Programação Agosto
A programação abaixo está sujeita a alterações !
Supergrupo formado por Marcelo Callado, André Paixão, Renato Martins e Melvin apresenta faixas do novo disco com participação do cubano René Ferrer O jornalista e curador Carlos Albuquerque afirma categoricamente, no release escrito para o disco de estreia da banda carioca Tripa Seca, que “a vida é feita de complexas e delicadas teias. De partes que se unem, se combinam e se mantém”. O Tripa Seca é, musicalmente, a tradução analógica disso. Afinal, a principal motivação da banda para aceitar o desafio de produzir um disco em plena pandemia de COVID-19 foi justamente essa multiplicidade de referências inseridas nas histórias e estéticas sonoras de cada canção, organizadas como uma unidade. Formada por integrantes com experiência de mais de vinte anos em palcos do Brasil e do mundo, com artistas como Caetano Veloso, Lafayette, Getúlio Côrtes, a Tripa Seca tornou-se um lugar de encontros, de troca de experiências e novos olhares sobre a produção musical autoral. Para o lançamento do segundo disco, Charivari, a banda convida o parceiro René Ferrer, que participa de duas faixas do disco.
"Uma das mulheres que fazem a grandeza do jazz", ao lado de Toshiko Akiyoshi e Tânia Maria, por José Domingos Raffaelli, que também considerou o seu segundo álbum, um dos três melhores de MPB do ano e “a Ella Fitzgerald brasileira” ( por François Loup, baixo-barítono, Maryland University) Após o grande sucesso obtido em Concertos na Casa da Música do Porto e no Cascais Jazz Club em 2019,a cantora, pianista, flautista, compositora e produtora fonográfica Eliane Salek deslancha seu projeto de lançamentos nas plataformas digitais, com 5 novos “singles”, videoclipes e EP, dando continuidade também aos seus autorais, lançados no Rio de Janeiro e Portugal. Desta série lançou em1/07 A Rã, de João Donato e Apresentou-se em Porto( Casa da Música)e Cascais ( Cascais Jazz Club) com excelentes músicos e casas lotadas. No Rio fez os lançamentos no Centro de Referência da Música Artur da Távola e Sala Baden Powell com o Eliane Salek Trio com Eliane (piano / voz / arranjos), Rômulo Gomes (baixo / vocal) e Fabiano Salek (bateria / vocal ). Fechando a temporada em Portugal fez participação especial no show da fadista Cristina Madeira, na conceituada casa de fados Guitarras de Lisboa, e participou como flautista, da gravação de sua composição em parceria com Roberto Menescal, recém-lançada. Sua música mistura influências das diferentes escolas por que passou, impregnada pelo poder rítmico do samba, da bossa-nova,do choro , emoldurados pelas referências harmônicas do jazz e o refinamento estilístico do clássico, mergulhando nos scats de jazz vocal junto a seu piano. O Eliane Salek Trio apresenta obras de Vinicius de Moraes, João Donato/Caetano Veloso, Noel Rosa/ Vadico, Geraldo Pereira, Tom Jobim, Chico Buarque de Holanda,Cole Porter,Nelson Sargento e composições autorais,entre outros.
“Caminhos de Mim”, nome de seu CD solo, é o primeiro show pós-pandemia e depois do The Voice+, do qual chegou até à etapa semifinal. Dona de uma voz que emociona, encanta e ao mesmo tempo abraça seu público, Ninah Jo colocou no repertório do show canções do CD “Caminhos de Mim”, as interpretações que fez no reality da Globo e as músicas que se destacaram nas lives, realizadas nos dois anos de distanciamento social.
Ninah Jo é considerada pelos críticos, como dona de uma voz de personalidade e timbre próprios. Morando no Rio de Janeiro desde 1982, gravou o primeiro CD solo “Caminhos de Mim” com um grupo de músicos da mais alta competência, sob a batuta do violonista e arranjador Pedro Braga, além das participações especiais de Jorge Vercillo e dos maestros Wagner Tiso e Jacques Morelenbaum. A música “Meu Cordel”, de autoria de Ninha Jo em parceria com Paulo Cesar Feital, foi premiada no 2º Prêmio Grão de Música, que valoriza compositores, intérpretes e instrumentistas da música brasileira, de diferentes gerações.
