Figueiró utiliza elementos profundos da música, tal como da harmonia, do entendimento sobre improvisação, da concepção de arranjo e da sonoridade. A linguagem musical de Marcílio Figueiró é capaz de atingir um vasto público porque, além de harmonia sofisticada, é de fácil compreensão para todos os perfis sociais, assim como, para todos os gêneros e idades. 



Os Novos Bárbaros, Mutantes & Molhados é um espetáculo musical dinâmico, vibrante, conectado ao Brasil mais criativo, em homenagem aos 4 grupos mais inovadores e revolucionários da música brasileira: Doces Bárbaros, Novos Baianos, Os Mutantes e Secos & Molhados. O repertório é composto por 25 canções clássicas do repertório destes 4 grupos, apresentado por uma super banda composta por Gustavo Morais (guitarra), Diego Oliveira (violão e cavaco), Rubey Catarcione (baixo) e Samuel Teles (bateria e percussão) + 7 super cantores profissionais, de gerações e estilos diversos, que apresentam o roteiro em números com combinações de vozes incríveis, que de tão diferentes, é impossível confundi-las entre si.


As canções são interpretadas em números solos, duetos, trios, quartetos e em conjunto, mostrando muita integração, afinidade e personalidades vocais, oferecendo ao público momentos suaves e viscerais, com uma paleta rica de timbres, para uma experiência intensa de musicalidade brasileira. Os cantores fixos do espetáculo Cecília Einsfeld, Beto Rocha e Fabiano Bianco, somados ao talento das cantoras convidadas Manu Santos, Vall Coutinho, Júlia Fialho e do cantor Leandro Corin, apresentam com muita irreverência e energia um repertório estelar, mágico, que leva o público para uma viagem diversa e emocionante.