Programação da Semana

Programação Janeiro

*Programação sujeita a alterações



Não é apresentação de bandas e/ou um artista, mas sim um evento com palestras sobre música e pessoas pretas no ramo.

A Mondé, é um selo/agência musical que atua a 10 anos no mercado independente e desenvolveu um movimento chamado #blackmusicbusiness, que visa justamente a inserção de pessoas pretas no mercado da música. Não só nos palcos, mas também nos escritórios e nas tomadas de decisões. Essa imersão serve para compartilhamos o nosso conhecimento durante esses 10 anos de existência, fortalecer o mercado com profissionais pretos além de fortalecer uma rede para o desenvolvimento futuro desses profissionais.


A proposta consiste em realizar 01 show inédito do 1º trabalho autoral de Renata Neves, violinista e compositora carioca. O EP Canoa foi gravado em 2014 em Paris com 5 faixas instrumentais nascidas da parceria de Renata Neves com Philippe Powell, pianista e compositor franco-brasileiro e que após um grande hiato no processo de produção, será lançado no 1º semestre de 2022. O show de lançamento navegará por um repertório de 12 obras, muitas ainda inéditas, interpretadas por grandes instrumentistas da cena musical carioca, que apresentarão ao público presente um repertório de música instrumental com espaço para improvisação de todos os músicos além do violino popular brasileiro de Renata Neves. Somando na banda teremos Pedro Carneiro no piano, Lourenço Vasconcellos na bateria e Sandra Nisselli no contrabaixo acústico. Além de uma equipe especializada na divulgação dos shows, técnicos e produção experientes. 




Com repertório popular inspirado nos personagens criados pelo bruxo do Cosme Velho, o show é um retrato colorido e sensível do Rio de Janeiro . O show faz uma ponte entre canções sobre o Rio e o livro Contos Fluminenses do escritor Machado de Assis. No repertório, cada canção se refere à um personagem, uma paisagem ou um tema dos contos, formando um mosaico alegre e comovente, uma paisagem afetiva da cidade, suas particularidades e geografia.

No elenco MARIANA BALTAR voz LUI COIMBRA voz, violoncelo e violões WLADIMIR PINHEIRO voz MARCOS SUZANO pandeiro LUIS BARCELOS bandolim e cavaquinho


O mais famoso conto, Miss Dollar é representado no show por Pra que discutir com Madame? de Haroldo Barbosa e Janet de Almeida; o amor idealizado por Eu Sonhei que estavas tão linda (Lamartine Babo / Francisco Mattoso), as viagens de bonde estão em E o 56 não veio de Wilson Batista, em Lá vem o Ipanema e na jocosa Shopping Móvel (Luizinho To Blow / Claudio Guimarães), a Lapa do final do século se apresenta remoçada em Beijo Sem de Adriana Calcanhoto. Ainda no roteiro do show, Praça Mauá (Aldir Blanc e Moacyr Luz), Sertaneja (Nenê) - (Catulo da Paixão Cearense / Ernesto Nazareth e Mocinho Bonito (Billy Blanco). Mariana Baltar, Wladimir Pinheiro e Lui Coimbra são os cantores que encarnam suavemente estes personagens acompanhados por Sérgio Chiavazzolli (cavaquinho, bandolim) e Marcos Suzano (percussão): “a formação é de um regional de choro de câmara” brinca o também diretor musical Lui Coimbra.
No show Wladimir Pinheiro que dá voz a Machado, interpretando pequenos trechos de suas obras sobre as belíssimas fotografias de Marc Ferrez, um dos mais importantes fotógrafos do século XVIII, responsável pelos melhores registros que temos desta cidade que se formava e transformava intensamente. 



A orquestra de Violões da AV Rio realiza mensalmente, a série “Saraus da Associação de Violão do Rio de Janeiro no Centro da Música Carioca Artur da Távola”, no qual o violão é a estrela principal. Aberto ao público, que também poderá tocar, o Sarau terá convidados especiais, mostrando o violão em suas diversas formas: o clássico, o flamenco, o contemporâneo, o violão no choro e no jazz. Para esta edição os convidados são: Duo Madri.


O Duo Madri, formado pelas violonistas Adriana Ballesté e Mara Lúcia Ribeiro, tem uma longa história. Elas estudaram juntas na Escola Nacional de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ e participaram da Orquestra de Violões do Rio de Janeiro, sob a direção de Turíbio Santos. Nessa época, formaram um Duo de Violões e se apresentaram em diversos locais. Hoje participam juntas da Orquestra de Violões da AV-RIO.