O timbre inconfundível de Ninah Jo marcou a trilha sonora da novela “Fina Estampa” da Rede Globo, juntamente com Jorge Vercillo na música “Memória do Prazer”. Em 2015, é convidada a gravar uma música no CD “Deus no Esconderijo do Verso” do Padre Fabio de Melo, juntamente com Nana Caymmi, Elba Ramalho, Fafá de Belém, Fagner e Zeca Pagodinho.
Ninah Jo transcende em suas interpretações, onde voz, corpo e alma se transformam em mensagens de esperança, força, fé e paz.
Um panorama da música de diversas regiões do país, isto é, a nossa diversidade musical além de ressaltar a obra dos nossos compositores Imortais. Apesar do processo de globalização, que busca a mundialização do espaço geográfico - tentando, através dos meios de comunicação, criar uma sociedade homogênea - os aspectos locais continuam fortemente presentes, e a música entre outras manifestações culturais. O Brasil, por apresentar uma grande dimensão territorial, possui uma vasta diversidade cultural.. Este trabalho inspirou-se na evolução da história brasileira, desde os rituais trazidos da África pelos escravos, mesmo proscritos que vão, gradualmente se transformando em ritmos, coreografias e cantos autônomos inicialmente cultivados pela população mestiça e, num segundo momento, dentro dos teatros e das casas dos brancos, já sob a forma de canções ou danças como a fofa, o lundu e o fado. Os sons dos negros no Brasil iluminam uma série de fatos culturais que estão na base daquilo que se denominaria "Música Popular Brasileira". Assim, as regiões brasileiras apresentam diferentes peculiaridades culturais e que serão apresentados neste mês de Agosto.
Para esta edição os músicos convidados são: Rogério Caetano - violão 7 cordas de aço, Milena Tibúrcio - voz e violão e Cacá Pereira - cavaquinho, violão e voz.
Em meio a pelejas de calango e ponteios de viola, utilizando um belo tapete-cenário tridimensional que representa o Reino de Jezebel, tecendo encantamento e diversão, Fabio Sombra e os artistas do Costurando Histórias contam uma história de amor e de bravura, renovando a tradição e resgatando o encanto dos grandes clássicos de literatura de cordel.
O ator, compositor e cantor Victor Seixas apresenta uma versão íntima do seu primeiro trabalho como músico, intitulada GESTO BRUTO.
"Gesto íntimo é Gesto Bruto, no miudinho do clássico voz e violão. @rafael.lorga foi a primeira pessoa que eu chamei pra construir esse gesto, nada mais justo que a versão síntese eu dividisse com ele, que dirige musicalmente tanto o show quanto o álbum,", conclui o artista.
O show Gesto íntimo, traz ao palco as canções, autorais e inéditas, do disco de mesmo nome. O disco é o primeiro trabalho do cantor e compositor Victor Seixas, artista que possui uma carreira consolidada no teatro como ator e diretor há mais de dez anos.
Voltado para um público eclético, como o próprio som, o show pretende reunir pessoas que tenham interesse pela nova música popular brasileira, um público atento à poesia das canções e, ao mesmo tempo, disposto a pulsar com o som. A temática das canções alcança principalmente o universo LGBTQIA+.
O som de Gesto íntimo é para pessoas de todas as idades, gêneros e classes que se encantam pelo poder da canção e por cantar junto. É impossível não sentir a força das letras e da poética que está implícita nas músicas de Victor. O disco Gesto Bruto consegue ser denso e solar ao mesmo tempo, traz à tona uma voz que precisa gritar e ser ouvida, mas que faz isso de forma sedutora e instigante. Dançar é inevitável.
