Programação da Semana

Programação Maio

 



O Duo Piano & Panela, formado por Maria Teresa Madeira e Felipe Reznik, apresenta o encontro inédito do piano com a panela de mão (instrumento popularmente conhecido como handpan). O duo explora a música brasileira para criar uma uma identidade sonora com diversos timbres além da exploração de ritmos como o choro, a marcha, a ciranda, o coco e tantos outros. O repertório, com arranjos sofisticados feitos pelos 2 músicos, conta com obras contrastantes para melhor identificação de cada um dos estilos apresentados, criando assim uma nova sonoridade para músicas já conhecidas como "Ó Abre Alas" de Chiquinha Gonzaga e "O trenzinho do Caipira" de Villa Lobos.





Após ser indicado para os prêmios CBTIJ 2018 e FITA 2018 com seu espetáculo voltado para o público infantil (DA MALA QUE SAI), o Grupo de Teatro e Música SINTONIA DOMINÓ lança com sucesso o show musical SINTONIA DOMINÓ e a BICHARADA!

Três artistas. Três músicos. Muitas músicas. Com um show musical voltado para o público infantojuvenil, o premiado grupo de teatro e música Sintonia Dominó, lança seu show "Sintonia Dominó e a Bicharad!" onde embarca no mundo do lúdico e da imaginação através de músicas da cultura popular brasileira, cirandas e também suas inéditas autorais.




Após um longo período de distância do calor do público devido à pandemia, Pedro Mann volta aos palcos com o show "Pedro Mann e Convidados", em que convida vários integrantes da nova geração da MPB. Após o primeiro show de volta, lotando a Audio Rebel, Mann agora leva seu show pra Tijuca. Nessa edição, conta com 5 artistas que vem se destacando na região para participar dessa celebração. Em formato minimalista, o artista se apresenta ao piano e violão em duo com a cellista Thais Ferreira e faz um apanhado do repertório de seus 3 álbuns.





FESTA Estranha com Gente Esquisita! O grande evento legionário da ZONA NORTE do Rio de Janeiro, com a METROPOLIS LEGIÃO URBANA TRIBUTO! Totalmente direcionado aos fãs da maior banda de rock brasileiro de todos os tempos: a LEGIÃO URBANA! Você vai se emocionar, cantando e dançando todos os sucessos e o lado B da Legião, em uma noite marcante da jornada da banda!

A banda Metropolis Legião Urbana Tributo foi formada no início de 2019 e fez seu show de estreia no dia 15 de Março do mesmo ano, no Saloon 79, no bairro de Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro, com o objetivo de levar ao público o melhor da obra da lendária banda de rock Legião Urbana, do carismático compositor e vocalista Renato Russo. Em pouco menos de 3 (três) anos de trabalho conseguiram alcançar cerca de 4,5 mil seguidores reais no Instagram, com postagens de vídeos de shows presenciais ao vivo e lives no YouTube, crescendo significativamente nosso público mesmo durante o período de pandemia.





Quem, da geração dos anos 50/60, nunca cantou, dançou ou simplesmente curtiu um Iê iê iê de Roberto e Erasmo Carlos que não tenha sido “uma brasa, mora”? Pois bem, que tal relembrar estes bons tempos?! Essa é a proposta de Sergio Coelho que, acompanhado da Banda “Brasa, mora !”, apresenta um repertório baseado nestes ícones, não só da Jovem Guarda, mas da nossa MPB. Na realidade, esta ideia surgiu depois de alguns encontros informais entre músicos amigos que trilham, há tempos, caminhos diversos dentro da MPB e que, sem maiores pretensões, resolveram se reunir para “tocar a Jovem Guarda” que, sem dúvida, foi referencia forte para todos os cinquentões/sessentões deste time musical. Com a formação sexteto (violão, guitarra, teclado, baixo, bateria e sopro), durante aproximadamente uma hora e quinze, Sergio e Banda fazem um passeio pelos maiores sucessos do início das carreiras dos dois grandes símbolos da Jovem Guarda. O repertório inclui, entre outras, “Eu sou terrível”, ” Minha fama da mau”, “Parei na contramão”, “Negro gato”, “As curvas da estrada de Santos”, “Que vá tudo pro inferno”, “Se você pensa”, “Namoradinha de um amigo meu”, “É proibido fumar”, “Lobo mau” e “Quando”. Vamos relembrar?!






