Programação Janeiro | 2022
A
cantora Karina Duque Estrada, dessa vez em formato trio, apresenta um
Tributo aos Carpenters, duo musical norte-americano composto pelos
irmãos Karen e Richard Carpenter. Com seu estilo melódico, eles
venderam mais de 90 milhões de álbuns e singles mundialmente,
tornando-se representantes do soft rock e se incluindo entre os
artistas mais representativos da década de 1970 quando bandas de
rock pesado faziam muito sucesso, Richard e Karen produziram uma
música suave e bem distinta que os alçou entre os artistas que mais
venderam discos em todos os tempos. Karina Duque Estrada, com seu
timbre de voz muito parecido com o da Karen Carpenter, acompanhada
pelo teclado de Alan James, e a flauta, gaita e voz de Ronaldo
Scampa, traz de volta a beleza e emoção dos grandes sucessos da
dupla que marcou época, como "Close To You", "Only
Yesterday", "Mr. Postman" e muitos outros!
A orquestra de Violões da AV Rio realiza mensalmente, a série “Saraus da Associação de Violão do Rio de Janeiro no Centro da Música Carioca Artur da Távola”, no qual o violão é a estrela principal. Neste período pandêmico tem sido realizado de forma online. O Sarau sempre traz convidados especiais, mostrando o violão em suas diversas formas: o clássico, o flamenco, o contemporâneo, o violão no choro e no jazz.
O convidado deste mês é o violonista Humberto Amorim, Doutor em Musicologia, Mestre em Práticas Interpretativas, possui ainda três graduações na área musical. Em 2014, tornou-se o primeiro brasileiro a receber bolsa integral da Fonds de Dotation Porosus para cursar o II Máster de Violão Clássico da Universidade de Alicante (ESP). Aos 27 anos, ingressou no corpo docente da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), instituição na qual leciona desde 2007. Publicou 02 livros pela Academia Brasileira de Música: Ricardo Tacuchian e o Violão (2014) e Heitor Villa-Lobos e o Violão (2009), este último esgotado e considerado pela crítica "a maior pesquisa já realizada sobre o assunto no Brasil" (Revista Violão Pro, 2009), "um estudo minucioso" (Revista Concerto, 2010) e "leitura obrigatória para quem quiser entender a obra do compositor para o instrumento" (Jornal da AV-Rio, 2010). Sua discografia inclui 01 Documentário-Musical (Céus de Rondônia/ FUNARTE-2012) e 01 DVD (Tacuchian por Humberto Amorim/ ABM-2015). Recebeu 07 premiações em concursos instrumentais e, dentre os editais nos quais foi laureado, destacam-se a Bolsa Interações Estéticas 2012 (FUNARTE) e a Bolsa de Pesquisador Residente da Fundação Biblioteca Nacional (PNAP-R 2015/FBN). Nos últimos anos, suas pesquisas geraram mais de 30 artigos revisados por pares e publicados em revistas científicas, com os resultados alcançando TV’s abertas, jornais e portais de grande circulação, como nos casos das descobertas de obras de Villa-Lobos e do Guitarrista Moderno (1857), o mais antigo periódico brasileiro dedicado exclusivamente ao violão.
PROGRAMA - TERRA NOSTRA: DOIS ITALIANOS NO BRASIL OITOCENTISTA
Bartolomeo Bortolazzi (1772-1846)
1. Valse
2. 6 Waltzes for the guitar
3. Prelúdio
4. Noturno
I – Andantino Moderato
II - Allegretto
5. Divertimento
I – Andante
II – Con piu moto
6. Divertimento for one or two guitars
I – Andantino Moderato
II – Allegretto
7. Variations for the Spanish guitar
8. Fandango
Antonio Castello
1. Contradança Francesa n. 1
2. Contradança Francesa n. 2
3. Contradança Francesa n. 3
Felipe Resnik e Maria Tereza Madeira -- EVENTO ADIADO --
Festival MIMO para crianças
Para celebrar o Dia de São Sebastião, Eduardo Canto trará para o jardim do Centro da Música Carioca Artur da Távola a sua Roda de Samba onde desfilará grandes sambas de todos os tempos, e composições que exaltam toda uma história. No roteiro Jamelão, Ataulfo Alves, Emilio Santiago, Dona Ivone Lara, Wilson Simonal e outros mais.