A orquestra de Violões da AV Rio realiza mensalmente, a série “Saraus da Associação de Violão do Rio de Janeiro no Centro da Música Carioca Artur da Távola”, no qual o violão é a estrela principal. Aberto ao público, que também poderá tocar, o Sarau terá convidados especiais, mostrando o violão em suas diversas formas: o clássico, o flamenco, o contemporâneo, o violão no choro e no jazz. Para esta edição os convidados são: Illana Albuquerque, Tácio Prevatto e Erick do Carmo.
Illana Albuquerque
Iniciou seus estudos de música em 2005 na Escola de Música Villa-Lobos (RJ), finalizando-os em 2014. Em 2012, começou a ser orientada por pela violonista Maria Lúcia Ribeiro. Ingressou no Bacharelado em Violão da UNIRIO em 2018, integrando a classe de violão de Nicolas de Souza Barros. Em 2020 participou da 37ª Oficina de Música de Curitiba, onde foi orientada por Fábio Zanon e também regeu a Orquestra de Violões da Oficina. Já se apresentou em recitais no Rio de Janeiro, inclusive na Série “Violões da AV-Rio”(2022).
Tácio Prevatto
Começou a tocar violão aos 14 anos de idade, também aprendendo rudimentos musicais no Colégio Pedro II. Durante dois anos, foi bolsista do projeto "Fazendo Música no Percurso da História", participando de diversos concertos didáticos coordenados por Rebeca Vieira. Em 2017, ingressou no Curso Técnico da Escola de Música Villa-Lobos, onde estudou com Mara Lúcia Ribeiro. Participou de masterclasses com Turibio Santos, Thomas Patterson (EUA), Francisco Gil (MEX), Ximena Matamoros (CHI), Thiago Colombo e Fabio Zanon. Em 2018, ingressou na Orquestra de Violões da AV-Rio, realizando diversos recitais com este conjunto em importantes salas do Rio de Janeiro. No mesmo ano, ingressou no curso de Licenciatura em Música da UNIRIO, transferindo em seguida para o Bacharelado em Violão da instituição e estudando com Maria Haro; atualmente, integra a classe de Nicolas de Souza Barros. Foi semifinalista das edições IX e X do Concurso Nacional de Violão Fred Schneiter e finalista do II CNVV da AV-Rio, no qual conquistou o 4º lugar.
Erick do Carmo
Erick do Carmo é flautista desde 2015, quando iniciou seus estudos no ensino técnico em música do Colégio Pedro II. Ao longo de sua formação, teve aulas com importantes flautistas do Rio de Janeiro, como Sérgio Barrenechea, Helder Teixeira, Ana Paula Cruz, Celso Woltzenlogel e Odette Ernst Dias. Atualmente, cursa o Bacharelado em Flauta na UNIRIO, onde é orientado por Laura Rónai. Também estuda a flauta traversa barroca, integrando a Orquestra Barroca da Unirio (OBU). Já participou de masterclasses com renomados intérpretes do estilo barroco, como Rachel Brown (Inglaterra), Diana Baroni (Argentina) e Alexis Kossenko (França). Enquanto professor, atua na área de musicalização para crianças nos anos de educação básica.