Depois de brincar com bambolê, resolver o cubo mágico e comer bolo de coco gelado, é hora de sentar pra assistir à sua VHS ou ao seu programa preferido. Essa é a sensação que o Pipoca & Guaraná deixa em sua apresentação. Com repertório inspirado pelo universo televisivo - tocado em ritmos brasileiros, o Pipoca transporta seus foliões para a melhor época de suas vidas. O bloco alimenta a nostalgia musicada: seu repertório contempla a trilha sonora de novelas, filmes, desenhos e séries que marcaram e fizeram parte do desenvolvimento de uma geração.

O Bloco Pipoca e Guaraná surgiu em 2012, em uma oficina ministrada pelo músico e educador Mateus Xavier. O objetivo da oficina era ensinar percussão e ritmos brasileiros. Desde então, o bloco já realizou oito desfiles de carnaval (Largo da Carioca, 2013; Praça Afonso Pena, 2016; Praça Xavier de Brito, 2017, 2018, 2019 e 2020) Além de shows na Fundição Progresso, no SESC, no Planetário da Gávea, no Vivo Rio e live em 2021 no Teatro Riachuelo.




Belos painéis de tecido servem de cenário a fábulas e contos fantásticos da América do Sul e África Ocidental, com direito a espelho mágico, agulha mágica e viagem a mundos obscuros. Os tapetes contadores narram: O espelho mágico (conto popular brasileiro, Luís da Câmara Cascudo), A agulha mágica (Cláudia Macchi, Argentina) e Como o sol passou a brilhar no mundo (conto tradicional africano). Em 2007, dois belíssimos paineis foram criados pelas artesãs Maria Gutierrez e Maruja Santana, integrantes do projeto Manos que Cuentan,  coordenado por Rosana Reátegui na cidade de Lima (Peru). A criação destes cenários contou com a orientação, pesquisa e desenho de Cadu Cinelli, que foi ao Peru justamente para narrar os contos e juntos planejarem e criarem os materiais. Cheio de detalhes, bolsos e surpresas, os cenários foram costurados à mão, com base na Arpillería, técnica de costura tradicional andina. No mesmo ano, o grupo costurou coletivamente mais um painel para o conto da África Ocidental COMO O SOL PASSOU A BRILHAR NO MUNDO, presente no livro O OFÍCIO DO CONTADOR DE HISTÓIRAS, da grande narradora Inno Sorsy, por quem o grupo foi dirigido ao longo de sete anos. PALAVRAS ANDANTES nasceu do interesse dos Tapetes Contadores pelo tema da imigração e da grandeza do mundo através das histórias orais. Duração: 50min. Dois narradores, três contos de tradição oral. 





Lançado em novembro de 2021, Pretambulando é o álbum de estreia da cantora e compositora Taslim. Nele, ela traz canções autorais que fazem uma viagem musical por vários estilos da cultura negra, africana e da diáspora, desde o soul ao afrobeat. Com letras que falam sobre experiências vividas pela artista em suas andanças pelo continente africano e pelo mundo, suas canções levam mensagens antirracistas e de representatividade do ponto de vista de uma mulher negra. Cantora e compositora apaixonada pela cultura africana e negra, Taslim traz uma proposta afrofuturista musical e estética, por meio da qual busca raízes, encontros e a transformação pela música.

Taslim é a guia turística responsável por mais uma viagem da nave espacial Pretambulando, que está vindo do ano 2437 para um planeta Terra de 2022. Essa é a história que a cantora e compositora Taslim pretende contar no dia 12/5, no show de lançamento do seu primeiro álbum Pretambulando. No entanto, apesar das viagens no tempo e no espaço, a performance poderá ser acompanhada ao vivo no Centro da Música Carioca Artur da Távola.



Leva-me contigo é um show sobre obra do grande cantor Agostinho dos Santos. Um dos primeiros expoentes da música brasileira no exterior tem papel fundamental na difusão da nossa música no cenário internacional. Intérprete refinado e de voz singular que não pode ser apagado da memória dos que já conhecem e deve ser apresentado a que ainda não conheceu.

Alcides Sodré é uma promessa que já está se cumprindo, um excelente intérprete, que tem algo a dizer e sabe como fazê-lo, pois além de uma bela voz, possui uma imponente presença de palco e uma elegância singular. E o caminho escolhido para chegar ao seu público é seu grande diferencial, sabe o tipo de música que gosta de cantar, e sabe escolhê-la, faz questão de imprimir sua marca no que faz, interferindo nos arranjos, dando ele mesmo a direção de sua música. Cantor versátil vai do pop ao samba canção sem se perder.



