Programação da Semana

Programação Abril

 



O show “Mirante” marca o lançamento do primeiro EP do grupo, de mesmo nome. Traz a voz como protagonista, propondo uma abordagem cênica na interpretação das canções. Apresenta arranjos vocais complexos, interpretados por oito cantores multi-instrumentistas, que se revezam tocando baixo, violão, flauta e percussão, e um percussionista. Além de lançar as músicas autorais gravadas no EP Mirante, mergulha no repertório da MPB, dos clássicos, como Gonzaguinha e Djavan, aos novos talentos, como Renata Rosa e Frederico Demarca. Com uma visão contemplativa, o Consoantes busca refletir sobre a sociedade e sua conduta, incitando a empatia e o respeito. Almeja transformar de dentro para fora através do lúdico e do poético, falando deste tema eterno e universal: o amor.



Karina Duque Estrada acompanhada por sua banda formada por experientes músicos reconhecidos nacional e internacionalmente, apresentam um Tributo aos Carpenters, a banda americana que com seu estilo melódico vendeu mais de 90 milhões de álbuns e singles mundialmente, tornando-se ídolos no estilo “soft rock” e se incluindo entre os artistas mais representativos da década de 1970, quando bandas de rock pesado faziam muito sucesso, Richard e Karen produziram uma música suave e bem distinta que os alçou entre os artistas que mais venderam discos em todos os tempos. As lindas canções dos Carpenters, resgatam emoções, lembranças, sentimentos de uma época saudosa em que a música era pura poesia. A voz de anjo da Karen Carpenter, é revivida pela voz da cantora Karina Duque Estrada, que nos proporciona momentos únicos! Karina Duque Estrada/ voz Maestro Yan Guimarães/ teclado/piano Ronaldo Scampa/ flauta/gaita/voz Kiko Chavez/ guitarra/voz Alan James/ baixo Sergio Nacife/bateria.


O show é uma homenagem ao grande músico e compositor Pixinguinha que faz aniversário de 125 anos no dia Nacional do choro: 23/04. O repertório incluí clássicos icônicos do compositor: Lamentos e Carinhoso, ambas apresentadas em uma conversa afinada entre o Bandolim e o Violão.

Bandolinista e cavaquinhista, cursou Bacharelado em Bandolim na UFRJ e licenciatura em música. Atualmente é Mestrando em Música pela UFRJ (PROMUS). Em 2007 gravou o CD “Roda no Rio” com o grupo Água no Feijão e em 2009 atuou na gravação do CD “Meu Bandolim” de Marilynn Mair. Participou do I e II Encontro Internacional de Bandolim do Rio de Janeiro (Momento Rio Bandolim), e do II Encontro de Cordofones da UFRJ. Atuou em companhias de teatro se apresentando em lugares como: teatro Carlos Gomes, Teatro Trianon, Teatro Municipal de Niterói, entre outros. Lecionou como professor na Escola de Música Villa Lobos e na Escola Portátil de Música Atualmente é proprietário e professor da escola Mandala Casa das Artes, que atende crianças, jovens e adultos com aulas de música, teatro e dança.


Em uma arena, dois  mentirosos reúnem-se para um Festival, onde é proibido falar a verdade. Os personagens reviverão algumas histórias imaginadas e “mentidas” pelo povo, sob o olhar da Verdade (personagem), dando teatralidade aos contos tradicionais nacionais - contos reunidos e pesquisados pelo interior do Brasil, baseados na obra de Câmara Cascudo. O espetáculo dialoga com o povo sobre a sua cultura, seu folclore e sua crendice, recorrendo às raízes mais populares e tradicionais para falar de Brasil.


Lançamento do segundo álbum autoral de João Mario Macedo, "Nosso Mar", reunindo Choro, Baião, Valsa, Blues, Balada, Pop, com uma linha jazzística.