Programa
Heitor Villa-Lobos (1887-1959) - Prelúdio 3
- Valsa-Choro / Mazurka-Choro
J. S. Bach (1685-1750) - Allemande BWV 995 (arr. N. S. Barros)
Alfonso Montes (1955) - Prelúdio de Adiós
J. K. Mertz (1806-1856) - Tarantelle
Illana Albuquerque: violão
Heitor Villa-Lobos - Prelúdio 5
Joaquin Rodrigo - Zapateado
(das; 3 Danças Espanholas)
Tacio Prevatto: violão de 7 cordas
C. G. Scheidler (c. 1752-1815) - Romanza e Allegro
(da: Sonata em Ré Maior)
Astor Piazzolla - Café 1930
- Bordel 1900
(da: História do Tango)
Duo Erick Silva: flauta / Tacio Prevatto: violão de 7 cordas
Um encontro de gerações e talentos que une o encantamento e a exuberância do piano do Maestro Peranzzetta, ao arrebatamento e impetuosidade do violão de Marcel Powell. A arte dos dois grandes instrumentistas imprime a esta já conhecida formação de duo dimensão nova e surpreendente, pois eles fogem dos sotaques já conhecidos e formulam uma sonoridade peculiar na qual estão contidos os sedimentos culturais do Brasil, retratados na diversidade de seus ritmos e gêneros musicais. Gilson e Marcel estão lançando o disco “Pro Tião” celebrando esse encontro e homenageando o grande violonista Sebastião Tapajós. No repertório composições de Baden Powell, Tom Jobim, Carlos Lyra, Ivan Lins, Sebastião Tapajós, Garoto, Valdir Azevedo , Peranzzetta e Marcel Powell
Um panorama da música de diversas regiões do país, isto é, a nossa diversidade musical além de ressaltar a obra dos nossos compositores Imortais. Apesar do processo de globalização, que busca a mundialização do espaço geográfico - tentando, através dos meios de comunicação, criar uma sociedade homogênea - os aspectos locais continuam fortemente presentes, e a música entre outras manifestações culturais. O Brasil, por apresentar uma grande dimensão territorial, possui uma vasta diversidade cultural.. Este trabalho inspirou-se na evolução da história brasileira, desde os rituais trazidos da África pelos escravos, mesmo proscritos que vão, gradualmente se transformando em ritmos, coreografias e cantos autônomos inicialmente cultivados pela população mestiça e, num segundo momento, dentro dos teatros e das casas dos brancos, já sob a forma de canções ou danças como a fofa, o lundu e o fado. Os sons dos negros no Brasil iluminam uma série de fatos culturais que estão na base daquilo que se denominaria "Música Popular Brasileira". Assim, as regiões brasileiras apresentam diferentes peculiaridades culturais e que serão apresentados neste mê de Agosto.
Para esta edição os músicos convidados são: Adriana Kelnner, Cecília Guimarães e Maria Helena de Andrade – pianos, com Direção Artística: Maria Helena de Andrade.
Um espetáculo interativo, com bonecos e musicalidade. Florzinha apresenta ao público a sua boneca Lilica, boneca fantoche de pernas bailantes, construída com suas próprias mãos. Com fantasia e a música encantada do Mago Miudinho, ela ganha vida e tudo é uma grande diversão!
Lilica interage com as crianças e baila ao som do clarinete mágico e do acordeon! E de seu baú surgem outros personagens encantados que lhe ajudam a contar as histórias e causam grande comoção!
O show Lelê Floresta e Dudu Godoi celebra a parceria de ambos compositores eternizada no disco Yamã de 2016. Além do repertório do disco, os músicos cantarão canções dos seus discos solos: o recém-lançado Corpo de Lelê Floresta e o disco Dudu Godoi de 2019.
Lelê Floresta é compositor, cantor e multi-instrumentista. Lançou em abril de 2022 o disco Corpo. Lançou no ano de 2016 o disco Yamã junto com Dudu Godoi. Foi membro da banda Tono, com a qual gravou dois álbuns: Auge em 2009, e Tono em 2010, fazendo diversos shows pelo Rio de Janeiro e São Paulo. Participou como flautista e guitarrista da banda Paideguará, com a qual lançou, em 2016, o álbum Altamirando. É guitarrista e diretor musical do projeto Ciência e Poesia produzindo o álbum Diversidade, lançado em 2019, e está gravando o álbum “Canções para o povo Munduruku” com músicas suas cantadas por diversos artistas (Cátia de França, Moreno Veloso, entre outros) a ser lançado em 2023. Atua como flautista e arranjador da Orquestra Pró Arte (OPA) desde 2017.
Lelê Floresta - Voz, guitarra e flauta transversa, Dudu Godoi - Violão e flauta, Cassius Thepperson - Bateria e Lars Hokerberg
Depois de vários anos como cantora, Eliza Pragana vem mostrar a versatilidade de suas composições autorais, cheias de referências da cultura Africana, e repletas de bom humor. O show marca O lançamento de seu EP Samba Orixá.