A orquestra de Violões da AV Rio, retorna presencialmente, a série “Saraus da Associação de Violão do Rio de Janeiro no Centro da Música Carioca Artur da Távola”, no qual o violão é a estrela principal.  O Sarau sempre traz convidados especiais, mostrando o violão em suas diversas formas: o clássico, o flamenco, o contemporâneo, o violão no choro e no jazz.

O convidado desta edição é Axel Brendo, oriundo de uma família de músicos, o violonista, compositor e arranjador iniciou seus estudos musicais no violino aos seis anos de idade. Passou para o violão com oito anos, sendo orientado por Vasken Fermanian, Bento Cruz, Edigar Monteiro e David Calandrine. Também participou de masterclasses com João Luiz e Fábio Zanon, e atualmente estuda com Nicolas de Souza Barros. Integrou a Orquestra Sinfônica do SESI de Fortaleza (CE), estudando no Conservatório Alberto Nepomuceno da mesma cidade. Em 2012 e 2014, foi o vencedor do Concurso Eleazar de Carvalho, voltado à revelação de novos talentos musicais. Em 2019, foi 2° colocado do colocado do IX Concurso Nacional de Violão Fred Schneiter, realizado na Sala Cecília Meireles (RJ).

Já acompanhou artistas renomados da MPB e da música clássica, como Ivete Sangalo, Jorge Vercilo, Saulo Fernandes, João Luiz, o Sexteto Irmãos Cruz e Lorena Nunes. Com 13 anos, foi um dos fundadores de um projeto social em Fortaleza-CE, lecionando música clássica e popular para 600 crianças, jovens e adultos. Também integrou os conjuntos Irmãos Cruz, Trio Toada, Os filhos de Sr. Galdino, Mirimbanda e a Orquestra Sinfônica do PAM, que interpretaram obras e arranjos autorais dele.


Programa do concerto dia 14 de maio:

Ave Maria do Morro - Jaime Redondo

Sonata k209 - Scarlatti 

Cavatina - Tansman ( I Prelúdio e IV Barcarole)

Prelúdio 1012 - Bach

Sevilla - Albeniz

Toccata em ritmo de samba - Gnatalli

Coco - Assad

Zapateado  - J.Rodrigo

Levada Nordestina - Axel Brendo









Neste ano de 2022, Fhernanda voltou a se apresentar para o grande público ao retornar para onde tudo começou: a Rede Globo, participando do The Voice Mais, cantando e emocionando a todos com seu timbre único e muito elogiado pelos jurados do programa, ao interpretar pérolas da MPB, como Vou Deitar e Rolar, de Baden Powell e Paulo César Pinheiro, Certas Canções, de Milton Nascimento e Tunai, e Muito Romântico, de Caetano Veloso.

Com a pandemia que interrompeu os shows presenciais, Fhernanda começou a se apresentar para o seu público através de lives em redes sociais, acompanhada apenas de seu violão. Assistindo a essas apresentações de Fhernanda, o DJ Zé Pedro se encantou com seu trabalho de compositora e a convidou para levar esse momento intimista e solitário para o estúdio e assim surgiu o álbum "Na Escala De Um Amor Maior", lançado em agosto deste ano pela gravadora Joia Moderna e que está disponível em todas as plataformas digitais. Neste

trabalho, Fhernanda e seu violão dão vida a diversas canções próprias em parceria com Isolda, Sarah Benchimol, Fafy Siqueira e Luly Linhares passeando entre valsas, boleros e blues, entre outros gêneros musicais, Fhernanda mostra toda sua versatilidade e emociona com belas canções nesse delicado trabalho





Neste Recital, o público terá a oportunidade de transitar no tempo, através de obras escritas originalmente para violão e adaptações realizadas por Marcus Llerena, traduzindo fielmente o conteúdo do contexto original. O Programa apresenta um leque de compositores desde o século XVIII até a atualidade. Fazem parte do roteiro os brasileiros Guerra Peixe, Garoto e Velasco; os espanhóis, Falla, Mateo Albéniz, Granados e Aguado; além do italiano Margola , o mexicano Ponce e os franceses Satie e Roussel.

Marcus Llerena estudou com Norberto Macedo no Rio de Janeiro, D. Áureo e Rocio Herrero na Espanha, Oscar Cáceres na França e teve o privilégio de tocar para Andrés Segóvia em Nova Iorque. Na França lecionou violão e música de câmera nos conservatórios de St. Leu d´Esserent, St. Maximim e Avilly St. Leonard e teve a oportunidade de se apresentar em prestigiosas salas de concerto da cidade de Paris como Salle Gaveau, Cortot, Theatre de l´Oeuvre, Adyar , Sainte Chapelle, Unesco, entre outras. No Brasil foi solista com orquestra sob a regência de Isaac Karabtchevsky, Ernst Mahle, Simon Blech, Julio Medaglia, Daniel Bortholossi, Jeferson della Rocca e Léon Halégua.





