Programação da Semana

Programação Novembro 2019




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SEMANA DE CÂMARA ARMANDO PRAZERES
Ingressos: inteira: R$ 10,00 / meia: R$ 5,00

A Orquestra Petrobras Sinfônica realiza a 3ª. edição da Semana de Câmara Armando Prazeres em homenagem ao grande Maestro, fundador desta Orquestra.
A programação, com grande diversidade instrumental, de repertório, fusão de estilos e gêneros, apresentará ao longo da semana um significativo panorama da música de câmara, principalmente com obras de compositores brasileiros, sendo um deles especialmente homenageado por seus 80 anos, o Maestro e Compositor Ricardo Tacuchian.
A grande novidade desta edição é a interação de jovens talentosos, integrantes da Academia Juvenil da Petrobras Sinfônica, participando deste projeto e sendo diretamente motivados pelos profissionais da OPES com reconhecida experiência camerística.

04/11, SEGUNDA-FEIRA, 14H

QUINTETO DE METAIS
Nelson Oliveira, trompete
Vinícius Lugon, trompete
Philip Doyle, trompa
João Luiz Areias, trombone
Fernando Zanetti, tuba

05/11, TERÇA-FEIRA, 14H


QUINTETO DE SOPROS
Murilo Barquette, flauta
Rodrigo Herculano, oboé
Igor Carvalho, clarineta
Paulo Andrade, fagote
Josué Soares, trompa

06/11, QUARTA-FEIRA, 19H

QUINTETO DE METAIS
Nelson Oliveira, trompete
Vinícius Lugon, trompete
Philip Doyle, trompa
João Luiz Areias, trombone
Fernando Zanetti, tuba

07/11, QUINTA-FEIRA, 14H

DUO BURAJIRU
Fernando Thebaldi, viola
Yuka Shimizu, piano


08/11, SEXTA-FEIRA, 14H
QUINTETO DE CLARINETAS DA OPES
Cristiano Alves
Igor Carvalho
Paulo Passos
Jonathan Ximenes
João Vitor Nascimento


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Participação de Cacá Nascimento e Grupo Renovo
Thadeu Soares começou a se interessar por música assistindo o seu seu pai regendo como maestro na Orquestra Sinfônica da Polícia Militar do Estado Do Rio de Janeiro ( PMERJ), O DNA falou mais alto e o menino aos 5 anos de idade, queria tocar bumbo. Thadeu Soares participou desde menino dos carnavais de rua do Rio de Janeiro também não poderia ser diferente, já que vindo de uma família que respirava música, o avô havia criado o famoso Bloco do Nogair que desfilava pelas ruas da Praça Seca, em Jacarepaguá na década de 40. No show Thadeu Soares canta Beth Carvalho, o artista promete uma grande homenagem à Madrinha do Samba. No repertório: “Camarim”, “Camarão que Dorme a Onda Leva”, “O show Tem que Continuar”, “Ô Isaura”, “Vou festejar”, “Coisinha do pai” entre outras. Atualmente Thadeu se prepara para o lançamento do seu primeiro EP ainda sem título definido. O cantor acaba de lançar o single Pagode no Trem,onde teve a participação inédita de Beth Carvalho.
 
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Em 1998 o Arranco de Varsóvia participou de uma grande homenagem ao mestre mangueirense no que seria seu aniversário de noventa anos. Imediatamente transformado em CD e lançado pela Dubas, “Samba de Cartola” foi escolhido como um dos dez melhores lançamentos de 1998 por críticos do Jornal “O Globo”. Cumprindo brilhante trajetória, “Samba de Cartola” se transformou em referência tanto para o mundo do samba como para o universo dos grupos vocais. O Arranco de Varsóvia volta a homenagear o genial brasileiro compositor e um dos fundadores da Estação Primeira de Mangueira Angenor de Oliveira, o Cartola. Expressão de destaque absoluto na era de ouro dos inventores da MPB, Cartola teve a sua obra magnífica interpretada por todos os grandes porta vozes da nossa canção como Araci de Almeida, Carmen Miranda, Francisco Alves, Mário Reis e Silvio Caldas na primeira fase dos anos trinta e depois, ja nos anos setenta, por Elis Regina, Beth Carvalho, Clara Nunes, Ney Matogrosso entre outros.


