15/09/2018 - Donatinho
Donatinho
Era
o ano de 97 quando um certo carioca de 12 anos ouviu pela primeira
vez “Head Hunters”, álbum de Herbie Hancock, num dos instantes
mágicos em que a arte faz seu papel sublime de mudar paradigmas.
É
verdade que Donatinho nunca pode reclamar do playground à sua
disposição nas estantes e musicalidade do pai, João Donato, o
enfant terrible da música brasileira cada vez mais cultuado, mas foi
ao colocar nos ouvidos a fusão de jazz e sintetizadores do disco do
genial pianista americano que foi definitivamente atingido pelo
cupido.
Os
sons que saem de sua coleção de teclados vintage e de suas
programações já há uma década vêm contribuindo para a música
de artistas como Gal Costa, Paralamas do Sucesso, Gilberto Gil,
Caetano Veloso, Djavan, Vanessa da Mata, Ana Carolina, Ivete Sangalo
e Donatão e até a dupla Sly & Robbie, entre outros nomes.
Em
Zambê, seu álbum solo de estreia, lançamento do selo Pimba, estes
sons se mostram em sua amplitude. House, electro, trip-hop, hip-hop,
dub e outras vertentes eletrônicas vindas de seus sintetizadores,
piano rhodes, baixo synth e programações sedimentam as faixas, mas
sempre dispostos a passos inusitados com parceiros bem nacionais,
como samba, choro, moda de viola caipira, côco, ponto de candomblé,
canto indígena e carimbó.
Dia 15/09 – sábado
Sessão Dupla
17h e 20h - Sala Paulo Moura
Ingresso: inteira: R$ 40,00 / meia: R$ 20,00
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