Programação JULHO
O projeto “Música de
Cinema - minhas trilhas, meus caminhos” propõe uma viagem, por trilhas,
caminhos, recantos através das melodias entoadas pela delicada voz de Sheila
Lyrio, que nos anos 90 estudou com Mili Bermejo professora da Berklee College
of Music de Boston, por dois anos e meio. Havendo feito transição de carreira
após longo período, retornou aos seus estudos e sua carreira musical, cursando
em 2020 o PiMB (Princípios da Improvisação na Música Brasileira) com Hamilton
de Holanda, um método criado por ele. Na companhia de Isidoro Kutno,
guitarrista, professor e arranjador, que estudou na Berklee College of Music de
Boston e acompanhou vários artistas, dentre os quais: Marisa Monte, Ângela Rô
Rô e Amelinha, Orquestra de Sax, Orquestra de Música Brasileira e Rio Jazz
Orquestra. Os dois passeiam por um repertório com músicas do coração, que
suscitam emoções diversas, lembranças, afetos, memórias e alegrias. Ao longo da
vida, os standards de jazz, as canções de música brasileira, as letras, as
palavras, o cinema e a literatura foram constituindo este repertório. “In A
Sentimental Mood”, de Duke Ellington /Manny Kurtz/Irving Mills torna-se a
música condutora.
Trio vocal feminino especializado em releituras de grandes
sucessos dos anos noventa imortalizados em vozes femininas. De Alanis
Morissette à Fafá de Belém, nada está fora do nosso estilo. São apresentados
mash ups, medleys, transformando o pop rock em Ska e MPB em tango.
Este show é uma homenagem a um dos mais importantes
intérpretes da Música Popular Brasileira que nos deixou há 12 anos,
completados no dia 20 de março de 2025.
O cantor Valdeir Valença apresenta canções que fazem o público
recordar o talento desse grande intérprete, considerado por todos um dos
maiores cantores brasileiros em todos os tempos.
No repertório, canções que fizeram muito sucesso e farão toda
plateia cantar junto com os artistas no palco, como “Saigon” (um dos maiores
sucessos de Emílio Santiago, de Claudio Cartier, Carlão e Paulo Cesar Feital),
“Verdade Chinesa” (Gilson e Carlos Colla), “Lesões Corporais” (Gilson e Joran),
“Flamboyant” (Paulo César Feital e Jota Maranhão) e “O que é o Que È” e “Com a
Perna no Mundo” (Gonzaguinha), além de alguns sambas enredos que fizeram muito
sucesso na voz desse grande intérprete.
Dividindo o palco com o cantor, estão seus parceiros do Grupo
Bate Papo: Marcelo Sisto (contrabaixo e diretor musical), Santista Carlos
(violão, cavaquinho e direção musical),Keke Show (percussão) e Clóvis Reis
(teclados)
A banda Black Bird, que há mais de 27 anos vem sendo
reconhecida pelo seu carisma, interação com o público e qualidade na execução
das músicas dos Beatles, volta ao Centro da Música Carioca Artur da Távola.
Formada por músicos apaixonados pelo quarteto fantástico, a banda, que já se
apresentou nacional e internacionalmente, exibirá um repertório diversificado
abrangendo todas as fases dos “Fab Four” em um show emocionante.
A Orquestra
de Flautas da Casa do Choro (OFCC) é o primeiro filho cultural da Casa do
Choro. Foi criada em 2016 pela maestrina Naomi Kumamoto, pianista e flautista
formada pela Universidade de Pedagogia de Osaka, mestre da EPM e na Casa do
Choro. O repertório é composto basicamente por choros, tangos brasileiro,
valsas e baião, de nomes como Ernesto Nazareth, Pixinguinha, Tom Jobim,
Altamiro Carrilho, Leandro Braga, Marcílio Lopes e outros. A orquestra mostra
arranjos peças tradicionais e modernas com arranjos exclusivos. O repertório da
OFCC, no entanto, é uma obra aberta, está sempre em atualização. Em maio de
2023 lançou seu primeiro CD “Maxixe do Vento” pela Acari Records.