Músicos: João Mario Baixo acústico/baixo elétrico/voz, Aleska Chediak Violoncelo, Dudu Balthar violão/guitarra, João Braga teclado, Kleberson Caetano bateria e Fernando Trocado sax tenor / flauta


O cantor, instrumentista e compositor Gustavo Pereira apresenta o show “Margem”, que traz o trabalho registrado em seu primeiro álbum, de mesmo nome. As 8 canções gravadas são divididas claramente em 2 lados (4 em cada), fazendo do álbum um trabalho com duas sonoridades bastante distintas. O nome “Margem” trata esses dois lados como possibilidades coexistentes e totalmente conectadas à vivência e expressão do artista. Tendo 6 músicas compostas por Gustavo, sejam solo ou em parceria, o disco apresenta artistas de diferentes vivências e estilos musicais, como Luiza Sales, Mariana Jascalevich, Luís Barcelos, Gabriel Bruce e Pedro Guinu (também produtor), conta com um time de músicos de primeira linha na gravação, como Thiago da Serrinha, Julio Florindo, Miguel Freitas, Mateus Xavier e João Moreira, e traz uma canção da dupla de compositores Marcelo Fedrá e Renato Frazão, além de um samba de Vitor Gouveia. O show, no entanto, apresenta as canções do compositor como nasceram, e as que não são de sua autoria como ouvidas por ele pela primeira vez. O formato voz e violão, pontua ainda mais a possibilidade de tantas influências e sonoridades diferentes pertencerem ao mesmo trabalho de maneira harmônica e bem conceituada. O show apresenta em algumas das composições o tema que deu base a um dos lados do disco, que são os estudos iniciais do artista da Experiência Somática (Somatic Experiencing), abordagem terapêutica que trabalha visando a renegociação de traumas. Através das letras e da interação das melodias e arranjos, Gustavo expõe o tema do trauma de forma clara e conectada a experiências comuns a muita gente, gerando uma conexão com o ouvinte. “Margem” é um show de canções brasileiras, arranjadas de forma a considerar as possibilidades de instrumentista de Gustavo Pereira, e um convite a um mergulho leve e aconchegante em suas canções e em sua execução marcante.



A orquestra de Violões da AV Rio realiza mensalmente, a série “Saraus da Associação de Violão do Rio de Janeiro no Centro da Música Carioca Artur da Távola”, no qual o violão é a estrela principal. Neste período pandêmico tem sido realizado de forma online. O Sarau sempre traz convidados especiais, mostrando o violão em suas diversas formas: o clássico, o flamenco, o contemporâneo, o violão no choro e no jazz.

A convidada desta edição é Maria Luísa Tonácio , violonista formada pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) no bacharelado em Música, habilitação violão.

O convidado deste sarau é o violonista Bruno Figueiredo que possui ampla experiência no repertório do violão clássico, tendo realizado diversos concertos como solista e camerista no país, onde se destaca sua participação no Panorama Internacional do Violão como membro integrante da “Camerata de Violões do Conservatório Brasileiro de Música” e como solista na XV Bienal de Música Brasileira Contemporânea. Além da atividade de concertista também foi finalista em concursos de violão em âmbito nacional e internacional, conquistando o primeiro prêmio no 18o Sholin Guitar Competition (EUA - 1999).

Entre seus projetos, destacam-se a participação como continuísta nas Óperas Don Quixote nas Bodas de Comacho de Georg Philipp Telemann (RJ - 2011) e Dido e Eneas de Henry Purcell (REC - 2009), ambas dirigidas por Marcelo Fagerlande. Apresentou-se como músico convidado do conjunto Música Antiga da UFF e como continuísta da Camerata Quantz, grupo liderado por Laura Rónai. Explorou o repertório da canção acompanhada por alaúde e teorba em parceria com as cantoras Flávia Bonan (RJ) e Sônia Wegenast (RJ) e do cantor Fernando Moura (RJ).

Na atualidade, Bruno Figueiredo tem se dedicado exclusivamente ao violão clássico, aplicando ao violão toda a experiência adquirida na Música Antiga.