A matriz cultural africana é uma das bases civilizatórias que fundou a sociedade na qual vivemos. Esse projeto se justifica por reverenciar tal matriz a partir da arte da palavra, de forma lúdica, de maneira acessível a todos os públicos (crianças, jovens e adultos), e por potencializar a construção de um imaginário positivo sobre os saberes e os valores africanos e afro diaspóricos.






Cantor e compositor niteroiense, Sávio propõe outras perspectivas na cena de uma Nova MPB e do cenário independente. Em linhas modestas e faixas intimistas, mescla vários estilos musicais apresentando experiências que partem do Samba e da Bossa Nova até influências do Pop e R&B. Em outubro de 2021, lançou seu primeiro álbum intitulado “Converso Com Todas As Coisas”, produzido por Cyro Neto e Vinícius Pitanga. Sávio inicia em 2022 o suporte ao disco  com apresentações ao vivo em diversas casas e festivais pelo país.



FESTIVAL RIO DE VIOLAS


20.05 – Sexta-feira – 19h – Show Rio de Violas



Ingresso – Gratuito

O show aborda o universo da viola, das violas brasileiras, chamando a atenção para a sua versatilidade como instrumento musical e mostrando o trabalho de 10 artistas residentes no Rio que desenvolvem trabalhos consistentes onde a viola é protagonista, seja no contexto da música instrumental ou cantada. São eles: Abel Luiz, Andréa Carneiro, Bethi Albano, Daniel Fernandes, Daniel Ganc, Du Machado, Erico Lisboa, Josefa Bonna, Olívio Bonna e Marcus Ferrer. Esses violeiros convidarão o público a embarcar numa viagem musical por um Brasil diverso, onde coexistem a música caipira, a música de concerto, o samba, o choro.


21.05 – Sábado – 14h as 20h – Rio de Violas – 4º Encontro de Violeiros do Rio de Janeiro

Ingresso – Gratuito


14h – Folia de Reis Sagrada Família da Mangueira




Local - Jardim

A Folia Sagrada Família da Mangueira nasceu no morro da Mangueira e é uma das últimas remanescentes dos tradicionais reisados nas favelas. Todos os anos, a Folia percorre com cantorias e rezas as ruas e casas de várias comunidades do Rio. Hoje possui entre 15 e 25 integrantes, paramentados de uniformes e de instrumentos na mão, e é liderada pelo Mestre Hevalcy há 17 anos, que integra a folia desde a formação, data qual não se tem registro.

A folia se destaca por trajes coloridos e chapéus com coroa de flores. Entre o foliões, destacam-se os mestres e contramestres que vão à frente, logo depois da bandeireira, tocando violas caipiras, demonstrando a influência mineira, já que o fundador, Mestre Geraldo do Amaral, trouxe a tradição da sua cidade natal Muriaé/MG.

Na linha de frente, há ainda violões, sanfona e triângulo. No fundo, caixa, tarol e bumbo acompanham a dança dos palhaços Ciganinho e Trinca Ferro, fantasiados com máscaras de cachorro, que fazem malabarismos e recitam versos, as "chulas". O mestre entoa toadas em que sua voz, chama a resposta de outras vozes.


15h – Almir Côrtes e André Grabois – Beira Mar




Local – Casarão

As cordas dedilhadas de Almir Côrtes e o canto de André Grabois se encontram à beira-mar. É a partir desse ambiente simbólico que o duo apresenta composições autorais e revisita autores como Roberto Mendes, Elomar, Violeta Parra, Milton Nascimento, Cláudio Nucci e Chico Buarque. O espetáculo passeia pelo Recôncavo Baiano, visita a cidade e o sertão, contemplando ainda músicas de autores da cena contemporânea tais como Marcela Velon e Vicente Nucci. Almir Côrtes vem do Recôncavo Baiano, da cidade de Santo Antônio de Jesus. É músico de cordas dedilhadas (violas/bandolim/violão), graduado em violão pela UFBA, Mestre e Doutor pela UNICAMP na área de Performance. Possui seis CDs lançados e tem realizado concertos e oficinas no Brasil, Estados Unidos e Europa. Já dividiu o palco com artistas como Nailor Proveta, Armandinho Macedo, Mike Marshall e Howard Alden. Atualmente é Professor da UNIRIO, onde coordena a Orquestra de Cordas Dedilhadas.