Artista versátil com mais de 20 anos
de trajetória, Dana Oliver transita entre as artes cênicas como atriz,
contadora de histórias e produtora cultural.
Neste
espetáculo, Dana Oliver encanta
ao unir contação de histórias, teatro e música, apresentando contos populares e
narrativas inspiradoras, incluindo o querido clássico "A Menina Bonita do
Laço de Fita". Com cenário sustentável e adereços encantadores que ganham
vida no palco, Dana Oliver - fundadora da Vão Brincar - conduz o público por um
universo lúdico e interativo. A apresentação é enriquecida por ritmos
percussivos e cantigas que despertam memórias afetivas da infância. Uma
celebração das histórias que unem gerações, cheia de leveza, brincadeiras e
magia - uma experiência imperdível para crianças e famílias!
Compositor, vibrafonista, baterista, percussionista e
escritor brasileiro, Arthur Dutra estudou com Luiz D'Anunciação (Pinduca) e na
Universidade da Cidade de Nova York, tendo sido aluno de Mike Mainieri, Scott Reeves,
John Patitucci e Stephen Jablonsky, entre outros.
Servindo de base harmônica e melódica para um repertório de
canções, e utilizado simultaneamente com a percussão, o vibrafone é aqui, ao
mesmo tempo, uma plataforma interativa por meio da qual o público terá a
oportunidade de improvisar com o grupo. Busca-se, assim, promover a abertura à
participação do público em gêneros musicais tidos frequentemente como
"menos acessíveis". Com isso propõe-se que a recepção ideal de toda
forma de música não-familiar se dê não apenas pela escuta, mas também através
da improvisação orientada e conjunta. Tendo em vista o contexto brasileiro,
pretende-se, da mesma forma, absorver a influência da canção, gênero musical
popular por excelência, com letras que tematizam, ora a audição e a criação
musical em seu contexto, ora a obra de artistas brasileiros tão diversos quanto
Lygia Clark, Alfredo Volpi e Oswald de Andrade.
Comemorando 15 anos de estrada a
Banda Seu Roque traz um show que passeia pelos 4 álbuns já lançados pela banda
e novas canções que vem sendo preparadas para o quinto álbum já em produção.
Passado, presente e futuro da banda fazem dessa viagem no tempo um momento
único para os fãs da banda.
A cantora Raphaella Souza faz show em
homenagem à Marina e Marisa Monte. A escolha pelas duas artistas deve-se tanto às suas contribuições
artísticas quanto pela influência na quebra de barreiras de gênero e na luta
por igualdade.
Dona de uma incomparável e poderosa voz, com
grandiosa presença de palco, Raphaella Souza conduz com maestria o Shows
de Jazz Sessions. Na companhia de
músicos de primeira linha, essa cantora carioca vem ao longo de cinco anos de
trajetória apresentando esse lindo espetáculo, que já passou por grandes
Festivais musicais no Rio de Janeiro, como o icônico Rio das Ostras Jazz &
Blues, no grandioso Copacabana Palace, além de renomadas casas de espetáculo em
São Paulo.
Um tributo de um fã, para fãs! Thiago Millores, fã e
intérprete do Freddie Mercury, junto com sua banda, revisitam clássicos do
Queen, celebrando os 40 anos do icônico show no LIVE AID realizado no dia 13 de
julho de 1985, que tornou um divisor de águas para a banda. Além dos grandes
sucessos da realeza, vão tocar o mesmo set list executado pela banda no
festival. Este espetáculo teatral-musical não apenas revisita a trajetória da
banda, como também recria a atmosfera única dos grandes shows do Queen, com arranjos
cuidadosos, performances viscerais. o cantor Thiago Millores, que interpretará
a universalidade da obra do Queen, com todo “mise-en-scène”, figurinos e
respeito à obra épica. Parafraseando o hino inglês: "Deus Salve a Rainha.