Programa:

Francesco Spinacino (1507)

Joan Ambrosio Dalza (1508)

Luis de Narváez (1490-1547)

Giovanni Girolamo Kapsperger (1580-651)

Fernando Sor (1778-1839)

Heitor Villa Lobos (1887-1959)

Baden Powell (1937-2000)

Radamés Gnattali (1906-1988)



O Centro da Música Carioca Artur da Távola abre suas portas para receber o Cartola de Noel, que se apresentará no dia 09 de Abril, Sábado, às 17 horas. Resgatar e dar continuidade ao samba em sua forma mais original, esta é a proposta do grupo, que se apresentará pela primeira vez no Theatro NET Rio. "O nome é um trocadilho com duas de nossas maiores referências", explica Fernando Fontes, cavaquinista e fundador do grupo. Conquistando fãs a cada apresentação, Cartola de Noel tem como admiradores artistas renomados que já fizeram participações em seus shows, a exemplo de Ney Matogrosso, Zezé Motta, Jorge Vercillo, entre outros. Para esse show, o grupo terá a honra de receber as cantoras Marion Duarte e Claudinha Sanhaço. “Será uma grande noite. Estamos muito animados em apresentar o nosso trabalho em um teatro de excelência, como o Centro da Música Carioca, dividindo o palco com a Marion Duarte e Claudinha Sanhaço, duas cantoras que temos muita admiração e respeito. Quem puder comparecer, ficará satisfeito com o Cartola de Noel”. - Conclui Fernando.




A Música Instrumental Popular Carioca, mais especificamente o Choro, teve grande parte do seu repertório transmitido entre as gerações através da tradição oral, onde os mestres deixam para os sucessores suas ideais, técnicas e repertório musical. Isto ocorre porque muitos destes mestres trazem consigo uma sabedoria empírica e desenvolvem sua própria linguagem ao fazer e interpretar suas músicas. No entanto alguns acabam esquecidos, seja por falta de espaço para divulgação ou ausência de registros de suas obras. Mestre Siqueira (1937) é uma dessas figuras lendárias do ambiente do Choro no Brasil. Intérprete e compositor, se destaca por imprimir personalidade em sua forma de compor e tocar o cavaquinho. Tem na sua trajetória passagens incríveis ao lado de personalidades da música como Pixinguinha, Cartola, Jamelão, Chico Buarque, dentre outros. Entretanto seu reconhecimento como artista/autor se deu apenas na terceira idade aos 75 anos, quando teve seu primeiro CD de músicas autorais gravado. Esta iniciativa foi liderada pelos músicos Pedro Cantalice e Wellington Monteiro, que passaram de admiradores a amigos e prosseguidores da obra do mestre. A partir de então Mestre e discípulos passaram a realizar shows e palestras por diversos lugares passando por alguns estados do Brasil e países como: Argentina, França, Portugal. Com mais de uma década de amizade e convivência, Pedro Cantalice traz de forma inédita um show com repertório formado apenas por músicas do Mestre Siqueira. Neste espetáculo, Cantalice faz homenagem a Siqueira e sugere um abraço musical na obra do mestre, trazendo algumas músicas inéditas e boas histórias de afeto vivenciadas entre ambos. Acompanhado por Wellington Monteiro (violão 7 cordas), Felipe Pedro (cavaquinho base) e Dizzy (pandeiro), Pedro Cantalice interpreta em seu cavaquinho uma variedade estilística nas músicas escolhidas para o programa: choro, samba, maxixe, Scottish, polca e jongo, tendo a participação especial do homenageado. Aos 84 anos de idade Mestre Siqueira não tem atuado na cena musical com frequência, por isso mais do que um show, “Homenagem ao Mestre Siqueira” é a continuidade da obra de um mestre da cultura popular, fazendo com que sua memória esteja sempre viva no ambiente do choro e da música instrumental brasileira. Viva Mestre Siqueira! Viva aos Mestres e Mestras da Cultura Popular Brasileira!


Flores D'água Contadoras de Histórias é espetáculo brincante que trata da importância da água com trava línguas, histórias, anedotas e canções populares.

Idealizado pela atriz Paulinha Cavalcanti e dirigido por Anderson Barreto, o espetáculo traz histórias das flores d’água – vitória régia, flor de lótus- entre outras da cultura oral. No palco Paulinha é acompanhada pelo músico Romulo Frazão - multi-instrumentista-que toca flauta transversal, banjo, cavaquinho e percussão.

Espetáculo de Teatro brincante que trata principalmente da importância da água e de todos os elementos da natureza. Reúne trava línguas, histórias de matriz indígena, anedotas e canções populares.

O cenário trás elementos da cultura ribeirinha como o balde e a bacia para lavar roupa, tecidos coloridos e a saia da atriz que se transformam nas personagens e objetos da narrativa.