O repertório do Duo Madri propõe uma viagem no tempo e no espaço. Do Barroco Alemão com Christian Gottlieb Scheidler e Johann Sebastian Bach, passando pelo impressionismo francês com Claude Debussy e Gabriel Fauré, pelo ímpeto dos espanhóis Manuel de Falla e Isaac Albeniz chegando à America Latina com as milongas argentinas de Jorge Cardoso e Abel Fleury, as danças paraguaias de Augustin Barrios e a brasilidade dos contemporâneos Egberto Gismonti, Arthur Verocai, Luis Carlos Barbieri e Sergio Assad.
Adriana é doutora em Musicologia pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Atua desde 1994 em pesquisas na área cultural. Desde 2011, coordena o Museu Virtual de Instrumentos Musicais. Em 2017 lançou o CD, Chuva no Mar, “uma importante contribuição para a história do violão brasileiro”, na opinião do compositor e violonista Marco Pereira. Mara Lucia é bacharel em violão pela Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro, licenciada em Música pela Universidade Candido Mendes, se especializou na Espanha em violão flamenco e atuou em diversas companhias de flamenco. Atuou como professora em diversas escolas e universidades e há quarenta anos é conceituada professora de violão da Escola de Música Villa-Lobos. 



O Quarteto do Rio é um grupo vocal e instrumental criado em 2016 pelos ex-integrantes do tradicional grupo Os Cariocas. Eloi Vicente durante 22 anos, Neil Teixeira durante 21 anos e Fabio Luna durante 6 anos, integraram Os Cariocas, conjunto vocal e instrumental que fez história no Brasil, com o seu jeito marcante de harmonizar e interpretar. Idealizado por Ismael Netto, o conjunto começou sua carreira na Rádio Nacional em 1946 e teve grande sucesso nos programas de auditório na era dourada do rádio. O grupo interpretava todo tipo de música com seus caprichados arranjos a 4 vozes, de baiões a toadas, de música americana ao nosso samba. Com o advento da Bossa Nova na década de 60, passou a ter uma fonte riquíssima de músicas, baseadas em belas harmonias e muito balanço, que combinaram com o seu jeito de interpretar, formando um casamento perfeito. Este grupo, com formações distintas, se manteve em atividade até 2015 sob a direção musical de Severino Filho. Lançou em sua carreira cerca de 70 discos. Os dois trabalhos mais recentes foram destaques no Prêmio da Música Brasileira. O cd “Nossa Alma Canta" de 2010 foi vencedor do Prêmio na categoria melhor grupo de MPB, com a participação de Elói e Neil como integrantes e arranjadores. O cd “Estamos aí", de 2014, também foi finalista deste mesmo prêmio, já com Fábio Luna integrado à sua formação. Com a morte do maestro Severino em março de 2016, os outros três integrantes do grupo decidiram dar continuidade ao trabalho que vinha sendo feito, já que Eloi e Neil, nos últimos anos, já vinham fazendo arranjos para o conjunto. No entanto foram informados pela família de Severino que o nome Os Cariocas não poderia mais ser usado pelo grupo. Sendo assim, entendendo que o nome é menos importante do que a música, resolveram seguir em frente agora com o novo nome: Quarteto do Rio. Para integrar o grupo convidaram o pianista/vocalista Leandro Freixo, que passa a compor o Quarteto do Rio fazendo a 1ª voz e tocando piano, juntamente com Hernani Castro , 2ª voz, bateria , Neil Teixeira, 3ª voz e baixo e Eloi Vicente, 4ª voz e violão. Com esta nova formação, os cariocas do Quarteto do Rio pretendem manter vivo um modo de tratar a maravilhosa música popular brasileira, nos palcos e em gravações, com a qualidade e o esmero sempre exigidos pelo seu público por todos esses anos.


O violonista Victor Rosa apresenta em seu concerto uma seleção de obras consagradas para violão solo das quais moldaram e estruturaram sua literatura e que reúne uma gama muito rica e diversificada de elementos estéticos/musicais da própria linguagem do instrumento. O projeto entrelaça os universos da música popular e de concerto evidenciando a importância e equivalência de ambas para um entendimento universal de mundo. No repertório obras de compositores importantes como Tárrega, Villa-Lobos, Garoto, Baden Powell, Brouwer, Paulinho Nogueira, pra citar alguns, e composições autorais.


Victor Rosa é músico, compositor e arranjador. Bacharel em música (violão) pela EM/UFRJ, atua ativamente desde 2015 em recitais e concertos solo, acompanhando cantores e em trabalhos de música de câmara e música popular. 



Será divulgado em breve!