André Grabois nasceu no Rio de Janeiro e canta música popular brasileira. Lançou em 2016, com Lucas Fixel e Leandro Cunha, o álbum Rebentação, de canções de Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro. Em duo com o violonista João Brasileiro, vem apresentando desde 2014 o concerto Das Terras Sertanezas, sobre o cancioneiro de Elomar, com quem dividiu o palco em 2016 na Casa dos Carneiros, em Vitória da Conquista, Bahia. É mestrando e licenciado em música pela UNIRIO, formado em dança contemporânea pela Escola Angel Vianna e em teatro pela CAL.


16h - Ednaldo Santos e Miguel Bezerra



Local – Jardim

A dupla traz ao 4o Encontro de Violeiros do Rio de Janeiro o tradicional repente nordestino, com versos improvisados que envolvem o público numa interação criativa e muito bem humorada.

Miguel Bezerra nasceu em 1951, em Paraibano (CE), pertinho de Fortaleza. Aprendeu com o pai a diferença entre o repente e o cordel e, desde os dez anos de idade, não gagueja e não esquece uma rima. Se não ganha um desafio, empata. Há 57 anos trabalha pela cultura do repente ao som da viola típica nordestina.

"Cantador do dia a dia", como ele classifica a profissão, lê revistas, livros didáticos, restos de jornais. Histórias, ciências, tecnologia, todos os assuntos cabem no repente.

Ednaldo Santos, poeta repentista, natural de Alagoas, começou a cantar aos 15 anos de idade na cidade de Santana do Ipanema-AL, participando de programas de rádio no sertão alagoano, com destaque para o programa Violas do Ipanema na Rádio Correio do Sertão.

Há 33 anos vive no Rio de Janeiro, já participou de vários programas de televisão na rede Globo e outras emissoras. Participou do show Rio de violas e atualmente se apresenta na feira de São Cristóvão, Centro de tradições nordestinas.


17h – Laís de Assis




Local - Teatro

A pernambucana Laís de Assis vem desenvolvendo uma linguagem singular em relação a viola de dez cordas brasileira contemporânea. A violeira instrumentista tem como maior fonte de inspiração o universo da música popular nordestina e suas ancestralidades, a partir disso, busca construir diferentes imagens sonoras que exploram as texturas tímbrísticas e a abordagem improvisativa traduzidas para o instrumento.

Neste concerto solo, Laís de Assis propõe um passeio sonoro pelo seu repertório autoral, com algumas peças que estam presentes no seu primeiro álbum intitulado Ressemântica, lançado no final de 2021, além de trazer releituras de obras de grandes compositores nordestinos arranjadas para a viola de dez cordas, como Moacir Santos, Lia de Itamaracá e Jackson do Pandeiro. Repentes, forrós, toadas, maracatus e o jazz se movimentam no ponteio da viola de Laís de Assis.


18h30 – Os Caiçaras




Local – Jardim

O grupo “Os Caiçaras” há 27 anos preserva e apresenta a tradicional Ciranda de Paraty, uma manifestação de música e dança de origem cultural caiçara, que carrega traços expressivos da colonização brasileira. O grupo é composto por sete músicos que cantam e tocam suas violas, violões, cavaquinhos, tambores e pandeiros.

Para o Encontro de Violeiros do Rio de Janeiro, o grupo traz também dançarinos, e promete botar o público pra se mexer, apresentando, além da ciranda, outras modalidades de danças populares presentes na região, como caranguejo, arara, cana verde de mão e canoas.


20h – Pereira da Viola apresenta Prosa Mineira




Local - Teatro

Uma viola Rio Abaixo, outra viola em cebolão, um violão tradicional, duas vozes e um sertão inteiro pela frente a ser desvendado entre profundas melodias com a força da palavra poetizando um cotidiano da vida simples herdada no campo, real e imaginário.

Este é o cenário da cantoria Prosa Mineira com Pereira da Viola acompanhado pelo seu irmão, o violonista Dito Rodrigues.

Os autênticos violeiros desafiam o tempo e os modismos musicais. Fieis ao instrumento que lhes da autenticidade e garantia de sobrevivência espiritual e material, seguem seu caminho sem esquecer o ponto de partida, isto é, suas raízes culturais: berço de inspiração e motivo para ir em frente, reunindo todos que apreciam e acreditam nessa forma de cantar e ver o mundo.