Eliza Pragana, atriz e cantora Há mais de 20 anos, fundou o Bloco Empolga às 9 , e participou de diversas bandas e grupos musicais. Hoje integra o grupo Flor do Samba
Acompanhada de Manoela Marinho - Violão, Leo Viana - Cavaquinho, Sergio Castanheira - Trombone, Thiago Kobe- Percussão e Jovi Joviniano – Percussão.
O casal Kay Lyra e Maurício Maestro, no show "Bossa Nova na Intimidade" trazem no repertório clássicos da Bossa Nova, como “Você e Eu”, “Minha Namorada”, “O Negócio é Amar”, “Águas de Março”, “Desafinado”, “Samba de Uma Nota Só”, “Lobo Bobo”, “Primavera”, “Marcha da Quarta Feira de Cinzas”, “Chega de Saudade”, “Mistérios” e muito mais.
Kay Lyra é cantora e compositora brasileira, filha da atriz e escritora Kate Lyra e do compositor bossa-novista Carlos Lyra. Iniciou sua carreira artística na Alemanha, onde aprendeu canto-lírico, além de participar de musicais e fazer parte de Jazz e Bossa Nova.
Maurício Maestro, é compositor de renome e fundador do Boca Livre, grupo vocal de grande sucesso desde os anos 80. Maurício é conhecido por seus arranjos vocais sofisticados, marcados por dissonâncias e revezamentos nos solos e, assina a direção musical e arranjos desse show.
Ao final do show, próximo ao Bis, Maurício Maestro costuma atender aos pedidos do público que sempre pede que ele cante antigos sucessos do grupo vocal Boca Livre e, assim sempre rola "Quem Tem a Viola", "Toada", "Se meu Jardim der flor" entre outras< dependendo sempre dos pedidos da plateia.
Um panorama da música de diversas regiões do país, isto é, a nossa diversidade musical além de ressaltar a obra dos nossos compositores Imortais. Apesar do processo de globalização, que busca a mundialização do espaço geográfico - tentando, através dos meios de comunicação, criar uma sociedade homogênea - os aspectos locais continuam fortemente presentes, e a música entre outras manifestações culturais. O Brasil, por apresentar uma grande dimensão territorial, possui uma vasta diversidade cultural.. Este trabalho inspirou-se na evolução da história brasileira, desde os rituais trazidos da África pelos escravos, mesmo proscritos que vão, gradualmente se transformando em ritmos, coreografias e cantos autônomos inicialmente cultivados pela população mestiça e, num segundo momento, dentro dos teatros e das casas dos brancos, já sob a forma de canções ou danças como a fofa, o lundu e o fado. Os sons dos negros no Brasil iluminam uma série de fatos culturais que estão na base daquilo que se denominaria "Música Popular Brasileira". Assim, as regiões brasileiras apresentam diferentes peculiaridades culturais e que serão apresentados neste mê de Agosto.
Para esta edição os músicos convidados são: Daniela Spielmann - sax e flauta, Alessandro Kramer - sanfona e Pedro Franco – Bandolim.
Sementeira é o show que traz a maior parte do repertório do primeiro álbum autoral de Marcela Velon, lançado em junho de 2021, após cinco anos de produção. Marcela reúne músicas compostas desde 2006, ano de sua primeira composição, Carta à Saudade - também gravada pelo Grupo água Viva (2012) e pelo João Ferraz Grupo (2009) - até a mais recente do disco, Cantilena de Airumã, composta em 2016. São 10 anos de composição que oferecem um panorama daquilo que move a cantautora; o cuidado com a Terra e seus povos, a justiça social, a cultura brasileira, a infância, a morte e o poder da vida; temas que se unem para celebrar a existência e uma cultura de paz. Caracterizadas por melodias marcantes e harmonias que remetem à produção mineira do Clube da Esquina, as canções de Marcela Velon trazem um lirismo muito pessoal e reflexivo. O álbum Sementeira é um convite a olhar para dentro, a se dar um tempo de escuta para um outro lado da vida.Parece ter demorado a chegar à público, mas nasceu num momento oportuno para ser ouvido.