Um encontro histórico de dois dos maiores gaitistas brasileiros ainda em atividade – os mestres Maurício Einhorn e Rildo Hora – irá marcar o III Festival Harmônica Brasil, que acontecerá no Rio de Janeiro no início de 2023. Outros grandes nomes da harmônica no Brasil em suas diferentes vertentes – música brasileira, jazz, blues, música de concerto – participarão do evento que terá duas grandes apresentações musicais e seis horas de workshops sobre harmônicas cromática e diatônica. Produção independente, o III Festival teve sua primeira edição em 2020, numa parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte no âmbito do Festival Internacional de Música em Casa (FIMUCA). O evento online, realizado de 27 a 31.07.2020, teve repercussão imediata com mais de 700 gaitistas inscritos de todas as partes do Brasil, outra marca histórica pelo número de participantes. A segunda edição, no formato presencial, ocorreu em fevereiro de 2021, com apoio de leis de incentivo à cultura, e teve como palco o Centro da Música Carioca Arthur da Távola, no Rio de Janeiro. O III Festival Harmônica Brasil será realizado também no Centro Arthur da Távola e no icônico Beco das Garrafas, com participação confirmada de outros virtuosos do instrumento, como José Staneck (RJ), Gabriel Grossi (RJ), Flávio Guimarães (RJ), Pablo Fagundes (DF), Otávio Castro (RJ), Diego Sales (SP). Figuras de ponta no universo da harmônica brasileira, nomeadamente Jefferson Gonçalves (RJ), Natanael Pereira (CE), Little Will (SP), Milton Guedes (RJ), Rodrigo Eisinger (SP), Paulo Prot (ES), Rodrigo Eberienos (RJ), André Carlini (SP), também são presenças confirmadas neste grande encontro da música instrumental. Os workshops e as aulas sobre as harmônicas diatônica e cromática serão divididos em quatro blocos de 90 minutos de duração cada, num total de 6 horas de intercâmbio de conhecimentos práticos e teóricos. A programação inclui: 1 – Manutenção (Limpeza, Afinação, Regulagem); 2 – Interpretação (Dinâmica, Articulação, Timbre); 3 – Improvisação (Harmonia, Escalas, Arpejos); 4 – Linguagens na Harmônica (Blues, Rock, Pop, Música Instrumental Brasileira, Música de Concerto). Em seu formato independente, a realização do III Festival Harmônica Brasil conta com a contribuição voluntária de todos os gaitistas participantes, no qual cada um cobre suas despesas, e abre uma “vaquinha” para os amantes da harmônica apoiarem o evento que marcará a história do instrumento no Brasil.


O show "Chega de Saudade - Tributo a João Gilberto" nasceu do desejo da cantora Júlia Fialho de homenagear o grande mestre e pai da Bossa Nova após sua morte. O projeto se iniciou em 2019 como duo com o pianista Renan Francioni, e logo após foi adaptado para a formação de quarteto, somando ao grupo o baixista Kauê Husani e o baterista Renato Larsen. O repertório conta com clássicos, como Falsa Baiana, Lobo Bobo, O Pato, Retrato em Branco e Preto, e também canções menos conhecidas, que o grande público não sabe que João Gilberto gravou e cantou em suas apresentações.


A proposta estética do grupo é apresentar releituras dessas canções, procurando imprimir personalidade artística, ao mesmo tempo que respeitando a tradição musical da Bossa Nova. O show já foi realizado em espaços como o histórico reduto da Bossa Nova em Copacabana, o Beco das Garrafas, também no Sobrado da Cidade e no Pub Panqss.
A cantora Júlia Fialho cresceu no meio das rodas de samba e choro da cidade do Rio de Janeiro, lugares estes onde começou a cantar. Interessada pelos gêneros musicais brasileiros, buscou os mais diversos tipos de aulas de música e canto desde que iniciou seus estudos na pré-adolescência. Gravou algumas canções como a música Trovador, de Renato Fialho e Rogério Bicudo no CD "Sambanovo" e duas faixas no álbum "Cada um Pega um Pouquinho" do grupo Tapioca Brasil: "Meu Benzinho" e “Pé na Pedra". Participou também da gravação da trilha sonora da websérie "Narrando Mulheres". É Cientista Social formada pela UFF e Educadora Musical formada pelo Conservatório Brasileiro de Música - Centro Universitário. Além do seu trabalho como cantora junto com o quarteto, atualmente, também atua como professora/regente de uma oficina de voz cantada na Faculdade de Enfermagem da UERJ junto com o músico Raphael Sena. 