Pereira da Viola é um desses artistas que ainda povoam de sonhos as infinitas estradas do mundo. Artista consciente de seus cantares e encantamentos sonoros, ele surge como um ícone de uma cantoria interminável, que vai passando de geração a geração pelos traços bem definidos da viola.


22.05 – Domingo das 11h as 18h – Rio de Violas – 4º Encontro de Violeiros do Rio de Janeiro

Ingresso – Gratuito

11h - Bruno Reis e Ivana Reis no show Tom da Viola




Local - Teatro

Espetáculo musical intimista apresentado pela dupla Ivana Reis (voz) e Bruno Reis (viola brasileira), TOM DA VIOLA revela ao público o lado regional e brejeiro de Tom Jobim ao percorrer todas as todas as fases musicais do maestro. O repertório é uma declaração de amor de Jobim à natureza: traz muitas de suas chamadas “canções ecológicas”. TOM DA VIOLA mergulha em uma obra que absorve de maneira natural o erudito, o jazz e o samba, mas destaca a forte presença do cancioneiro folclórico, rural e sertanejo na obra jobiniana, cuja viola é a expressão máxima.

No repertório, A violeira (Tom Jobim/Chico Buarque), Maria é dia (Tom Jobim/Paulo Jobim/Ronaldo Bastos), Correnteza (Tom Jobim/Luis Bonfá), Sabiá (Tom Jobim/Chico Buarque), Chovendo na roseira (Tom Jobim) e Estradda do sol (Tom Jobim/ Dolores Duran), entre outras.


13h30 – Roda de Viola

Local – Jardim


15h – Quintal Mágico




Local – Casarão

A diversidade e riqueza da música de raiz brasileira, soando através da viola caipira, sanfona e zabumba, é a nossa proposta para essa deliciosa brincadeira musical. Convidamos as famílias para dançar e cantar em nosso quintal, inspiradas pelos ritmos vibrantes e cheios de suingue como baião, coco, cacuriá, carimbó, boi e cantigas infantis. Bonecos e adereços criam um ambiente encantado junto com as canções escolhidas e músicos que se propõe a integrar crianças de todas as idades, trazendo a consciência de unicidade, tão preciosa nesse momento!

Músicos: Bethi Albano - voz, viola caipira e percussão.

Dudu Godói - voz, flauta e percussão.

Lars - voz e sanfona


16h– Palco Aberto

Local – Teatro


18h30 – Orquestra de Violas Caipirando




Local – Jardim

Em 2010 surgia no Rio de Janeiro a orquestra de viola Caipirando. No início, sua formação contava com um pequeno grupo de componentes, cujo objetivo era o aprendizado e o conhecimento da viola caipira de 10 cordas, celebrando e divulgando a cultura caipira através de músicas do cancioneiro nacional, MPB com adaptação para viola e composições próprias, em arranjos criados pelo professor e maestro Henrique Bonna. Atualmente, o grupo dispõe de cerca de 30 músicos, podendo, portanto, ser considerada uma grande orquestra, com a inclusão de outros instrumentos, como violão, cavaquinho, rabeca, violino, flauta e percussão. Em sua trajetória, o grupo Caipirando já se apresentou em diversas cidades do estado do Rio de Janeiro (Mendes; Três Rios; Tanguá; Bom Jardim; Vassouras; Guapimirim; e Grande Rio) e de São Paulo (Bananal e São José do Barreiro). Participou, inclusive, de projetos e festivais em locais renomados, como o Centro de Referência da Música Carioca Arthur da Távola, Lona Cultural Jacob do Bandolim, Teatro Armando Gonzaga, Espaço Néctar, PUC-Rio, Sítio Burle Marx, Teatro Baden Powell, SESC, Festival do Vale do Café, Escola de música Elam, projeto Rio de Violas e a Mostra Nacional de Música do SESC. Podemos elencar também o Iate Club do Rio de Janeiro, o Crab Sebrae e o Consulado de Portugal dentro do projeto Música no Museu. Marcou presença na Flip 2019. Vem participando com apresentações anuais em obras sociais como o Instituto Dona Meca, que atende 250 crianças com deficiência, e o lar Sodalício Sacra Família, que cuida de idosas com deficiência visual. Além dos espetáculos, o Caipirando apresenta um programa semanal de rádio, o “Caipirando, Alma Carioca de Viola”, na Rádio RJ FM (107,50 MHz), todos os domingos e quartas-feiras de 8 as 10 horas; na rádio Estância de Bananal (www.estancia879.com) de segunda-feira a sábado, das 4 as 6 horas. Há alguns anos, a Orquestra Caipirando realiza a “Folia de reis do sertão carioca”, como era conhecida a zona oeste do Rio de Janeiro na década de 1950, resgatando a tradição e a cultura popular da região. A cidade maravilhosa agora é palco para a verdadeira música caipira de raiz, proporcionada pela sonoridade única das violas e dos violeiros da Orquestra Caipirando.