Eleito pelo Prêmio de Música Brasileira um dos 3 Melhores Cantores Populares do Brasil, o cantor Eduardo Canto em 1999 passou a direcionar seu trabalho ao resgate da nossa música, o que já lhe rendeu a Medalha Pedro Ernesto, um CD e um DVD com Roberto Menescal e apresentações em Miami, Washington, Georgia e Nova York, passando por lugares consagrados como Morro da Urca, Canecão, Teatro Rival, Kennedy Center, Nublu, Sam Ash e Metropolitam Room.
O septeto vocal e percussivo Ordinarius oferece um vasto repertório, utilizando a voz como instrumento principal e a percussão como sua perfeita combinação. Os arranjos originais e exclusivos são do maestro Augusto Ordine, diretor musical e fundador do grupo. Entre os compositores cantados pelo Ordinarius estão Ary Barroso, Antônio Carlos Jobim, Vinícius de Moraes, Rosa Passos, Joyce e outros essenciais artistas brasileiros. Os arranjos vocais são a cappella ou com o auxílio de violão, cavaquinho e instrumentos percussivos variados. Ritmos brasileiros como choro, baião, samba e ijexá são visitados pelo grupo, que é um representante moderna de uma cultura brasileira atemporal. Com o repertório do primeiro CD, considerado pelo site “O Embrulhador” como um dos melhores discos de música brasileira do ano de 2012, realizaram shows em diversos espaços no Brasil e na Europa.
O show do segundo CD, “Rio de Choro”, viajou dezenas de cidades brasileiras, além de ter sido apresentado nos festivais Auvernier Jazz Festival, na Suíça e Asunción a voces, no Paraguai, em 2017. Com o terceiro projeto, "Notável", uma homenagem a Carmen Miranda, o grupo realizou shows em diversos estados do Brasil, viajou para o festival "Alfredo de Saint Malo", no Panamá, em 2018, realizou turnê por 10 diferentes cidades dos EUA em 2019 e participou de dois festivais na França (“Choralies” e “Durance Luberon”), também em 2019. O ano terminou com uma turnê de 23 shows em diferentes cidades do Japão. Este projeto foi responsável pela indicação do grupo ao Prêmio da Música Brasileira como Melhor Grupo de MPB em 2018. Nos últimos anos, além dos shows frequentes, o grupo estreita sua relação com o público através das redes sociais, tendo como mote os projetos audiovisuais elaborados para circulação na internet. Contando apenas com o esforço dos integrantes do grupo e com colaborações e parcerias conquistadas ao longo dos anos, o trabalho do Ordinarius vem sendo realizado de forma a privilegiar a música e a cultura brasileira, conquistando um espaço de destaque independente da mídia tradicional.
Mauro Senise Quarteto - Mauro Senise toca Johnny Alf
A bossa nova – vamos combinar? – era uma turma superbacana de rapazes superliberais da classe média – até mulher entrava: Nara, Silvinha, Leny, Odete, Claudete – mas um mulato homossexual filho de empregada como Johnny Alf tinha tudo para se sentir, de certa forma, um penetra entrando sorrateiramente pela porta dos fundos do celebrado clube. Isso, porém. simplesmente não aconteceu. Johnny era um músico tão genial (Tom Jobim o chamava de Genialf ) que comandava o respeito de todos aqueles iniciantes que no final dos anos 1950 iriam revolucionar a MPB. Pianista, cantor e compositor de temas criativos e inovadores, ele foi, praticamente sozinho, o precursor daquele movimento coletivo que teria seu marco inicial na gravação de Chega de saudade, em 1958. Com seus acordes diferentes, intervalos arrojados, o envolvente ritmo sincopado e sua maneira de encaixar a letra na música, ou vice-versa, repetindo sílabas de um jeito nada ortodoxo, Johnny era já de uma modernidade absurda ainda no tempo do samba-canção.
Mauro Senise, nesta altura filosófica da vida e da carreira, é o senhor absoluto não só da técnica, mas também da alma do saxofone e da flauta. Johnny Alf pede flauta e ela parece ocupar até mais espaço no CD do que na contagem técnica das cinco faixas. O sax alto aparece soberano em seis faixas, o soprano se mostra a voz ideal para Sonhos e fantasias (arranjo de Cristóvão Bastos) e Olhos negros. É no alto, particularmente, que Mauro encontra o tratamento de timbre adequado para cada tema, usando o rico repertório de recursos da sua palheta, que vai das notas “sujas” do slap tonguing a um sopro límpido e fluente nas baladas. Desta vez ficou de fora o flautim, o chinesinho querido do Mauro: as músicas de Johnny passeiam mais pelo território dos médios e graves, não deixando muito espaço para os saltitantes agudos do piccolo.