Neste espetáculo, o
violonista Luiz Zamith e o flautista Paulo Teles se propõem a apresentar obras
que fazem parte do universo da música progressiva de grupos emblemáticos do
gênero como Genesis, Focus, Emerson, Lake & Palmer e Jethro Tull além de composições
de Steve Hackett, Steve Howe, Jan Akkerman, Marco Pereira e autorais de Luiz
Zamith, compostas ou arranjadas para duo violão e flauta e violão solo.
O espetáculo de CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS reúne narrativas brasileiras e de outras nacionalidades
irmãs – a Lenda da Vitória Régia, Histórias de Onças e Outros Bichos, O tambor e canções do
Cancioneiro Popular para fazer uma grande festa, onde o maior
homenageado é o legado cultural de
nosso país, que resiste através das vozes que ultrapassam o
tempo.
Matu Miranda possui uma sonoridade singular, chamando a atenção
de grandes nomes da música nacional, como Gilberto Gil, Lenine, Edu Lobo,
Margareth Menezes, Yamandú Costa e Roberto de Carvalho. Destacam-se em suas
composições a afinação precisa, originalidade e a capacidade de improvisação
melódica com a voz. O reconhecimento nacional junto ao grande público veio em
2023, quando foi finalista do programa The Voice Brasil (TV GLOBO). Apadrinhado
por Carlinhos Brown, Matu foi amplamente elogiado pelos jurados, que se
emocionaram com seu repertório e com sua interpretação sensível e genuinamente
brasileira. esta ocasião, Matu Miranda apresenta um show sensível e intimista,
que passeia por canções consagradas da música brasileira e por composições
autorais - incluindo músicas de seu disco e canções inéditas.
A Banda Metropolis nasceu com espírito de fazer uma homenagem fiel e emocionante a um dos maiores
ícones do pop rock nacional. Inspirado no clássico filme expressionista de
Fritz Lang, o nome Metropolis traduz bem a proposta do grupo: uma fusão entre
conteúdo artístico e força emocional, com uma estética que valoriza a
intensidade da mensagem e a energia dos palcos.
A Metropolis se propõe a reviver, com respeito
e autenticidade, os grandes sucessos da Legião Urbana, criando uma experiência
sensorial completa, que emociona, envolve e faz o público cantar junto do
início ao fim.
Com músicos experientes e apaixonados pela obra
de Renato Russo, o grupo entrega interpretações fiéis, com arranjos que
respeitam a essência original, mas com um toque contemporâneo e uma presença de
palco arrebatadora.
O duo A Due Voci, recentemente formado por Carlos Gadelha e
Gustavo Ballen, dedica-se à música polifônica alaudista, do período
aproximadamente do final do século XV ao início do século XVII. A polifonia
baseia-se no conceito da música como um resultado sonoro de diversas partes
musicais independentes.
Há séculos atrás, o hoje amplamente conhecido físico Galileu
Galilei se solidificou na história por suas contribuições para a ciência.
Este recital dedica-se à obra de Vincenzo Galilei para alaúde e
outras peças de compositores contemporâneos para música polifônica.
Rodrigo Ferrero é maestro formado pela UFRJ, cantor e músico
profissional desde os 14 anos. Com mestrado em Música (acordeom/sanfona) pela
UNIRIO. Tem 3 álbuns lançados, com repertório de música instrumental e Forró,
além de trabalhos com regência de Corais, música e educação com crianças. É
integrante da Orquestra Sanfônica do Rio de Janeiro, do grupo Farra de
Brinquedos, das bandas das cantoras Lucy Alves e Juliette. Neste show, o
artista apresenta canções do universo infantil adaptados para o som da SANFONA.
O repertório inclui cantigas de roda, xotes, baiões, cocos, xaxados e cirandas
para todas as idades como Alecrim, Asa Branca, Só quero um Xodó, Canto da Ema,
entre outras.
Miragaya é Rock - Groove - Fusion, um som instrumental de riffs de guitarra. Uma banda pressão no palco, marcada por trilhas sonoras (autorais) de cinema e televisão. Miragaya tem um trabalho consistente e de grande qualidade mostrando um ótimo rock instrumental autoral conceitual. Formado por Ronaldo Miragaya (guitarra), Dawton Mendes (bateria) e Vinícius Giffoni (contrabaixo), o show é feito de composições autorais dos integrantes que já foram trilhas de vídeos e filmes, com riffs progressivos, com direito a doses homeopáticas de riffs famosos no estilo Rock Groove Fusion.