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O pianista Luiz Otávio é carioca e toca desde os 4 anos de idade, quando começou com as primeiras notas em um piano de brinquedo. Na adolescência descobriu a música instrumental e desde então resolveu se dedicar e aprender mais sobre bossa nova e jazz. Tem como influências iniciais os pianistas Cesar Camargo Mariano, Chick Corea, o cantor e instrumentista Ed Mota, o baixista Artur Maia, entre outros. Luiz Otávio também toca guitarra e contrabaixo elétrico, e procura sempre ouvir outros instrumentos para alimentar suas ideias e para a execução dos seus arranjos.
Participou de alguns programas de TV como Domingão do Faustão e Programa Especial, contando sua história e tocando. Fez parte da banda do programa Adnight na tv globo. Participou duas vezes do festival de músicos con capacidades especiales, (2011 e 2013), realizado na cidade de Córdoba, Argentina, organizado pelo Rotary Club La Cañada. Tocou com cantores consagrados da MPB Leny Andrade, e João Bosco. Luiz Otávio atua na cidade do Rio de Janeiro em shows e gravações, respaldado pelos grandes artistas e músicos da cena. Seu primeiro álbum instrumental chamado CASA DE AMIGO, foi gravado em 2015 no Rio de Janeiro.

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“Catucando História pra Cantar” traz a lenda “o baú de histórias” e presta sua homenagem no mês de novembro, o mês da consciência negra, ao povo africano, base e raiz da formação e cultura brasileira. Aqui, Ivone e Chay Torres, mãe e filha, revisitam a trajetória da vinda dos africanos para o Brasil “catucando” a memória com música autoral, cena e dança. Conta-se que havia um tempo em que as histórias estavam presas no baú de ouro do deus Nyame. Surge então, o sábio africano Ananse que parte numa grande aventura para cumprir provas que ninguém jamais conseguiu cumprir e resgatar as histórias de volta para o mundo. Deste baú, ao som de voz, violão e percussões, o duo navega entre passado e presente, sonhos e realidades, raízes e muita brasilidade.

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Cantor Compositor produtor e diretor musical já a mais de 40 anos no mercado musical, vencedor do primeiro samba de quadra produzido pela Light em 2009 conhecido como troféu Jamelão com final no Circo voador, diretor musical de Rogéria e Jani di Castro show na casa de espetáculo Imperator. Durante 7 anos participou do clube do samba onde cantou e acompanhou vários nomes de nossa Mpb entre Monaco, Nelson Sargento, Arlindo Cruz, Diogo Nogueira., Didu Nogueira e outros. Este será um show lembrando vários sucessos do saudoso Agepê, dentre eles “Moro onde não mora ninguém”, “Me Leva”, “Moça Criança”, músicas que marcaram muito a vida de todos os brasileiros. O show terá um sentido de musical onde o publico fará parte de espetáculo cantando os refrões conhecidos de suas canções com a participação especial do Ator Jorge Luis Geronimo que também é apresentador da escola de samba Mangueira. Será um show divertido e com muitas surpresas para os fans de Lucio Mariano e também de Agepê.


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Conhecida por sua voz forte e cheia de personalidade, Didi Assis canta desde seus 16 anos de idade. Carioca de nascença, Potiguar de coração, começou cantando em coral, e rapidamente estava cantando em barzinhos e em bandas de renome fazendo shows para grande público. O show Giramundo vem tecendo um mar de ritmos, navegando em diversas vertentes musicais e trazendo toda a influência nordestina que Didi Assis carrega em sua trajetória. A palavra Giramundo possui diversos significados, diversos caminhos a seguir, e toda sua pluralidade é evidenciado no CD lançado por Didi Assis. O disco traz compositores de toda parte do país, em diversas vertentes do samba como Samba de Breque, Partido Alto, Samba Enredo, Samba Romântico, além de suas influências musicais como maracatu, coco, ijexá e o forró. 