O projeto Recontando um Conto tem como objetivo trazer o resgate do Protagonismo negro nas histórias. Trazendo referências, ancestralidade, identidade. A contação traz músicas, instrumentos musicais, interação com os participantes. Compreender a importância em conhecer a sua identidade étnico- racial desde a infância. Trabalhar a representatividade nos contos infantis. Conhecer cantos de origem afro. Aprender a fazer turbantes. Conhecer cantos de jongo. Ter uma vivência na Cultura Afro a partir da história. Conhecer palavras em Yorubá. A contação de história de protagonismo Preto traria uma vivência com a Cultura Negra. 




Malize acompanhado por sua banda retorna ao palco do Centro da Música Carioca, onde esteve por duas vezes, com casa lotada, para comemorar com o público o lançamento do seu último EP, lançado durante o isolamento social. Os preparativos para esse show começaram em janeiro e o artista não esconde a emoção de poder apresentar ao público, de forma presencial, as canções do novo EP e outras composições inéditas. Para este reencontro com o público, Malize preparou um repertório variado e além de apresentar toda sua poesia e musicalidade, receberá dois talentosos artistas da nova cena, amigos e parceiros de composição, a cantora Luiza Oliveira (BH) e o cantautor Ramon Matheus (da banda Tem Amor).






O projeto mostrará algumas músicas eternizadas por Elis Regina, uma cantora brasileira reconhecida internacionalmente. Com duração de 60 minutos, o cantor Felipe Adetokunbo, acompanhado por banda, interpretará canções que marcaram a MPB. Uma apresentação que vai possibilitar a união entre a juventude, permitindo maior contato com um repertório histórico da música nacional, com o público que acompanhou a trajetória da cantora e poderá relembrá-la. Um show/tributo para agradar a todos e reverenciar a nossa história musical.

Cantor e ator, 21 anos. Viveu o astro Michael Jackson na infância, na tournée do musical Thriller Live Company, apresentado em RJ, SP e Brasília. Semifinalista do 1º The Voice Kids Brasil. Integrou o elenco do “Extravasa, O Musical”, indicado ao prêmio de melhor ator pelo Festival Rio in Cena. Realizou o show “Felipe Adetokunbo, Um Herdeiro da Pequena África” e compôs elenco dos musicais: “Dona Ivone Lara, Um Sorriso Negro” e “Terra Brasilis, Uma Viagem pelo Brasil Musical”.





Bossa 20: Ao longo do ano de 2020, sem encontros ou shows por conta da pandemia de Covid, o Ordinarius seguiu sua produção com a ajuda de uma campanha de financiamento coletivo recorrente, que possibilitou com que produzissem um single e um vídeo por mês. A partir de gravações remotas o grupo produziu um projeto no qual revisita clássicos da Bossa Nova em arranjos vocais e percussivos originais. "Samba de Verão", de Marcos e Paulo Sérgio Valle, "Influência do Jazz", de Carlos Lyra e "Wave", de Tom Jobim, são algumas das pérolas que ganharam novas versões nas vozes e percussões do grupo, marcadas pelo equilíbrio entre tradição e modernidade dentro da Música Popular Brasileira. O grupo Ordinarius apresenta pela primeira vez no Rio de Janeiro o repertório do álbum Bossa 20, gravado em 2020 durante o período de isolamento social com recursos de uma campanha de financiamento coletivo recorrente que possibilitou com que o grupo seguisse produzindo, mesmo sem se encontrar presencialmente para gravações, ensaios e shows durante quase dois anos. As novas versões cheias de frescor para clássicos da Bossa nova foram “trilha-sonora” das redes do grupo durante os piores momentos da pandemia e agora finalmente poderão ser ouvidas ao vivo numa celebração de que dias melhores estão chegando. 






Em seu concerto de estreia, o Acorda! traz um pouco da diversidade do pensamento musical contemporâneo, que se alarga desde obras do classicismo oitocentista de Karl Ditters Von Dittersdorf (colega de Mozart e Haydn) até a lírica privilegiada do samba carioca, de Cartola a Baden Powel e Tom Jobim, passando pelos compositores da música brasileira de concerto e trabalhos autorais de seus integrantes, Bernardo Fantini (viola) e Alexandre Brasil (contrabaixo).