Flores D’água Contadoras de Histórias prioriza a brincadeira e o encontro através de uma linguagem narrativa, corporal e musical para todas as idades sensibilizando

Flores D’água Contadoras de Histórias prioriza a brincadeira e o encontro através de uma linguagem narrativa, corporal e musical para todas as idades sensibilizando através da música, imagens visuais, divertindo e trazendo questionamentos sobre a relação da humanidade com a natureza.

Idealizado pela atriz Paulinha Cavalcanti e dirigido por Anderson Barreto, o espetáculo traz canções e cantigas populares que conduzem a cena, com humor, beleza e claro, histórias de flores d’água – vitória régia, flor de lótus- em integração direta com púbico.

No palco Paulinha é acompanhada pelo músico Romulo Frazão - multi-instrumentista-que toca flauta transversal, banjo, cavaquinho e percussão.

O público se envolve durante toda a apresentação participando de brincadeiras, trava-

línguas e canções brasileiras de Chiquinha Gonzaga, canções populares e composições próprias da atriz.





Osmar Milito desenhou esse show para prestar homenagem a alguns dos memoráveis compositores que levaram o nome da Tijuca por todo o Brasil, como Antônio Carlos Jobim, Ivan Lins, Gonzaguinha, Aldir Blanc, Braguinha, Lamartine Babo, Jorge Ben Jor. Entre tantos temas Milito escolheu alguns como Ana Luiza, Águas de Março, Daquilo que eu Sei, Começaria Tudo outra Vez, Explode Coração, Eu Sonhei que Tu Estavas Tão Linda, O Bêbado e a Equilibrista entre outros. Essas e outras canções tão conhecidas e aclamadas pelo público representam assim, um pouco da alma Tijucana!





Antonia Medeiros é cantora e compositora. Formou-se em bacharelado em canto pela Unirio em 2019. Em março de 2021, lançou seu primeiro álbum autoral de 7 faixas intitulado "Motriz". Em 2020, passou a se inscrever em concursos e festivais de música e, desde então, vem se destacando com suas composições. Em 2021, foi campeã do Festival Nacional de Música Popular de Barbacena, com sua canção “Mulher”. Em 2020, foi campeã do Festival Nacional de Música Online Antônia Meirelles na categoria composição com sua canção "Manias e Vias" e campeã brasileira do maior concurso de Karaokê mundial, o KWC (Karaoke World Campionship). Além disso, foi finalista do Festarcos (2021) com a canção “Incerteza” e do Canto dos Araçás (2021) com a canção “Pro Gui”. Integra os grupos vocais Ordinarius e Consoantes. Com o Ordinarius, lançou os álbuns “Paralelas” e “Bossa 20”, fez shows pelo Brasil e uma turnê internacional por 23 cidades do Japão em 2019. Integra também o duo Dois a Dois, com Guilherme Imia, com o qual lançou o EP “Quadros de Afeto” e diversos clipes.




O show tem como repertório CD de Augusto Martins e Cláudio Jorge, "Ismael Silva, uma escola de samba", cuja base é a obra desse mestre, no formato Vozes, violão e pandeiro, com informações sobre Ismael enunciadas pelo jornalista Hugo Sukman. A participação do jornalista Hugo Sukman irá contextualizar o significado de Ismael nos dias de hoje.

Apesar de sua importância e de ter influenciado uma legião de músicos e sambistas, Ismael não teve até os dias atuais um reconhecimento histórico a sua altura. "Ismael Silva: uma Escola de Samba" é uma colaboração para que um dia vejamos este processo revertido.

Os artistas têm também como meta contar a história do samba carioca, que tem em Ismael um de seus pilares, para as novas gerações.



A Orquestra de Flautas é o primeiro filho cultural da Casa do Choro. Foi criada pela maestrina Naomi Kumamoto pianista e flautista formada pela Universidade de Pedagogia de Osaka, mestre da EPM e na Casa do Choro. O repertório é composto basicamente por choros, tangos brasileiro, valsas e baião, de nomes como Ernesto Nazareth, Pixinguinha ,Altamiro Carrilho,Leandro Braga,Marcílio Lopes,Rodrigo Lessa e outros. A orquestra mostra arranjos tradicionais e peças modernizadas. Dependendo da música chega a ter 11 diferentes vozes, como na polca-tango "A Mulher do Bode". O repertório da OFCC, no entanto, uma obra aberta, está sempre em atualização.