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Agenor de Oliveira é cantor, compositor, violonista, produtor musical do selo Olho do Tempo. Neste show, Agenor de Oliveira apresenta as composições inéditas do CD "Hoje o dia raiou mais cedo",em parceria com os poetas Mauro Santa Cecília e Rogério Batalha, além dos sambas compostos em parceria com Nelson Sargento e Delcio Carvalho . O disco e o show têm o samba como personagem principal e agrega elementos tradicionais, como o violão de 7 cordas, o bandolim e o cavaquinho.



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Uma das mais importantes orquestras de violões em atividade no Rio de Janeiro, a Orquestra de Violões da AV-Rio foi criada no início de 2009, como resultado de uma ideia amadurecida por alguns anos e realizada pela iniciativa do saudoso músico Júlio de Cepêda, com o entusiasmo de muitos dos que a compõem ainda hoje. Com o propósito de abrir espaço para a prática de conjunto (música de câmara) aos violonistas membros da “Associação de Violão do Rio” (AV-Rio), a orquestra vem ampliando seu trabalho e atualmente é constituída por doze componentes - contando com a direção musical do violonista Klaus Grunwald. Para esse evento o convidado é Vicente Paschoal. Vicente Paschoal é brasileiro, natural do Rio de Janeiro. Ainda bem jovem, começou a estudar violão por conta própria e, aos 15 anos, com o professor Antônio Guapiassú, deu seus primeiros passos no estudo da técnica e interpretação deste instrumento. Aos 18 anos, já tinha um significativo trabalho no campo da composição de canções, algumas delas tocadas, nos dias de hoje, por diferentes intérpretes da música brasileira. Mais tarde, decidiu se dedicar plenamente ao violão clássico. Orientado por Carlos Alberto de Carvalho - com quem estudou durante sete anos aperfeiçoando sua técnica - trabalhou um vasto repertório, atuando como solista nas principais salas de concerto do Brasil, e acumulando alguns prêmios em concursos Nacionais de violão, tais como o Souza Lima e o Musicalis. 


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A decolagem da carreira artística de sucesso de Jorge Antonio Carlos, o famoso Jorginho do Império, começou na pista, ou melhor, no palco de shows junto com Martinho da Vila, integrando o grupo de instrumentistas que acompanhava o cantor. Daí nasceu a profunda admiração entre ambos e Jorginho faz sempre questão de reverenciar seu ídolo. Este ano, Jorginho do Império completa 45 anos de carreiras e volta aos palcos para apresentar o show "Meu Samba", apresentando seus hits de sucesso e interpretando grandes nomes da música brasileira como: Cartola, Nelson Cavaquinho, João Nogueira e Martinho da Vila. Neste show o cantor volta ao palco para encantar o público e colocar todo mundo para sambar, acompanhado dos músicos: Hugo Chagas no Pandeiro, Jair do Cavaco no Cavaquinho, Beto da Vila na Percussão, Maicon no Violão e Fabinho Careca na Percussão. 


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A pianista e compositora Deborah Levy apresenta ao piano solo, releituras de bossas e sambas dos nossos maiores compositores, como Baden Powell, Tom Jobim, João Donato, Dorival Caymmi, entre outros. E ainda, algumas faixas de seu álbum “Apimentada”, o qual vem apresentando desde seu lançamento no ano passado, em diversos palcos, como o da Sala Cecília Meireles, Rio Montreux Jazz Festival e Instrumental Sesc Brasil.