Raquel é pianista e professora de piano. Bacharel em Música pela UNIRIO (2014), pós-graduada em Pedagogia do Piano pela Faculdade Santa Marcelina, SP (2017), Mestre em Música pelo Mestrado Profissional em Ensino das Práticas Musicais (PROEMUS) pela UNIRO (2018). Neste concerto, Raquel Paixão (piano), interpretará peças do repertório brasileiro de concerto para piano solo. Como os compositores Claudio Santoro, Villa Lobos, Lorenzo Fernandes, Francisco Mignone e destacando a obra do grande Tom Jobim que é o aniversariante da semana da realização do concerto.
Luciana Saldanha - ReConte Seu Universo
A atividade de contação de histórias tem a perspectiva de ampliar o protagonismo infantil negro, partindo da premissa de transformação por meio dos mitos Orixás femininos, com o objetivo de fortalecer a personalidade de crianças de todos os tempos, contra o preconceito, racismo e distorções sociais. Sobre a professora : Luciana Saldanha é educadora e professora com 23 anos de experiência em educação. Tem experiência com educação inclusiva e uma breve passagem pela escola Waldorf, "Quintal mágico'', em Paraty. O método Waldorf é uma abordagem pedagógica baseada na filosofia de ensino, do austríaco Rudolf Steiner, fundador da antroposofia, que tem como intuito, valorizar a ludicidade, as habilidades sociais, emocionais, cognitivas e espirituais no desenvolvimento humano. Em 2010, integrou o grupo de estudos imersivos do curso, “O Processo Criativo”, com o mestre em artes, Charles Watson, no Parque Lage. Lecionou na “LUARTE - A casa do Curumim”, em Padre Miguel no Rio de Janeiro, onde atuou de 2001 a 2005. Entre 2006 a 2012, lecionou na Escola Sá Pereira em Botafogo na educação infantil. Foi professora na Escola Casa da Mangueira em Botafogo de 2019 a 2021, atuando em turmas agrupadas no ensino fundamental. Foi colaboradora em oficinas e palestras, tais como “Contação de Histórias”, realizada na UniRio em 2008. Atuou como agente educadora, na “Brinquedoteca comunitária" pela associação Cairuçu, na Vila de Trindade, em Paraty, no Rio de Janeiro. Desde de 2014 é professora alfabetizadora no ensino fundamental do CEAT ( Centro Educacional Anísio Teixeira ) em Santa Teresa, no Rio de Janeiro.
Fátima imprime toda sua experiência e toque pessoal na interpretação dos grandes clássicos. Com 20 anos de carreira, ela se sai muito bem na arte de improvisar, o que faz toda a diferença em seu trabalho, onde mostra uma Bossa Nova, à sua maneira.
No repertório estão canções como ‘Bananeira’, de João Donato e Gilberto Gil; ‘Os Grilos’, de Marcos Valle; ‘Desafinado’, de Tom Jobim e Newton Mendonça, entre outras composições de Durval Ferreira, Vinícius, Baden Powell, Joyce, e muito mais.
Fátima Regina canta acompanhada pelo violonista Zé Netto, que também assina os arranjos e a direção musical. No baixo ela terá Rogério Fernandes e na bateria Flávio Santos.
O cantor Alcides Sodré apresenta o show "Leva-me contigo - Tributo a Agostinho dos Santos" onde interpreta a obra de um dos maiores intérpretes da musica popular brasiliera. Com direção Musical, violão e guitarra: de Fábio Negroni e participações especiais de Áurea Martins e João Senise o espetáculo promete muita emoção.