Zé Pelintra tanto é um ‘malandro’ quanto uma entidade da religião Umbanda. Felizardo não é ator nem vendedor, é apenas um agente da felicidade pasqualina enviado por todas as forças positivas que há no planeta Terra, e segue de cidade em cidade promovendo a cura e a salvação dos malefícios desconhecidos

que influenciam nossos líderes a nos deixarem cada vez mais pobres. Nesta peça, ambos falam sobre suas vidas e suas escolhas, mas o grande mistério é como essas histórias se cruzam na encruzilhada da vida.



Patrick Angello e Trio, um encontro musical com amigos que compartilham ideias e inovações. Releituras de temas famosos da MPB, com muito sabor rítmico e harmônico. Um verdadeiro passeio ao Violão Brasieiro.

Patrick Angello é um artista natural do Rio de Janeiro, cuja inspiração e forte influência de grandes instrumentistas, nomes do quilate de Raphael Rabello, João Pernambuco, Dino 7 cordas, Walter Silva, Valdir Silva e outras personalidades da história da música do Brasil. Com responsabilidade técnica e melódica, vem seguindo sua trajetória acompanhando nomes importantes da música popular brasileira, como Elza Soares, Alaíde Costa, Altamiro Carrilho, Durval Ferreira, Ademilde Fonseca, Jamelão, Beth Carvalho, Fafá de Belém, entre outros. Julgado ao seu violão extremamente brasileiro e rítmico, Patrick tem sido convidado a levar sua música para além das fronteiras, tendo, nesses últimos anos, se apresentado em países europeus, pelo Oriente e América do Sul.


Bruno Lara- Tributo aos compositores do Jazz. Jazz N´Roll Bruno Lara e sua banda fazem um tributo especial aos grandes nomes do Jazz. De Miles Davis, João Donato, John Coltrane a Stevie Wonder, a apresentação conta com um setlist impecável, com os maiores nomes do Jazz mundial e suas diversas vertentes.


O Trio Samburá formado por Tâmara Terra (voz e triângulo), Leo Cortez (voz e zabumba) e Roberto Kauffmann (voz e sanfona) realiza lançamento do seu primeiro disco: "Forró a Lenha". O trio interpreta músicas do álbum e clássicos dos bailes de domingo na Rua do Rezende. O show contará com os músicos Loddo (baixo elétrico), Emerson Santana (percussão) e Caio Fernando (violão e cavaquinho) e participações especiais de artistas que colaboraram no disco.




São notórias as fontes de inspiração dos Beatles no início da carreira – os grupos vocais da Motown e o rock’n’roll – assim como são célebres, a partir do LP Rubber Soul, de 1965, as influências oriental e psicodélica e o impacto decisivo da genial produção dos cabeludos de Liverpool na quase totalidade dos artistas populares a partir do seu sucesso global. O tom confessional das letras de composições como In My Life, do LP citado, inaugura também uma tendência autobiográfica – e, quase por extensão, agridoce – já anunciada em obras anteriores como You’ve Got to Hide Your Love Away e Help, do disco homônimo, e mesmo faixas lançadas anteriormente como No Reply e I’m a Loser, do Beatles for Sale. O Beatersweet Project explora a intensa reverberação dessa tendência nos compositores populares de grande sucesso a partir de então, como Paul Simon, Joni Mitchell, Cat Stevens, Crosby, Stills & Nash, Carole King e James Taylor, esse último retratado pela revista Time numa célebre reportagem de capa em 1971 sob o título The New Rock: Bittersweet and Low. Indo além, o projeto identifica e transita na evidente – ainda que pouco visitada – via de mão dupla que se estabelece entre John, Paul e George e os artistas por eles influenciados, utilizando tanto mashups inéditos quanto interseções históricas como a de Something e Something In The Way She Moves, de James Taylor, compostas quase em parceria. Como bônus, o roteiro se permite ainda explorar influências dos demais compositores homenageados entre si, assim como ecos subsequentes – e mesmo atuais – da tendência bittersweet presente na virada dos anos 60 e 70, incluindo John Mayer e representantes brasileiros como Belchior, Aggeu Marques, Secos & Molhados, Milton Nascimento e Lô Borges.