"Se ninguém está a salvo de referências, que elas sejam as melhores". Assim disse o escritor Ruy Castro, resenhando o segundo disco de Moyseis Marques, "Fases de Coração", de 2009, onde "Subúrbio" naquele momento recente canção de Chico Buarque, do disco "Carioca" já fazia a cabeça de Moyseis, que a gravava sob a direção de Paulão 7 cordas e dialogava diretamente com "Cartas de Metrô", de sua autoria, uma das treze canções do álbum que lhe rendeu as primeiras duas indicações para o Prêmio da Música Brasileira. De lá pra cá, naturalmente a influência de Chico sobre Moyseis foi saltando aos olhos do público, que gostava de comparar seus timbres de voz (Moyseis não acha, mas há quem diga), sua maneira orgânica e sofisticada de compor, suas interpretações viscerais que dão vitalidade às canções de Chico e sua postura no palco, também ressaltada pelo pesquisador Ricardo Cravo Albim na resenha do disco "Pra Desengomar", de 2012, que lhe rendeu mais duas indicações para o ano seguinte, para o mesmo prêmio. Nem com um disco totalmente autoral a influência de Chico sobre Moyseis passou despercebida, e foi coroada pela presença do mestre num show intimista no bar Semente em 2015, onde Moyseis experimentava canções para seu quinto trabalho, o independente "Made in Brasil". Chico cantou com Moyseis "Aquela Mulher" (solo de Moyseis na pele do protagonista Max Overseas para a montagem de João Falcão da Ópera do Malandro e Injuriado, que Moyseis gravou no filme "Chico, um artista brasileiro" longa de Miguel Faria Júnior sobre vida e obra de Chico, que traz também "Mambembe", que acabou sendo a escolhida para integrar o filme e o disco da trilha sonora. Um show de Moyseis cantando Chico é mais que justo, coerente e oportuno, no melhor sentido da palavra. Para quem ainda não teve a chance de conferir aqui está uma belíssima oportunidade, Moyseis vem acompanhado do sofisticado piano de Antônio Guerra (que também toca acordeon), a bateria elegante de Gabriel Guenther, e com sua voz , seu violão, seu tamborim e seu carisma, pincela a extensa obra de Chico Buarque, gênio da raça que traz sambas, baiões, xotes, canções, valsas e até um blues para o roteiro. No repertório podemos encontrar "Paratodos", que Moyseis não abre mão em seus shows de forró, "Biscate" (com uma cantora convidada) e "Mil perdões", entre outras surpresas que o cantor e compositor prepara para esse show único e especial - um presente para os fãs cariocas, de Chico e de Moyseis.
Um panorama da música de diversas regiões do país, isto é, a nossa diversidade musical além de ressaltar a obra dos nossos compositores Imortais. Apesar do processo de globalização, que busca a mundialização do espaço geográfico - tentando, através dos meios de comunicação, criar uma sociedade homogênea - os aspectos locais continuam fortemente presentes, e a música entre outras manifestações culturais. O Brasil, por apresentar uma grande dimensão territorial, possui uma vasta diversidade cultural.. Este trabalho inspirou-se na evolução da história brasileira, desde os rituais trazidos da África pelos escravos, mesmo proscritos que vão, gradualmente se transformando em ritmos, coreografias e cantos autônomos inicialmente cultivados pela população mestiça e, num segundo momento, dentro dos teatros e das casas dos brancos, já sob a forma de canções ou danças como a fofa, o lundu e o fado. Os sons dos negros no Brasil iluminam uma série de fatos culturais que estão na base daquilo que se denominaria "Música Popular Brasileira". Assim, as regiões brasileiras apresentam diferentes peculiaridades culturais e que serão apresentados neste mê de Agosto.
Para esta edição os músicos convidados são: Daniela Spielmann - sax , Domingos Teixeira – violão, Silvério Pontes- trompete e Netinho Albuquerque – pandeiro