Quarteto do Rio - 4Rio apresenta o show “A Volta”
Depois de um ano e meio de recesso forçado pela situação sanitária mundial, o Quarteto do Rio retorna ao seu lugar preferido: o palco, cantando e tocando para o seu público. Nesse tempo de reclusão, para não ficar parado e não se afastar totalmente do seu público, o 4Rio se reinventou, produzindo vários vídeos, feitos em casa, veiculados na internet, que nos mantiveram em atividade e com ótima aceitação dos nossos seguidores. No Show A Volta, o 4Rio celebra o seu retorno presencial incluindo no repertório alguns desses arranjos veiculados na internet durante o recesso, além de clássicos de compositores consagrados que gostamos de cantar. Homenagem ao malandro (Chico Buarque) Chovendo na Roseira (Tom Jobim) Samba de Verão (Marcos e Paulo Sérgio Valle) Rio (Menescal e Boscoli) Bananeira (João Donato e Gilberto Gil) Samba de uma nota só (Tom Jobim e Newton Mendonça) Choro Bandido (Edu Lobo e Chico Buarque) Último desejo (Noel Rosa) Serrado (Djavan) Futuros Amantes (Chico Buarque) Vera Cruz (Milton Nascimento e Márcio Borges) A Volta (Menescal e Boscoli) Minha namorada (Carlos Lyra e Vinícius de Morares) Brejo da Cruz (Chico Buarque) O Morro não tem vez (Tom Jobim e Vinícius de Moraes) Cálice (Chico Buarque) Linha de passe (João Bosco e Aldir Blanc) Bye bye Brasil (Menescal e Chico Buarque) Arrastão (Edu Lobo e Capinan) Berimbau (Baden Powell e Vinícius de Moraes) Só danço samba (Tom Jobim e Vinícius de Moraes)
O Quarteto do Rio-4Rio é um dos principais grupos de bossa nova e MPB do Brasil. Finalista do Prêmio Brasil de Música em 2018 com o álbum "Mr. Bossa Nova", alia instrumental e voz com arranjos únicos. O seu estilo ímpar de cantar e tocar, desenvolvido com rigor técnico e musical, se soma à leveza típica carioca e traduz com novas experimentações e parcerias os clássicos da Bossa Nova e MPB. Fonte inspiradora, ícones como Roberto Menescal, Marcos Valle e João Bosco gravaram com o quarteto músicas memoráveis e atemporais, além de novas experiências em parcerias internacionais. Formado por Eloi Vicente, Neil Teixeira, Leandro Freixo e Hernane Castro, o quarteto, sempre se reinventando sem perder a essência, traz a forte influência da participação de Eloi, Neil e Hernane por muitos anos no inesquecível Os Cariocas. Em seus shows o 4Rio apresenta um repertório renovado e diversificado para todos os públicos que celebram e admiram a simplicidade sofisticada dos clássicos da bossa e da música brasileira.
Matheus Maciel lança seu primeiro disco chamado "Brevidades", inspirado na singeleza dos princípios básicos do amor. A produção mostra a sensibilidade do músico que apresenta seu álbum na íntegra e outras obras também de sua autoria.
A atividade de contação de histórias tem a perspectiva de ampliar o protagonismo infantil negro, partindo da premissa de transformação por meio dos mitos Orixás femininos, com o objetivo de fortalecer a personalidade de crianças de todos os tempos, contra o preconceito, racismo e distorções sociais. Sobre a professora : Luciana Saldanha é educadora e professora com 23 anos de experiência em educação. Tem experiência com educação inclusiva e uma breve passagem pela escola Waldorf, "Quintal mágico'', em Paraty. O método Waldorf é uma abordagem pedagógica baseada na filosofia de ensino, do austríaco Rudolf Steiner, fundador da antroposofia, que tem como intuito, valorizar a ludicidade, as habilidades sociais, emocionais, cognitivas e espirituais no desenvolvimento humano. Em 2010, integrou o grupo de estudos imersivos do curso, “O Processo Criativo”, com o mestre em artes, Charles Watson, no Parque Lage. Lecionou na “LUARTE - A casa do Curumim”, em Padre Miguel no Rio de Janeiro, onde atuou de 2001 a 2005. Entre 2006 a 2012, lecionou na Escola Sá Pereira em Botafogo na educação infantil. Foi professora na Escola Casa da Mangueira em Botafogo de 2019 a 2021, atuando em turmas agrupadas no ensino fundamental. Foi colaboradora em oficinas e palestras, tais como “Contação de Histórias”, realizada na UniRio em 2008. Atuou como agente educadora, na “Brinquedoteca comunitária" pela associação Cairuçu, na Vila de Trindade, em Paraty, no Rio de Janeiro. Desde de 2014 é professora alfabetizadora no ensino fundamental do CEAT ( Centro Educacional Anísio Teixeira ) em Santa Teresa, no Rio de Janeiro.