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Com o formato de história encenada, a encantação de nosso contar infantil - As aventuras de Kekerê e Onã, é o local onde as histórias sobre a humanidade são recontadas por nossos Griôt´s mirins embarcados em aventuras ao encontro das histórias, músicas e brincadeiras guardadas pelo deus do céu. Afirmando a África como o ponto de origem dos diversos povos que foram "se espalhando" pelo mundo embasados pela lei 10.639/03 o trabalho procura desconstruir o imaginário negativo sobre o continente e afirmar identidades plurais , corroborando com a construção de um novo cenário social em que as diferenças individuais e coletivas sejam valorizadas ,  para tanto há a afirmação de valores humanos e éticos através das histórias e músicas que fazem parte do espetáculo. O elo com universo infantil é construído através da adaptação da linguagem utilizando técnicas de contação de histórias, circo, teatro, canto e dança e fantoches.


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Por ocasião do mês da consciência negra, a cantora faz um tributo aos compositores, Ataulfo Alves, Cartola, Lupicínio Rodrigues e Nelson Cavaquinho, num show que promete emocionar ao público. O show terá um formato bem intimista, Fhernanda será acompanhada pelo grande violonista, Luís Felipe de Lima, violão de 7 cordas, e pelo seu próprio violão. No repertório, pérolas, como “Meu Pequeno Miraí”, de Ataulfo Alves, “Cordas de Aço”, de Cartola, “Matriz e Filial”, de Lupicínio Rodrigues, “Folhas Secas”, de Nelson Cavaquinho, são algumas das canções, que ela vai cantar, dentre outras tantas lindezas da obra desses compositores extraordinários. A cantora, que vem de uma família de músicos, seus pais se conheceram num sarau na casa de Ary Barroso, cresceu ao som dessas canções, que tocam profundamente suas lembranças e a sua alma.




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A cantora holandesa, Femke Smit, acompanhada por Helbe Machado Trio, apresenta "Amstersamba" um show criado para pequena temporada da cantora no Brasil. No repertório teremos samba, samba jazz e mpb. Femke canta na roda de samba da Holanda em Amsterdã, levando nossa música para vários lugares do mundo. Helbe Machado, baterista brasileiro que acaba de voltar da Europa, de uma temporada de shows com alguns artistas! e deve voltar para mais shows em Dezembro, portanto esse show foi criado especialmente para essa data.



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O show contém músicas autorais dentre elas estão “Eu sou Luiz gama”, “Carolina Maria de Jesus ”, "A vida é como um soco de Ali”. Nesse show o artista se apresenta em quinteto acompanhado por baixo, percussões , bateria e sopro. Com arranjos especificamente trabalhados para o repertório, o show é um passeio por ritmos que traduzem nossa herança cultural e musical africana. 'Minha Resistência é Herança' aborda temas ricos em beleza e mensagem sobre nossas heranças e conta com algumas músicas já presentes em álbuns anteriores entre outras inéditas compostas espec ialmente para o show. Todas as composições se relacionam com a temática negra e com as suas causas , aumentando a força dessa voz pela resistência e buscando maior visibilidade para a valorização da nossa ri ca e vasta herança cultural afrobrasileira. 


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O grupo é formado pelos intérpretes Bruno Ribas e Sandra Portella, Álvaro Lúcio no violão sete cordas, Marcus do Cavaco no Cavaquinho, PC, Renata e Malcon na percussão. O Rio de Janeiro e o Brasil ganharam o que há de melhor em qualidade musical no gênero de sambas de enredos, o Clube do Samba Enredo, um grupo musical de primeira grandeza, que vai buscar nos baús das grandes escolas, os sambas de enredos antológicos e as marchinhas de carnaval que marcaram nossa história desde os idos de 1930, quando esse gênero do samba tomou conta dos carnavais carioca.