Destacado pela sua sensibilidade, o virtuoso guitarrista desenvolveu seu talento para a música ainda jovem tocando em bailes e boates com bandas de sucesso. Assim, foi convidado a integrar a banda instrumental Index, com a qual realizou várias excursões pela Europa, que incluíam a participação em festivais de jazz. Seu talento esteve presente em shows de artistas como Ney Matogrosso, Marisa Monte, Zé Rodrix, Eliana Printes, Gilberto Gil e Jimmy Clyff Luiz Melodia, Luiz Possi, Zezé Motta, Jorge Vercillo, entre outros.
Zeppa Souza apresenta um show especial que mescla suas canções autorais com releituras de grandes clássicos da Música Popular Brasileira. No repertório, não faltarão sucessos que marcaram gerações, como "Dia Branco", "Seduzir" e "Retalhos de Cetim". Com sua voz marcante e presença envolvente, Zeppa promete uma noite de muita emoção, poesia e conexão com o público — celebrando o que há de mais bonito na MPB.
O espetáculo Rock Nacional Anos 80 é uma viagem musical, que
leva a plateia a relembrar os maiores ícones deste movimento cultural, como
Legião Urbana, Cazuza e Paralamas do Sucesso. O cantor Waldy Jorge, acompanhado
por músicos experientes que já trabalharam com diversas bandas famosas dos anos
80, canta os maiores hits desta geração inesquecível, que deixou marcas no
coração de todos.
Grandes sucessos como "Bete Balanço", "Meu
erro" e "Sera”, serão lembrados pelo artista. A apresentação tem uma
hora de duração. Imperdível!
Danton Oestreich é
Bacharel em Violão Clássico pela Ufrgs e Mestre em Filosofia pela Unisinos. A
sua atividade como concertista é acompanhada de um vívido interesse em áreas
como hermenêutica e estética, o que visa enriquecer e embasar as suas
considerações interpretativas em música. Possui artigos publicados em
periódicos especializados na área de música e filosofia.
Neste concerto, a
música de J. S. Bach e de Roberto Velasco são colocadas lado a lado em sua
grande complementariedade que, por vezes, se dá em seus contrastes e
perspectivas diretamente opostas em termos de desenvolvimento formal, outras
vezes, pela intensa afinidade entre ambas, já que o próprio Velasco reconhece
a música de Bach como uma de suas influências mais determinantes.
ReCriativos é um grupo apaixonado pela leveza e alegria da infância, por criar momentos de conexão e pelo desenvolvimento do brincar lúdico. Usando musicalização, atividades sensóriomotoras, artes e brincadeiras os artistas celebrarão uma festa julina deliciosa preparada para alegrar todas as idades!
Muita música, artes, brincadeiras e diversão nessa época tão
gostosa do ano.
Vai ser bão demais da conta, sô!
Um tempo onde os amores nem sempre tinham o
mesmo horizonte de diversidade que temos hoje, onde os papéis de homens e de
mulheres na sociedade eram muito menos flexíveis, e onde certas manifestações
do machismo nem sequer tinham sido nomeadas ainda. Tudo isto se reflete na obra
de um artista. E quando este artista é Vinicius, o nosso Vinicius, que nos
ensinou a amar, a sofrer por amor, e a ser só perdão, é preciso uma dose extra
de coragem para apontar o quanto destes ensinamentos já não têm mais lugar no nosso
tempo. “Meigo Energúmeno” é o resultado de uma longa investigação de Luca Argel
sobre o poetinha, guiada por uma refrescante visão crítica, que a recupera a
obra sem pôr jamais em questão a sua beleza e genialidade consagradas. Dela
nasceu um ensaio, publicado em livro, um EP com regravações de Vinicius, que
Luca Argel traz agora para o palco numa partilha intimista com o público.