No Pocket é um espetáculo de circo que utiliza as charlas clássicas, a música, a dança e a comédia física na criação de gags e cenas cômicas. Este espetáculo é uma sucessão de números que exploram o virtuosismo técnico acompanhado por música ao vivo. O fio condutor da sua dramaturgia é a relação direta dos artistas com o público, sendo este um importante elemento no jogo estabelecido.

A construção do espetáculo acontece a cada apresentação, o que o constitui como estando em um processo contínuo de amadurecimento. Nessa construção, entram em cena as referências da cultura popular atual, misturadas às cenas clássicas do circo.

O afeto despertado pelo reconhecimento de um produto da indústria cultural atual convive com um tipo de afeto que remete às reminiscências de tempos mais antigos, tempos em que as pessoas se reuniam nas praças para assistir aos artistas de rua.


EXPOSIÇÃO MÚSICA BRASILIS

Curadoria: Rosana Lanzellote

Uma viagem pelos 500 anos da música no Brasil. Essa é a proposta da exposição interativa Música Brasilis, que chega ao Centro da Música Carioca Artur da Távola, na cidade do Rio de Janeiro, na próxima quarta-feira, dia 20 de setembro. A exposição é realizada pelo Instituto Musica Brasilis, sob a curadoria de Rosana Lanzelotte e traz a primeira linha interativa que mostra momentos emblemáticos e os músicos através de exemplos dos seus repertórios. Por meio de instrumentos musicais, vídeos e instalações interativas que ilustram os 5 séculos de música brasileira.

O projeto resgata a música brasileira, mostrando em três módulos, os instrumentos dos índios tupinambás passando pelos dos escravos africanos, chegando aos de origem europeia de diversas épocas, até os dias de hoje. Também conta com jogos onde os visitantes aprendem como funcionam as partituras e ainda podem brincar de compor a sua própria música.

MÓDULOS DA EXPOSIÇÃO

A - INSTRUMENTAL: instrumentos de origem indígena, europeia e africana. Em um totem interativo, o visitante seleciona vídeos que mostram como funcionam os instrumentos de diversas famílias – teclados, cordas, percussão e sopro ‐, em que músicos descrevem suas características e emprego na música.

 B – JOGOS:

JOGO DE COMPOR: os visitantes "criam" a própria música a partir de trechos pré-gravados. As diferentes seções da mesa correspondem aos "ingredientes" da música: ritmo, melodia e harmonia.

 JOGO DE MIX: possibilita aos visitantes entender, através de animações, como funciona a notação musical. Os visitantes podem atuar sobre o volume de partes da instrumentação, para compreender como se somam para formar a música.

 C - LINHA DO TEMPO DA MÚSICA BRASILEIRA: propicia o acesso a informações e vídeos de obras de mais de 500 compositores brasileiros. Os conteúdos são provenientes do portal Musica Brasilis e podem ser filtrados por autor, período e gênero.

 Serviço:

Exposição Música Brasilis

Horário de visitação: Quinta a Domingo – 10h as 16h

Local: Palacete Garibaldi

Entrada Gratuita

Agendamento: www.sympla.com.br/centrodamusicacariocaarturdatavola



EXPOSIÇÃO ARTE COLAGEM: INSTRUMENTOS MUSICAIS

Artista Plástica – Lili Rose


A exposição ARTE COLAGEM: INSTRUMENTOS MUSICAIS foi escolhida para comemorar os 60 anos da artista plástica Lili Rose, a beleza de se reinventar todos os dias, a paixão pela arte, pelo samba e a coragem de tocar qualquer instrumento!


Colagem é uma técnica milenar, que remete ao período da invenção do papel na antiga China (105 a.C.). Contudo, a palavra “colagem” vem do francês collage, termo usado em muitos idiomas para se referir a essa técnica artística. Chamamos desse modo a obra artística que é feita colando-se sobre um suporte materiais muito variados, como pedaços de papel, tecido, plástico, renda, ráfia, adesivo, fita, glitter, cristal e paetê.


Serviço:

Exposição Arte Colagem Instrumentos Musicais

Horário de visitação: Quinta a Domingo – 10h as 16h

Local: Palacete Garibaldi

Entrada Gratuita

Agendamento: www.sympla.com.br/centrodamusicacariocaarturdatavola