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Meu Canto Mestiço traz a cantora eliane frança e o violonista márcio mm meirelles com canções escolhidas para tratar desse tema tão caro a todos os brasileiros: nossa identidade miscigenada. Em repertório que inclui Antônio Nóbrega, Nei Lopes, Roque Ferreira entre outros, traz-se à tona um pouco do processo de encontro, sincretismo e mestiçagem tão característicos de nossa história e de nossa música, deixando explícita a força de nossas raízes afroameríndias. O show é dividido em dois atos. O primeiro traz composições e arranjos inéditos para violão solo de Márcio MM Meirelles que já apresenta sua mistura bem pessoal do erudito com o popular. No segundo, através da voz marcante de eliane frança, o público é convidado a passear por canções como “Canto das Três Raças”, “Cravo e Canela”, “Fado Tropical” e “Chegança”, que entremeadas por textos e trechos não só de nei lopes - como de outros escritores como mia couto e agualusa - tratam do tema de identidade, raça e cor de maneira fluida como quem escuta causos ao mesmo tempo em que é conduzido pela música.


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Os cantadores de histórias Jujuba e Ana criaram o grupo samba Lelê, para difundir o samba e suas vertentes de raízes negras. No espetáculo são tocadas cantigas tradicionais de brincadeira de roda em ritmo de samba, alguns clássicos sambas de roda, e canções de grandes compositores, como Pixinguinha, Noel Rosa, Cartola, Dorival Caymmi, que são abrangentes ao universo infantil.


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A roda Suburbanistas vai assentar no Centro de Referência da Música Carioca e cantar a alegria, o humor, e as mazelas do subúrbio carioca através da lindeza de seus compositores.Comandada por Bia Flor e Dorina a roda vai fazer a festa de Zumbi no Quintal do Arthur da Távola. E ainda vai receber ilustres convidados.

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Eleito pelo Prêmio de Música Brasileira um dos 3 Melhores Cantores Populares do Brasil, o cantor Eduardo Canto em 1999 passou a direcionar seu trabalho ao resgate da nossa música, o que já lhe rendeu a Medalha Pedro Ernesto, um CD e um DVD com Roberto Menescal e apresentações em Miami, Washington, Georgia e Nova York, passando por lugares consagrados como Morro da Urca, Canecão, Teatro Rival, Kennedy Center, Nublu, Sam Ash e Metropolitam Room. Para celebrar o Mês da Consciência Negra, Eduardo Canto leva ao palco algumas histórias e canções de artistas negros de todos os tempos, e composições que exaltam toda uma história. No roteiro Jamelão, Ataulfo Alves, Emilio Santiago, Dona Ivone Lara, Wilson Simonal e outros mais.


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Nascido e criado na Vila da Penha, subúrbio do Rio de Janeiro, Marcelinho Moreira traz de lá, e repassa para o mundo, mais um capítulo da história da cultura carioca que tem por trilha sonora o samba. Depois de iniciar profissionalmente na banda de Beth Carvalho, rapidamente alcança posição de destaque em inúmeras gravações e shows de vários artistas. Ao longo do tempo veio desenvolvendo sua voação de intérprete e compositor. Primeiramente como integrante do grupo Toque de Prima, com o qual gravou três Cds posteriormente, assumindo carreira solo ao lançar o disco “Marcelinho Pão e Vinho” em 2006 (MZA), produzido por Martinho da Vila. Lançou o seu segundo disco “Fé no Batuque” em 2013 (Sony Music). Em 2017 Marcelinho lançou o CD ao vivo “Canto do Batuqueiro (Sony Music), gravado no Teatro Rival. Um trabalho que mescla músicas de seus álbuns e novas composições, se mantendo fiel à sua escola, a do partido alto carioca reinventado por Martinho da Vila e continuado pela Geração Cacique de Ramos. Nele Marcelinho Moreira mostra a sua cara e reafirma de forma muito feliz sua fé. Fé no canto de um batuqueiro, que convida a todos para sambar e cantar com ele.