Wanda Sá irá se apresentar ao lado do violonista Flavio Mendes, lançando o album Bossa Sempre Nova, que faz uma releitura de canções pouco evidenciadas, como Chora Tua Tristeza, Duas Contas, Tu e Eu, Sucedeu Assim mas também irá relembrar os clássicos, Eu Sei Que Vou te Amar, Desafinando, Manhã de Carnaval entre outros grandes sucessos da Bossa Nova 


Comemorando o aniversário de Tom Jobim, Bruno Fonseca traz ao palco as canções do maestro que marcaram época e continuam sendo referência para músicos do mundo inteiro.
Bruno Fonseca é formado em piano erudito pela Escola de Música Villa-Lobos além de ser pianista popular de Jazz e Bossa Nova.


Ilana Pogrebinschi apresenta ao público Contos do Oriente. Histórias que revivem com vigor uma sabedoria que transcende o tempo. Nos falam do que permanece no homem acima das mudanças aparentes. Para reavivar esta sabedoria, delicados fantoches ganham vida através da voz, e mãos da contadora. Os contos são entremeados por canções tradicionais tocadas ao violão e na flauta transversa.





Essa formação de quarteto traz uma forma de escrever e tocar os arranjos muito diferente e com cores distintas de tudo já feitas por Itiberê Zwarg, trazendo assim uma sonoridade inédita para a sua carreira de compositor e arranjador.

Nesse projeto Itibere além de ser o compositor, arranjador e diretor musical, também toca contrabaixo elétrico, piano, melódica e voz. Na bateria, percussão e sax soprano, Ajurinã Zwarg; Mariana Zwarg nas flautas e sax soprano e Raphael dos Santos no violão 7 cordas, piano e sax alto.


A história do Itiberê Zwarg Quarteto começou muito antes de se pensar em formar esse grupo. Durante quase 2 anos que estivemos no período de pandemia e isolamento social a forma que encontramos para poder continuar fazendo a nossa arte foi interagindo de forma remota, com gravações e vídeos para redes sociais e projetos musicais. Cada um na sua casa; Itiberê de Copacabana - RJ, Ajurinã de Rio Bonito - RJ, Raphael de Caxias - RJ e Mariana de Ilha Bela – SP realizaram juntos vários projetos, mantendo assim o contato musical. Com a abertura do isolamento e início das atividades culturais, surgiu a vontade de voltar aos palcos como era antes, mas trazendo junto toda a experiência e afinidade que foi adquirida com essa interação remota entre esses 4 músicos que tem como base a música universal. “Desde a Itiberê Orquestra Família e Itibere Zwarg e Grupo eu tenho feito muitos trabalhos com formações orquestrais ou grupos com diversos instrumentos. Essa formação de quarteto traz uma forma de escrever e tocar os arranjos muito diferente e com cores distintas de tudo que já fiz, trazendo assim uma sonoridade inédita para a minha carreira de compositor e arranjador. Lançar esse quarteto no mundo representa a vontade de voar mais e mais alto, com a estética de arranjos mais simples e muita improvisação. ” 




A trajetória inicia praticamente a partir de um show que tinha sido realizado na Escola Villa Lobos. Depois desta experiência que foi o show, nasce um desejo em montar um repertório. Ideia esta que irá proporcionar performance teatral, voz e banda, com um repertório que marcou a trajetória do cantor desde do início de sua vivência com a música.

O repertório é trabalhado a partir das vivências do cantor, uma mistura do pop, mpb e samba, abrindo espaço também para o teatro performativo e intuitivo. Uma banda composta por quatro integrantes que curtem muito uma boa música. Tocando trajetórias de cada música, vividas pelo cantor


O mesmo teve uma vivência marcada pelo meio evangélico, onde começou a cantar desde os seus 06 anos de idade. Depois de algum tempo busca se profissionalizar no teatro e canto carregando toda sua ancestralidade de vida. Chamo para compor este grupo, Matheus Souza na guitarra, Ivan de Oliveira no baixo, e bateria com direção musical Matheus Souza unindo um repertório que irá do samba, pop, e mpb.








O Duo Bravo-Frate apresenta obras de compositores brasileiros escritas para contrabaixo e piano.
Se apresentam desde 2013 e tem como especialidade a música clássica brasileira e como seu propósito a divulgação do raro repertório original para contrabaixo e piano. Também se dedicam à improvisação e à criação de novos arranjos. 


O espetáculo “Mix Dux” apresenta ao público toda a potência de mais de 16 anos de carreira da companhia Circo Dux. Palito e Lucas desafiam as leis humanas, jogando facas, torcendo corpos, fazendo música a partir de panelas e outros objetos inusitados, demonstrando força, habilidade e coragem sempre com muito humor e palhaçada!

Nas praças, picadeiros e palcos, “Mix Dux” leva o público a uma viagem pelo universo do circo e do teatro, encantando pessoas de todas as idades com uma comunicação direta e dinâmica com o espectador.