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Pioneiro na renovação do Choro surgiu em 1975 quando o Choro vivia uma época de profundo ostracismo, o conjunto Galo Preto marca de forma definitiva sua importância no nosso cenário musical pela coerência de não abrir mão das suas marcas registradas: a rara e belíssima sonoridade embalada pelo inconfundível balanço que tanto enriquecem a interpretação do seu originalíssimo repertório e a incessante preocupação com a renovação do “choro”, haja vista a quantidade de compositores que embora não se caracterizassem como chorões na percepção do grande público foram também assim valorizados e trazidos à tona pelas gravações do conjunto. Clarisse começou carreira no início dos anos 80, cantando em bailes e depois na noite carioca. Uma trajetória de vida sempre voltada para o canto, junto a conceituados compositores e intérpretes brasileiros registram a presença de Clarisse Grova na MPB, fazendo diferença, marcando sua forte personalidade, mas sem perder a ternura de sua interpretação pessoal. Hoje, como Professora de música na Escola de Música Villa Lobos e idealizadora da Oficina da Voz Clarisse Grova, também multiplica sua arte ensinando canto a novos talentos brasileiros e estrangeiros. 


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O Samba do Migrante nasceu para reunir os músicos estrangeiros que moram, ou estão de passagem no Rio de Janeiro. Motivados em aprofundar o conhecimento da música popular brasileira, o Rio conta com a presença de muitos migrantes que participam nas rodas de samba e choro da cidade. Durante o carnaval é fácil encontrar muitos deles, nas baterias das escolas de samba. São os migrantes do Século XXI. O Samba do Migrante leva ao palco um repertório que começa pelas composições de dois grandes nomes da música brasileira de origem italiana: Adoniran Barbosa e Dorival Caymmi. A escolha musical da banda continua sobre as notas de Toquinho, Vinícius de Moraes e Chico Buarque que com o “Samba de Orly” e "La voglia la pazzia" conectaram idealmente a Europa com o Brasil, além de representar a época do exílio na qual os músicos brasileiros tocavam na Europa. Apresenta ainda músicas da tradição popular italiana, como a tarantela, com um arranjo em estilo de choro, ao qual se junta um dos máximos compositores desse gênero: Jacob do Bandolim.Também chama a atenção do público para composições de sambistas estrangeiros que fizeram samba em língua portuguesa relatando a importância de não ter preconceitos no âmbito da música. O show do grupo termina na alegria com um partido alto que leva a brincadeira entre a língua portuguesa e inglesa: “Samba do Approach” de Zeca Baleiro. 


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No centro do palco e da roda estão personagens das savanas africanas que nos remetem e nos contam sobre os comportamentos humanos. Por que os mosquitos zunem nos ouvidos da gente? Por que as galinhas não podem mais voar? Por que os crocodilos não comem as galinhas? Rindo com os bichos apresentados pelos artistas em seus conflitos, dúvidas, dificuldades e desejos, somos convidados a mergulhar nas histórias de tradição oral que ventaram da África para as bandas de cá. São fábulas costuradas em cenários-tapetes que dão colorido e textura às musicalidades e narrativas que atravessam gerações, perpetuando riquezas e ensinamentos. 


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O projeto Samba Tem História, é um espetáculo literomusical que tem o objetivo apresentar fatos relevantes socioculturais, acontecimentos históricos, manifestações artísticas populares e homenagear personagens da literatura e da música brasileira, tendo o samba com a base que perpassa por toda narrativa. Neste espetáculo, Mulheres Negras Trabalhadeiras, como o próprio título revela, homenageamos mulheres negras que foram guerreiras em suas vidas cotidianas e em seus trabalhos artísticos. É um espetáculo que conta a trajetória de vida, desde suas infâncias, lutas pela sobrevivência, empoderamento feminino e a caminhada no mundo artístico. Neste espetáculo destacamos a Dona Ivone Lara, Clementina de Jesus e a escritora Carolina Maria de Jesus


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O samba é a praia das cantoras e compositoras cariocas Clarice Magalhães, Elisa Addor e Roberta Nistra, que em 2018 retomam a bem-sucedida parceria iniciada há seis anos. No show do trio há o que de melhor cada uma sabe fazer. Clarice, que também é pandeirista, desfila canções mais antigas, de Noel Rosa, Cartola, Nelson Cavaquinho. Elisa passeia por clássicos como os de Dona Ivone Lara e pela veia sambista de artistas da MPB, entre eles Chico Buarque e Djavan. Por sua vez, Roberta mostra, com seu cavaquinho, obras de Jorge Aragão e Zeca Pagodinho, entre outros compositores contemporâneos, e de bambas como Elton Medeiros. 


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Cantor, compositor, produtor. Um artista completo, com uma das mais belas e marcantes vozes da música brasileira atual. Com mais de 15 anos de carreira, uma participação ímpar na primeira edição do programa The Voice, que fez todos os jurados virarem a cadeira antes dos 15 segundos, OSócio inicia o segundo semestre fazendo parte da produtora Wegroup, com lançamento de novos hits, como “Eu e Você”, e seu primeiro EP com quatro músicas inéditas e participações de Ed Motta, Arlindinho e Nael. O cantor acaba de agitar o cenário musical com seu primeiro EP com quatro canções inéditas, ao seu melhor seu estilo romântico, com um show exclusivo que movimentou a zona sul carioca. O álbum marca, de forma especial, a carreira do cantor. Além disso, seus projetos já estão ganhando nova roupagem, estilo e repertório, como o ‘Baile d’OSócio’. Além de cantor, OSócio vem crescendo como produtor e compositor de trilhas sonoras para filmes e para teledramaturgia. Entre suas obras, estão a série “Mister Brau”, os filmes “SOS Mulheres ao Mar 1 e 2” e “Duas de Mim”; além de ter emplacado o tema principal recente novela das 21h “Segundo Sol”, com a música “Axé Pelo”, interpretada pelo ator Emílio Dantas, o Beto Falcão. 
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Osmar Milito, paulistano, renomado músico, intérprete, pianista e compositor brasileiro. Considerado um dos maiores pianistas de jazz e bossa nova de todos os tempos, conhecido internacionalmente. Iniciou sua carreira artística em 1964, acompanhando Sylvinha Telles, Leny Andrade, Nara Leão, Maria Bethânia, Vinícius de Morais, Gilberto Gil, Elis Regina, entre outros. Atualmente, Osmar Milito viaja pelo Brasil e Europa se apresentando com seus vários parceiros de música, que construiu ao longo dos 54 anos de sua trajetória profissional.
Cantora e atriz, Sanny possui um ouvido privilegiadíssimo, moldado pelo tempo que ouviu seu pai, o contrabaixista Luiz Alves, tocando com gente grande como Milton Nascimento, Chico Buarque, Luizinho Eça e João Donato.Seu timbre de voz, raro, com contornos perfeitos no grave e suavidade e afinação na região aguda, combina perfeitamente com seu tipo moreno, carioca, exuberante, de autêntica brasilidade.

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Joyce Cândido é cantora, pianista e bailarina. Formada em música pela Universidade Estadual de Londrina, após a graduação, morou 3 anos em Nova Yorque, onde estudou na Broadway e cantou em várias casas de show nova-iorquinas. Voltando ao Brasil, escolheu o Rio de Janeiro para morar e de lá, fazer a ponte com o mundo. Com 5discos lançados, já cantou e gravou como nomes como João Bosco, Elza Soares, Toquinho, Jorge Aragão, Diogo Nogueira, Marilia Pêra, Zezé Motta entre outros. Foi dirigida e já dividiu o palco com Bibi Ferreira, sua madrinha artística. Joyce foi premiada como melhor cantora brasileira nos Estados Unidos e embaixadora da música brasileira no Japão. Fez turnês por mais de 10 países, incluindo Portugal, França, Alemanha, Holanda, Hungria. É considerada uma das vozes mais relevantes da nova geração do samba e da MPB.


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